24 Março 2018
Vamos começar com os elogios. O último livro de Ross Douthat, To Change the Church: Pope Francis and the Future of Catholicism (ou "Para mudar a igreja: o papa Francisco e o futuro do catolicismo", em tradução livre), tem um estilo de escrita admirável e invejável, seu domínio da língua inglesa é exemplar, sua capacidade de transformar uma frase excepcional. E, como suas colunas, há uma lógica quase jurídica em sua escrita, ao ir do fato ao argumento e do argumento à tese. E, como toda boa escrita espiritual, Douthat não se segura: suas batalhas pessoais estão estampadas para todos verem.
O comentário é de Michael Sean Winters, colunista do National Catholic Reporter e pesquisador visitante do Instituto para Pesquisa em Políticas Públicas e Estudos Católicos da Universidade Católica da América, em Washington, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 21-03-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.
Mas venho sepultar Douthat, sem elogiá-lo. Seus fatos são sem sentido, seus argumentos são tendenciosos e sua tese é tão absurda que chega a ser chocante, absolutamente chocante, que ninguém mais no Simon & Schuster pensou em perguntar se o que ele escreve é completamente ou parcialmente perturbado. Eu estou inclinado a pensar no último advérbio.
To Change the Church: Pope Francis and the Future
of Catholicism
De Ross Douthat
256 páginas; Simon & Schuster; 2018
US$26,00
(Foto: Reprodução da Capa)
O que seria mais comum é que alguém que trabalha para um jornal seria capaz de distinguir fato de fantasia, de sentir algum senso de responsabilidade de autoria para ter uma história correta, farejar propaganda e insanidade. No caso do livro de Douthat, faltam esses atributos. Ao ler a cópia de avaliação, uma brochura sem nenhuma nota de rodapé, eu anotava nas margens: "Fonte?", "Como ele sabe disso?", "Não é assim que os bispos falam uns dos outros". Quando o livro de capa dura chegou com as notas de rodapé, percebi que eram poucas as fontes. Caso contrário, um parágrafo cheio de afirmações teria uma nota de rodapé apenas referenciando a última dessas afirmações. E entre as fontes estavam Life Site News, Catholic World Report, um ensaio de John Zmirak e artigos principalmente de Edward Pentin, Sandro Magister e John Allen. Se você não conhece essas "fontes", vá ver. Os três primeiros são lunáticos, e os três últimos são anti-Francisco em diferentes graus.
Muitas das passagens que eu questionei tinham que ver com o segundo dos dois sínodos dos bispos, sobre a família, em 2014 e 2015. Vale a pena examiná-los em detalhe porque os fatos são importantes e porque traem o acréscimo inútil de preconceito e ignorância que Douthat faz. Os procedimentos do sínodo eram confidenciais, e minhas fontes usuais eram escrupulosas ao não abordar o que aconteceu dentro do evento. Mas esta semana entrei em contato com três padres sinodais, dois dos Estados Unidos e um da América, e perguntei se iam comentar sobre as declarações de Douthat. Depois de cada uma das seguintes citações de Douthat, vou compartilhar o que esses bispos — que estavam na sala do sínodo — me disseram.
Na página 117, ele escreve:
Desta vez, falaram que o documento final seria votado, em vez de os bispos votarem parágrafo por parágrafo. Chegou a haver boatos de que este documento, como o relatório do sínodo anterior, já tinha sido escrito por colaboradores do Papa. Este boato parecia configurar um fato consumado. ...
Houve conversa? Havia boatos?
Um padre do sínodo respondeu: "a ideia de que as equipes de escrita receberam material antecipadamente é absurda. Não é verdade." Outro me disse: "eu não ouvi absolutamente nada a respeito, nem nos pequenos grupos nem quando os bispos se encontraram na sessão geral, nem mesmo nos coffee breaks. É uma fabricação daqueles que estavam à procura de formas de minar a credibilidade do Sínodo, colocando o processo em causa." Um terceiro acrescentou: "as diretrizes e procedimentos para a votação foram estabelecidos e distribuídos para todos os que participaram antes de o sínodo começar."
Na página 122, Douthat escreve:
Então não havia questão de nada como a proposta original de Kasper sendo levantada para votação. Em vez disso, os liberais mudaram de estratégia, voltando à ideia mais ampla de descentralização doutrinal, de uma opção "local" para igrejas e conferências episcopais, uma tolerância oficial à experimentação sem medo de sanção de Roma. O próprio pontífice parecia estar indo nesta direção num discurso de duas semanas antes do sínodo, em que falou sobre capacitar as conferências episcopais nacionais — órgãos criados depois do Concílio Vaticano II, que tinham certo prestígio, mas nenhuma autoridade dogmática — e falou da "necessidade de proceder em uma descentralização saudável". Mas aqui também os conservadores tiveram uma resposta negativa... Novamente com dificuldades a seguir adiante, os reformadores tentaram uma terceira abordagem: não um caminho formal à comunhão, nem uma descentralização da doutrina país a país, mas uma abordagem a cada pastor, caso a caso, o que distinguiria o fórum' externo' da doutrina da Igreja do fórum 'interno' em que sacerdotes lidavam com almas individuais.
Claro, a distinção entre os fóruns internos e externos é longa, e não era algo engendrado pelos liberais no sínodo. Mais importante é que esta conta não só parece excessivamente cética e política, mas também trata como partes sequenciais uma discussão que foi multifacetada do início ao fim, com diferentes ênfases que emergiam da natureza do diálogo, não de estratégias políticas.
Um padre do sínodo comentou: "Nunca houve qualquer discussão sobre 'planos de retirada'. A questão era como pode a Igreja pode trazer um melhor ministério para todas as famílias, percebendo os vários desafios singulares que alguns encaram e que eles às vezes se sentem alienados da igreja. os comentários de Douthat reduzem o trabalho do sínodo a política, quando foi profundamente pastoral. Dito de outra forma, os bispos não estavam pensando em si mesmos em termos de como dominar com uma determinada posição. Eles estavam pensando nas pessoas que fomos enviados para servir."
Outro padre do sínodo me disse: "Havia uma minoria pequena e expressiva de bispos cujas intervenções deram mais importância à doutrina do que à prática pastoral. Isso criou alguma tensão, mas os resultados da votação final, parágrafo por parágrafo, quase por unanimidade indicam que os padres sinodais favoreceram 'um equilíbrio saudável' (para citar uma expressão usada pelo Papa João Paulo II) entre doutrina e prática pastoral".
Na página 125, Douthat escreve:
O clima em Roma [no encerramento do sínodo] estava paranoico e tóxico; o clima entre a hierarquia era de desconfiança e frustração. "Se um conclave fosse realizado hoje, com sorte Francisco teria dez votos", disse uma fonte do Vaticano ao New York Times, antes do sínodo. Foi um exagero na época; no final daquele estranho outubro, não era.
Perguntei a um dos padres sinodais se a caracterização do Douthat do clima no encerramento do sínodo era correta. "Claro que não", respondeu. "Como ele explica que foi feita uma votação secreta sobre cada parágrafo e todos eles receberam pelo menos dois terços de apoio e a maioria recebeu aprovação quase unânime? O Papa foi aplaudido pelos bispos várias vezes. Essa conjectura sobre o fato de o Papa não ter total apoio dos bispos não tem base na verdade e é uma ilusão de uma minoria expressiva que não gosta do Papa". Um segundo padre sinodal, quando viu a citação, declarou simplesmente: "o clima era otimista".
Eu não posso recomendar a ninguém comprar esse livro, mas se comprar e tirar da seção de não ficção da livraria, pode pedir seu dinheiro de volta.
Quem me dera poder relatar que Douthat apenas teve uma fonte ruim para seus comentários sobre os sínodos, mas há erros factuais ao longo do livro. Na página 122, ele escreve sobre um discurso que o Papa Francisco fez no aniversário da criação do Sínodo dos Bispos, "no qual ele falou sobre capacitar conferências episcopais nacionais — órgãos criados depois do Concílio Vaticano II, que tinham certo prestígio, mas nenhuma autoridade dogmática. ..." Mas a Conferência dos Bispos dos EUA começou formalmente em 1917, não depois do Concílio Vaticano II. A conferência dos bispos da Inglaterra e do País de Gales, embora não tão antigas quanto a dos Estados Unidos, iniciou em 1958, ou seja, antes do Concílio Vaticano II. E, em 1867, a conferência de bispos alemães Fulda começou a se reunir, e foi reorganizada, mas inalterada em sua essência, após o Concílio Vaticano II. (Douthat também está equivocado sobre o fato de as conferências episcopais não terem nenhuma autoridade de ensino. Talvez ele ainda fosse protestante nos anos 80, quando a Conferência Episcopal dos Estados Unidos emitiu pastorais dogmáticas importantes sobre guerra, paz e a economia.).
Nas páginas 185-186, ele discute a decisão do papa de não renovar o mandato do cardeal Gerard Müller na Congregação para a Doutrina da Fé: "O motivo real, ou um deles, parecia ser que Francisco culpou [Müller] pela dubia, embora não fosse signatário — e, de fato, um dos telefonemas que Müller fez depois de ser demitido foi a um dos quatro cardeais da dubia, Joachim Meisner, o aposentado arcebispo de Colônia e amigo de longa data do líder da CDF [Congregação para a Doutrina da Fé] e Bento XVI". A nota de rodapé faz referência à ligação, mas não à razão por que Francisco demitiu Müller. Foi um dos maiores segredos de Roma que Müller não conseguiu gerenciar tudo sozinho, que as reuniões da CDF foram canceladas porque ele não tinha se preparado, que não eram apenas os casos de abuso sexual que estavam demorando demais na CDF. Foi por isso que Müller saiu.
Repetidamente errar os fatos e aparentemente confundir o Twitter de alguns conservadores extremistas com a realidade é apenas um dos pecados cardinais do livro de Douthat. A falta de aptidão analítica está relacionada, mas é um pecado diferente. Na página 51, sobre os jesuítas e a sua abordagem ao ministério, Douthat opina que: "Em território missionário, isso significa que os jesuítas muitas vezes abraçaram a chamada 'inculturação', uma remodelagem da mensagem cristã para se ajustar melhor com os hábitos e costumes pré-existentes e instintos teológicos de camponeses japoneses, autoridades chinesas, índios tupi-guarani do Paraguai. É claro que Douthat prefere ver "a mensagem cristã" como algo que transcende completamente a história, eterno e imutável, mas essas ideias vêm do que foi o primeira exemplo de inculturação da fé cristã, sua adoção de ideias da filosofia grega para explicar a si mesma. Essa inculturação foi ruim ou só é ruim quando os jesuítas é que fazem?
Na página 59, Douthat consegue falar mal de três papas: "se a agenda dos dois papas conservadores [João Paulo II e Bento XVI] pudesse ser resumida como 'retrair, restaurar e evangelizar', Bergoglio parecia mais impaciente com os dois primeiros, incerto de sua necessidade e focado quase exclusivamente no terceiro". João Paulo II e Bento XVI eram profundamente envolvidos na revolução teológica mais importante do século XX, a teologia do ressourcement, que informou o Vaticano II, levou à redescoberta das fontes, não uma contenção, e os sermões diários de Bergoglio refutam a ideia de que ele não está enraizado nas tradições da Igreja; ele está não para que essas tradições se tornem peças de museu, mas para que fiquem vivas.
Não contente em arrasar os papas, Douthat também comete uma calúnia contra o cardeal de Chicago Blase Cupich, na página 72: "era possível ler muitos sermões de Blase Cupich sem encontrar nada que deixasse um funcionário do Partido Democrata minimamente desconfortável". Ouvi vários sermões de bons cardeais, e sei que muitos funcionários do Partido Democrata que não gostam de seus pedidos para respeitar a vida, nem sua defesa de Amoris Laetitia com sua clara distinção entre relacionamentos gays e o matrimônio cristão; nem, francamente, há muitos democratas confortáveis com a articulação de Cupich do ensino tradicional católico de que o direito à propriedade privada é uma consequência da queda, e de que não se pode expressar o auto-interesse como uma virtude, e que "esta economia mata". Quem me dera mais democratas falassem como Cupich. Afirmar que não há diferença é burrice.
A falha analítica mais comum, no entanto, é a simplicidade binária de sua análise teológica. Comparando a luta de Douthat com os ricos, a tradição matizada de teologia sacramental e moral católica é como comparar um desenho ligando os traços feito por uma criança de 7 anos de idade com a coleção do Louvre. Não estou exagerando. Observe esta passagem, nas páginas 98 e 99, em que ele tenta abordar o ensino do Papa Francisco sobre matrimônio e família:
Um Papa contradizer seus antecessores tão notoriamente, para romper com uma tradição tão profundamente enraizada e recentemente reafirmada, deveria ser literalmente impossível — impedido pela natureza da infalibilidade papal, evitado pela ação do Espírito Santo, e inimaginável tendo em conta as premissas que os católicos conservadores trouxeram para estes debates. Com efeito, se um papa pode abençoar a comunhão de alguns adúlteros usando premissas explicitamente rejeitadas por seus predecessores imediatos, eu diria que os ortodoxos e os anglicanos estavam mais próximos da linha de chegada em sua visão de autoridade da Igreja do que os católicos — do qual o Papa pode ser um símbolo de unidade, mas, como a última palavra sobre fé e moral, sua autoridade tinha sido exagerada pelo menos em mil anos.
A nota que fiz na margem é "Como assim?". Se toda essa pretensão jogada no mar sobre tudo que a Igreja Católica já defendeu "há pelo menos mil anos" é na verdade o que Francisco está fazendo, como é que mais de dois terços dos bispos do sínodo, em votação secreta, votaram por um texto que Douthat acha tão horrível?
Ainda há esta passagem na página 130, na qual ele compara Amoris Laetitia com a encíclica de João Paulo II sobre a teologia moral, Veritatis Splendor:
Onde o polonês tinha repreendido a ética situacional, o papa argentino coleciona listas de fatores de atenuação que poderiam tornar um pecado mortal menos graves. Onde João Paulo II insistiu que, mesmo em circunstâncias difíceis, nunca é impossível seguir a lei moral, Francisco discutiu todas as formas em que questões familiares e psicológicas e as exigências da vida moderna podem fazer a lei moral parecer muito difícil de compreender ou de obedecer total e imediatamente.
Que grosseria e estupidez! E míope! Estas são as reflexões de um homem que tem ouvido alguns teólogos e canonistas chatos que pensam que Francisco está flertando com a heresia, que confundem a teologia sacramental e moral, que não sabem nada sobre as várias maneiras de a doutrina da igreja dizer o que é e o que não é um matrimônio válido mudou ao longo dos anos, e que não sabem dizer por que a oposição a Francisco é tão expressiva e aparentemente bem organizada aqui nos Estados Unidos, mas não em outros lugares. Será que existe algum tipo de americano católico, seja agente político ou CEO, para quem é importante manter normas sexuais conservadoras como a pedra fundamental da identidade católica em vez de, digamos, o compromisso com os pobres? Aqui na NCR nós temos avaliado as ligações entre grandes doadores conservadores e organizações que apoiam o tipo de catolicismo sectário que Douthat venera, primeiro neste artigo de Tom Roberts e, nesta semana, uma série da Fellowship of Catholic University Students (FOCUS), de Heidi Schlumpf. A visão de mundo de Douthat se alinha à dos grupos ideológicos bem financiados.
A cegueira de Douthat poderia ser amenizada se ele realmente tivesse consultado o que religiosos cultos e atentos têm a dizer. O cardeal Donald Wuerl participou de ambos os sínodos. Ele escreveu uma série de posts sobre Amoris Laetitia explicando o texto de forma a rebentar com a simplicidade binária apresentada por Douthat. Em um deles, o cardeal escreveu:
Para alguns, as questões são muito claras. A doutrina é lúcida, o direito canônico é exato e, portanto, a responsabilidade do sacerdote é aplicar a lei. Para outros, a doutrina da Igreja é mais ampla. A antiga doutrina recebida inclui o reconhecimento da condição da pessoa, a capacidade de o indivíduo entender os regulamentos da lei, a necessidade de alcance pastoral e a inviolabilidade da consciência individual, mesmo quando é equivocada.
Ou seja, Douthat não está errado ao afirmar que a Igreja sempre ensinou que o matrimônio sacramental é indissolúvel. Mas sim no fato de que essa instrução não é exaustiva, como a declaração do cardeal deixa clara. Outros ensinamentos, morais e sacramentais, afetam o ministério da Igreja, e, ao longo da nossa história, ela tem se adaptado a esse ministério e refinado seu ensino — como Douthat lista — para tornar o Evangelho mais compreensível, ágil, verdadeiro a mesmo. Ele acha que pode congelar tudo por volta do ano de 1993, como se Veritatis Splendor fosse a última e única palavra sobre doutrina que importasse.
Há uma passagem final que combina afirmações infundadas e incorretas com análise tendenciosa, finalizada com uma comparação grotesca. Na página 200, Douthat compara o Papa Francisco a Donald Trump:
A comparação de Trump é preocupante, claro. Muitos dos admiradores de Francisco o consideram anti-Trump e em alguns pontos ideológicos ele é — populista de esquerda e não da direita, defensor dos direitos dos migrantes que descarta falar de um confronto com o Islã, universalista e quase pacifista em vez de nacionalista, e assim por diante. Mas imagens espelhadas se assemelham entre si mesmo quando as características são inversas, e, como governante da Igreja, no contexto da doutrina católica existente, da disciplina e das normas, o papa tem sido muito mais parecido com Trump do que imaginava a maioria dos cardeais que o elegeu. Com Francisco, Roma é como Washington no governo Trump — um lugar paranoico e agitado, cheio de agitação e incerteza. Os adversários de Francisco, como os de Trump, sentem que estão resistindo a um líder anormal, um homem que não respeita as regras que deveriam reger sua administração. Enquanto isso, para seus apoiadores, assim como muitos apoiadores de Trump, todos esses descontentamentos são vindicação, prova de que ele está trazendo a mudança necessária para fazer o catolicismo grande novamente.
Não, Sr. Douthat, o Santo Padre não é um boçal, narcisista misógino com pouca instrução e capacidade de concentração. O Santo Padre não insulta gratuitamente os migrantes e refugiados pobres e desesperados. O Santo Padre não se deleita em seu poder ou enfeita os edifícios que possui com seu próprio nome. Roma não é "um lugar paranoico e agitado” só porque os amigos de Douthat estão paranoicos. Não há nenhuma "incerteza", exceto para os poucos que imaginavam um cenário em que o Concílio Vaticano II fosse retirado pouco a pouco até retornarmos todos para a época de ouro que foi a década de 50. Isto é um disparate sem sentido, que leva a uma comparação que é, como digo, grotesca.
Eu não posso recomendar a ninguém comprar esse livro, mas se comprar e tirar da seção de não ficção da livraria, pode pedir seu dinheiro de volta. Douthat deveria escrever romances. Os editores do New York Times deveriam perguntar por que continuam dando a um homem capaz de tal prosa desonesta seus imóveis de primeira qualidade. Deixem ele ficar com seus amigos no Life Site News e Catholic World Report, onde esse tipo de besteira é normal. Talvez ele seja o próximo editor do The Wanderer. Ele fez um desserviço não só àqueles que procuram entender a Igreja Católica, mas também àqueles entre nós que trabalham duro para descobrir a verdadeira notícia, que baseiam a análise em fatos, não ficções, e que desconfiam quando nossas teses são desequilibradas. Resumindo, um desserviço ao jornalismo. Este livro é uma desgraça.
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Livro sobre Francisco de Douthat é jornalismo inadequado e pobre em suas fontes - Instituto Humanitas Unisinos - IHU