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Após a conversão. As decepções de Newman

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23 Agosto 2017

Após a conversão à Igreja Católica em 1845, John Henry Newman encontrou a paz do coração e, após alguns meses de preparação no Colégio da Propaganda Fide, em Roma, foi ordenado padre. Nesse período, conheceu o Oratório de São Filipe Neri, decidiu se tornar um oratoriano e fundar, juntamente com alguns amigos, um oratório na Inglaterra. Ele tinha finalmente encontrado a Igreja de Cristo e a própria vocação. Mas, apesar dessa alegria, Newman acabaria sofrendo ao longo seguintes dos anos uma prova atrás a outra e uma decepção atrás da outra. Muitos duvidaram de sua integridade pessoal, porque foram incapazes de compreender como um homem tão inteligente pudesse ter deixado a Igreja da Inglaterra, para se juntar a um pequeno grupo de católicos, relegados às margens e abertamente desprezados pela sociedade inglesa da época. Newman foi considerado um traidor pelos anglicanos, um homem desequilibrado que se associara a uma comunidade ligada à causa do anticristo. Inclusive pelo lado católico sofreu quase duas décadas de incompreensão, desconfiança, suspeita e até mesmo calúnia.

A reportagem é de Hermann Geissler, publicada por L'Osservatore Romano, 19-08-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Nas comunidades do Oratório, fundadas por Newman em Maryvale e, mais tarde, em Birmingham, logo se manifestaram graves conflitos que causaram grande sofrimento para sua alma sensível. Newman, de fato, não podia aceitar o estilo, que ele considerava fundamentalista, de Frederick William Faber, responsável pelos noviços. Depois de um curto período, Faber emigrou para Londres com vários de seus companheiros, onde fundou um segundo oratória.

Essa separação não constitui uma verdadeira ruptura entre Newman e o grupo de Faber, mas foi a fonte de muitos mal-entendidos e conflitos.

Em 1851, Newman foi chamado pelos bispos irlandeses para fundar uma universidade católica em Dublin. Para o antigo tutor do Oriel College, aquela representava uma oportunidade maravilhosa e inesperada para colocar em prática o seu gênio no ambiente universitário. Empenhou-se na obra com grande zelo e muitos sacrifícios, preparou uma série de discursos, mais tarde publicados sob o título de Ideia de universidades, e foi nomeado o primeiro reitor.

De acordo com o pensamento de Newman, a Universidade Católica deveria fornecer ferramentas culturais para formar pessoas capazes de se integrar na sociedade e assumir papéis de destaque. Mas os seus pontos de vista não foram compartilhados pelos bispos irlandeses, que preferiam uma universidade de orientação mais defensiva, antiprotestante e clerical. Depois de muitas decepções, em 1858, Newman percebeu que seu projeto havia fracassado e teve que renunciar ao cargo de reitor.

Nesse mesmo ano, Newman foi instado pelos bispos ingleses para executar outra tarefa, difícil, mas fascinante. Uma nova tradução da Bíblia. Enquanto estava se preparando para a tarefa, recrutando colaboradores e redigindo pessoalmente um prefácio, chegou ao seu conhecimento que os bispos norte-americanos também estavam preparando uma versão da Escritura e que, portanto, os bispos ingleses não estavam mais interessados no projeto.

Em 1859, Newman, após ter se aconselhado com seu bispo, aceitou o cargo de diretor do "Rambler", uma revista que tinha tentado abordar problemas da atualidade, mas havia sido mal orientada pelo diretor anterior.

Newman considerou esta como uma oportunidade para granjear um lugar de destaque ao pensamento católico, que ainda não tinha tido oportunidade de se expressar com um estilo equilibrado e generoso. Desfrutando de grande prestígio intelectual, Newman poderia oferecer à Igreja de seu país um fórum para o diálogo entre fé e ciência, entre Igreja e sociedade. Em 1859, publicou dois artigos sobre o papel dos leigos na Igreja, afirmando, com sólida argumentação histórica, que eles tinham o direito de expressar o consentimento da própria fé em questões doutrinárias.

Após esses artigos, que são de uma ortodoxia inquestionável, vários bispos o denunciaram com veemência e o obrigaram, através de seu bispo, a renunciar da direção do "Rambler".

Esses artigos também foram objeto de denúncia em Roma. Uma nota com explicações adequadas jamais chegou a Propaganda Fide e, durante vários anos, Newman foi suspeito de heresia. Alguns prelados da fração ultramontana também apresentaram Newman como não confiável. A esse respeito ficou famosa a frase de monsenhor George Talbot que definiu Newman como "o homem mais perigoso de toda a Inglaterra".

Todas essas suspeitas não tinham o mínimo fundamento, mas foram o resultado de intrigas e calúnias. Somente após a publicação da Apologia pro vita sua, em 1864, o nome de Newman foi reabilitado.

Mas como Newman conseguiu suportar tais sofrimentos? Uma mulher simples de Birmingham disse, em 1862: "Newman foi muito persuasivo na catequese sobre a cruz. Pobre padre, ele sabe muito como falar sobre estar na cruz". Ele aceitou todas as provas com um espírito de penitência e paciência, e certa vez afirmou: "Eu não estou surpreso pelas provas, é o nosso destino". Ele acrescentou: "Toda a minha vida eu preguei sobre sofrer pela verdade; agora é a minha vez".

Newman jamais tentou justificar-se, deixava a sua causa nas mãos de Deus: "Acredito que o tempo é o supremo remédio e o vingador de todo o mal no mundo que prospera. Se formos pacientes, Deus opera em nosso favor. Opera em favor daqueles que não trabalham para si mesmos".

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