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Testamento biológico. Religiosa "não quer viver como vegetal"

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19 Novembro 2008

Irmã Ildefonsa tem 74 anos, consagrou-se aos 17 e desde então nunca deixou de se dedicar aos outros, aos mais necessitados: durante 25 anos, tomou conta dos pacientes do [hospital] Don Orione e viveu em contato com o sofrimento mais profundo. Ontem, irmã Ildefonsa, conhecida por todos como Ilda, recebeu em Gênova, na Itália, um prêmio como “Donna Fuori dal Coro”[1] e manteve a fé no seu caráter. “Pedi aos meus superiores – revela – que eu pudesse fazer meu testamento biológico [2]. Foi um pedido verbal, não o coloquei por escrito, estou esperando”.

A reportagem é de Erika Dellacasa, publicada no jornal Corriere della Sera, 18-11-2008. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Irmã Ilda respeita a obediência e com serenidade repete “estou dentro da Igreja”, mas, com humildade, coloca-se um problema: “Não quero ser reduzida como um vegetal. Se esse for o meu destino, gostaria que me deixassem ir embora em paz. Li que o papa João Paulo II também teria dito, chegado o seu momento, ‘deixem-me ir’”. “Esse pedido não me agrada”, disse brevemente o cardeal de Gênova, Angelo Bagnasco, ontem à tarde, “em todo o caso – acrescentou, referindo-se ao testamento biológico e ao caso de Eluana Englaro, do qual havia recém falado para reforçar as posições da Igreja – não acredito que se trate de um pedido nessa perspectiva”.

Irmã Ilda não é a única, em sua ordem, que refletiu sobre o fim da vida e que quis colocar por escrito as próprias vontades: “Somos em quatro irmãs. Perguntamos se podemos fazer o testamento biológico para rejeitar qualquer tipo de obstinação terapêutica [ou distanásia, prolongamento artificial da vida de um paciente]”. A decisão, como anunciou ontem o jornal Il Secolo XIX, foi tomada há pouco tempo: “Aconteceu o seguinte – conta Irmã Ilda –. Uma irmã ficou mal e desmaiou no chão do quintal, tivera um infarto. A ambulância chegou, e a irmã foi logo entubada no mesmo local e depois levada ao Galliera”. O hospital Galliera de Gênova é de uma fundação presidida por estatuto do bispo da cidade, hoje dom Bagnasco.

“A irmã permaneceu entubada, ligada às máquinas por quase três meses”, continua irmã Ilda, “e eu sofri muito vendo-a naquele estado. Depois, uma noite me chamaram, ela tinha uma febre muito alta e morreu. Eu pensei: não quero ser ligada às máquinas, não quero que o fim seja assim. Por que prolongar o sofrimento para si e para os outros?”.

Irmã Ilda viu tanto sofrimento, acompanhou muitas pessoas em sua “última viagem” e fala com grande sinceridade: “Perdi há pouco tempo o meu único irmão. Eu o acompanhei no hospital, e, juntos, rezamos umas tantas vezes o terço. Sofria e me confiava: estou cansado, chega. Rezei para que o Senhor abrisse os seus braços e o acolhesse consigo. Diz-se que os últimos dias de sofrimento podem aproximar a Deus e ser uma benção, mas eu não sei se levam verdadeiramente à salvação ou à perdição. Até a ciência, a medicina, podem se equivocar. É melhor que a Providência faça o seu caminho”. Essa pequena irmã de caráter intrépido tem confiança na Igreja: “Ela está a caminho, como todos nós, na escuridão e com lampejos de luz: mas a luz sempre chega. Precisa-se de tempo. Estive entre as primeiras a fazer uma ação em cartório para poder doar os órgãos. Então, para o testamento biológico, vou esperar”.

Irmã Ildefonsa que esclarecer o seu pensamento: “Eu acredito firmemente na vida. Desde o primeiro momento da concepção. No Don Orione, auxiliei crianças sem nenhuma faculdade mental, sem membros, e às vezes algum visitante dizia: mas para quem serve uma vida assim? Eu respondia: serve para ti, para que tu possas te perguntar o que tu podes fazer por eles”.

Notas:

1.“Una Donna Fuori dal Coro” é um prêmio internacional entregue a mulheres que contribuíram, com seu trabalho e compromisso, com o desenvolvimento de valores sociais positivos. O evento é organizado por Terziario Donna, uma associação nacional de mulheres empreendedoras.

2. Testamento biológico são disposições de uma pessoa sobre o que deseja que seja feito ou não, em caso de se achar em perigo de vida e não poder manifestar, naquele momento, seu desejo.


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