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Chile. Previsões apontam segundo turno difícil

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20 Novembro 2017

Os primeiros dados da contagem e das projeções da mídia chilena colocavam Sebastián Piñera como vencedor do primeiro turno das eleições chilenas, mas com muito menos margem do que o previsto, o que abre espaço para um segundo turno muito apertado em 17 de dezembro. A notícia foi divulgada pela esquerda, e o candidato de situação, Alejandro Guillier, via com surpresa esse bom resultado do grupo de esquerda Frente Ampla, com Beatriz Sánchez, ameaçar sua liderança. Essa seria uma reviravolta imprevista e uma derrota para o partido de Michelle Bachelet, a atual presidenta.

A reportagem é de Carlos E. Cué, publicada por El País, 19-11-2017.

Piñera, que esperava alcançar 45% dos votos, estava ficando muito abaixo dos 40%, com 36%, o que o prejudica no segundo turno. O golpe vinha sobretudo do bom resultado do direitista José Antonio Kast, um ultraconservador que defende o legado de Pinochet, e se posicionava em 8%. Mas a soma de ambos fica muito longe dos 51% de que Piñera necessita para ser presidente, então terá de angariar votos em outros setores. A diferença entre Piñera e Guiller, que as pesquisas colocavam acima de 20 pontos, estava em 14.

As sondagens das últimas semanas colocaram Guillier muito abaixo de Piñera, quase com a metade dos votos, mas claramente acima da candidata de esquerda, e por isso o resultado apontado pelas pesquisas e os primeiros dados da contagem foram uma surpresa total, já que ela estava muito próxima, com menos de três pontos.

O resultado representa uma derrota para a política tradicional chilena e em particular para um dos partidos com mais tradição, a Democracia Cristã, que decidiu pela primeira vez concorrer sozinha com sua candidata, Carolina Goic, e teve um péssimo resultado, abaixo de 6%, disputando por muito pouco o quinto lugar com o esquerdista Marco Enríquez Ominami.

É difícil que Piñera consiga incorporar esses votos da Democracia Cristã que sempre estiveram distantes da direita. Essa queda dos partidos tradicionais tinha consequências práticas imediatas. Na renovação do Parlamento, estavam ficando de fora de suas cadeiras personalidades históricas como Isabel Allende, presidenta do Partido Socialista, e muitos dirigentes tradicionais democratas-cristãos.

A possibilidade de não ser Guillier mas Sánchez quem passaria para o segundo turno com Piñera, que surgiu no início da contagem, representava uma verdadeira derrota para a centro-esquerda que dominou a política chilena desde a chegada da democracia e que chegou ao Governo com Bachelet há quatro anos com um apoio maciço de 62%. Sánchez venceu Guillier na seção de Santiago na qual a própria Bachelet votou, um símbolo. Se Guillier conseguir se impor e passar ao segundo turno, como apontava a contagem definitiva, apesar da pequena margem, se verá obrigado a fazer um discurso mais de esquerda para atrair esses votos da Frente Ampla.

A votação teve alguns incidentes maiores do que os previstos no tranquilo Chile, ainda que nenhum tenha sido grave, e o dia transcorreu calmo em meio a um sol de primavera que animou a participação. Um grupo de cerca de vinte membros das organizações Juventude Rebelde e Ofensiva Secundária tomaram durante um tempo a sede central da campanha de Piñera no bairro de Las Condes, em Santiago, e foram retirados pela política. Carregavam cartazes que diziam “por um Chile rebelde e popular não basta votar”. Em La Araucanía, lugar onde se multiplicam os conflitos com os mapuches, o povo original dessa região, houve dois ônibus para transportar votantes incendiados, sem vítimas. Os atentados foram atribuídos a grupos mapuches.

Mas apesar dessas tensões, que ficaram rapidamente esquecidas diante da calma do dia eleitoral, a chave política era o combate à baixa participação. Nas eleições presidenciais de 2013, 51% votaram, um número que deixa o Chile entre os países em que a participação mais caiu. Desta vez, com um eleitorado muito descontente, o grande objetivo da esquerda era ficar o mais perto possível desse número. Mas tudo indica que ficaram longe, em torno de 47%.

“É importante que as pessoas assistam, que exerçam seu direito à cidadania, e que votem por quem sintam que representa o que querem para o Chile”, afirmou a presidenta Michelle Bachelet. A baixa participação favorece a centro-direita, por isso a equipe de Guillier se animava com as primeiras impressões que lhes faziam pensar em uma abstenção menor do que a esperada. “Tivemos boas notícias da participação. Foi praticamente o dobro em relação à eleição municipal passada —de 2016. A ida aos locais foi importante. As pessoas estão votando em todo o Chile”, afirmava Osvaldo Correa, chefe de campanha de Guillier. O candidato, que votou em Antofagasta, no norte do país, afirmou que “o voto é a chave de toda democracia em todos os países do mundo e é a essência do sistema democrático”.

Descontentes com Bachelet

A participação está caindo no Chile desde 1993, pouco depois da recuperação da democracia, mas foi em 2012 que as cifras de abstenção dispararam, quando o voto passou de obrigatório a voluntário. Nas eleições municipais de 2016 às quais Correa se referia, participaram apenas 36% dos eleitores habilitados.

Segundo todos os analistas, Piñera deveria ser o mais beneficiado pela baixa participação, já que são os eleitores de centro-esquerda que parecem mais decepcionados e dispostos a não ir às urnas depois de quatro anos de Governo Bachelet. Além disso, é nos setores populares onde menos se vota. No entanto, apesar da baixa participação, os dados não foram os esperados pelo ex-presidente e o segundo turno não será um passeio.

A presidenta se mostrou confiante de que com o tempo sua importância será reconhecida e sobretudo que uma provável guinada política não poderá arrasar todas as suas reformas. “Será o Parlamento e os cidadãos que vão defender esse legado. Os cidadãos me agradecem todo dia pelas reformas que fizemos em educação, saúde, direitos civis”, defendeu-se. O resultado eleitoral que os primeiros dados não pareciam dar as costas a essa gestão, mas exatamente o contrário.

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