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O arcebispo da Tunísia: cárceres e mal-estar são terreno fértil para o Estado Islâmico

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27 Outubro 2017

Com a palavra dom Ilario Antoniazzi: os “foreign fighters”? Existe o risco de que eles realizem suas doutrinações. A origem dos problemas não está na Tunísia, mas nos países de onde vêm os migrantes.

A entrevista é de Domenico Agasso Jr., publicada por Vatican Insider, 26-10-2017. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

Dom Ilario Antoniazzi, arcebispo da Tunísia, qual é a opinião do senhor sobre a colisão que se verificou entre os dias 07 e 08 de outubro entre um barco com 70 migrantes e um navio da marinha militar da Tunísia, que provocou dezenas de mortes?

A morte dos migrantes é sempre um drama. São pessoas que fogem da miséria, de guerras... e buscam uma vida melhor. Elas acreditam que encontrarão na Europa o paraíso terrestre. O incidente no mar com a marinha tunisiana impressionou muito porque a rota para a Itália quase não existia mais. Foi um retorno à triste realidade do passado.

Qual o papel da Tunísia neste momento? Como se está organizado após o fechamento da fronteira líbia?

Nós pensávamos que o fechamento da fronteira com a Líbia já não tinha tanta influência sobre a vida da Tunísia, que é o país mais seguro do Magrebe. Mas não se pode fechar o deserto ou o mar; além disso, para as pessoas desesperadas que se encontram nos campos de refugiados clandestinos na Líbia, a única salvação é "arriscar a vida" para chegar à Tunísia, o que significa o fim do pesadelo líbio. Portanto, agora a Tunísia está enfrentando um novo desafio, porque uma nova rota para a Itália está se abrindo, e temos a impressão de que está apenas nos seus primórdios. Estamos voltando à época de Lampedusa e das primeiras galeras do mar: antes chegavam à Tunísia para ir à Líbia; agora fogem da Líbia e voltam daqui, porque sabem que, com os acordos atuais, é difícil ir para a Itália.

De onde partem os migrantes? Em que condições eles enfrentam a viagem?

Eles partem principalmente das costas entre Sfax e Sousse. A área está cheia de pequenos portos de pescadores. Os migrantes podem encontrar subsistência e aproveitar as embarcações dos pescadores que, com facilidade, chegam às costas italianas. Basta formar um grupo, ter dinheiro para pagar e arriscar-se para partir rumo ao "paraíso terrestre" italiano. Esse foi o caso da embarcação que afundou perto de Sousse.

Como se poderia impedir essas viagens?

A Tunísia faz o possível. Mas penso que a questão principal é outra.

Qual?

Explico-a com um exemplo. Se a casa está inundada, é inútil perguntar o que fazer para se livrar da água: as tubulações foram danificadas em outro lugar. A Tunísia, portanto, suporta as consequências das "tubulações" que foram quebradas em outros lugares. A causa e, portanto, a solução, não estão aqui, mas nos respectivos países de origem daqueles que migram desesperadamente. Se os problemas não forem resolvidos na sua origem, sempre haverá migrantes?

Nessas dramáticas viagens existe o perigo de infiltrações terroristas?

O risco existe. Mas devemos notar que os criminosos dos atentados na Europa frequentemente tinham a nacionalidade do lugar. As possibilidades de infiltração terrorista são muitas, especialmente na Líbia, nosso primeiro vizinho, ou de lugares de onde os criminosos fogem para escapar da justiça. Depois se refugiam na Tunísia e, na sequência, procuram a "liberdade" na Itália ou na Europa.

Após a prisão do tunisiano Anis Hannadi, irmão do responsável pelo atentado de Marselha, e tendo em conta que a Tunísia é um país com um grande número de “foreign fighters” na Síria, o que você acha da situação? O que o senhor pensa sobre a relação entre o cárcere e a radicalização?

Não há como negar que a Tunísia, apesar do fato de que é o país que contribuiu com o maior número de combatentes para o "altar do martírio", continua sendo o país mais estável e seguro do Magrebe, e (permita-me dizer) mais seguro que vários países europeus. Existe uma boa vigilância por parte dos serviços de inteligência da Tunísia. Além disso, como em todos os lugares, a prisão não é a melhor escola para ensinar valores.

Em que sentido?

A Estado Islâmico sabe que as pessoas mais frágeis são os necessitados, os desempregados, as pessoas com problemas familiares e, assim, prometem quantias de dinheiro para elas ou para suas famílias. O Estado islâmico sabe muito bem que o vazio espiritual dos nossos jovens deve ser preenchido, e eles o fazem muito bem, oferecendo falsos valores religiosos e espirituais e um paraíso fruto do martírio, de uma luta para defender a religião contra os "incrédulos". Portanto, a prisão é, obviamente, um "terreno fértil" com essas situações de mal-estar. Ao mesmo tempo, pelos mesmos motivos, nunca me surpreendi que os jovens europeus que têm tudo do ponto de vista material, adotem as ideias Estado Islâmico e combatam do lado deles.

Mas, voltando aos “foreign fighters”, existe o perigo de serem doutrinados nas prisões?

Os “foreign fighters” não saem das prisões com a mesma facilidade que os outros, mas a questão é: eles saem melhores da prisão ou mais doutrinados? Basta ver que na Europa muitos se tornaram mais radicais nas prisões.

O que o senhor pensa do recente "perdão" do presidente da Tunísia, Beji Caid Essebi, que abriu as portas das prisões para aqueles que cumpriram a pena por roubo ou venda de drogas?

Nós nos perguntamos se essas pessoas ainda estão aqui ou se partiram para a Itália. São pessoas que já cumpriram sua pena. Mas devemos nos perguntar em que condições essas pessoas saíram da prisão.

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