• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O jesuíta desaparecido 4 anos atrás na noite de Raqqua. Foi morto imediatamente ou ainda é prisioneiro do EI?

Padre Paolo | Foto: Patrick Garety e Olivia Crellin | Wikimedia Commons

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

28 Julho 2017

As pistas da investigação e o suspense de uma reunião - "Sonhem uma Síria livre", essas são as últimas palavras do padre Paolo Dall 'Oglio. Os últimos vestígios do padre Paolo Dall 'Oglio perdem-se em Raqqa, poucos minutos depois das 22:37h do dia 28 de Julho, quatro anos atrás.

A reportagem é de Francesca Caferri, publicada por Repubblica, 27-07-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Naquela noite, o jesuíta de 59 anos, havia escolhido falar novamente, embora soubesse que sobre ele pairava a dupla ameaça do islamismo radical e do regime de Bashar Al Assad, que o havia colocado na lista negra desde que o sacerdote havia denunciado suas atrocidades. "Em Raqqa acalenta-se um sonho. E se Deus quiser, será o início da liberdade em toda a Síria” ele disse em seu árabe perfeito para centenas de estudantes que o haviam acolhido. Mais ainda: “Continuem a estudar: precisamos garantir que a nova Síria livre seja muito culta". Quando a manifestação se dissolveu, o padre Paolo despediu-se e descartou o convite para deixar a cidade. "Nós dissemos a ele que era perigoso. Mas ele estava determinado: respondeu que queria encontrar Al Baghdadi. Já tinha ido ao quartel general do Estado Islâmico do Iraque e da Síria duas ou três vezes e não o tinham deixado entrar. Ele queria tentar novamente. Despediu-se e seguiu o seu caminho".

Quatro anos mais tarde, aquela despedida ainda assombra Abdelaziz Al Hamza: "Falou para a gente que caso não voltasse, deveríamos esperar três dias antes de dar o alarme. Nós seguimos suas instruções. Ainda hoje me pergunto se não erramos ao não avisar imediatamente seu desaparecimento. E em deixá-lo ir".

Al Hamza, na época um estudante, é uma das últimas pessoas a ter visto padre Paolo vivo: como muitos na Raqqa conhecia bem o padre, que dedicava a vida para uma Síria aberta a todas as crenças. Ele tinha chegado à cidade para negociar a libertação de alguns cristãos sequestrados. "Foi recebido com muito carinho. Muitas pessoas abriram suas casas para ele, era convidado para ficar com eles. Todos lhe queriam bem". O amor das pessoas não foi suficiente para salvar Dall' Oglio. Desde aquela noite não há mais nenhuma notícia sobre o religioso.

Sobre seu paradeiro circularam as mais disparatadas hipóteses: que foi imediatamente morto por um soldado saudita, irritado com a sua insistência em ser recebido pelo líder; que foi feito prisioneiro e deixado para morrer de fome; que ainda está vivo e guardado como valiosa moeda de troca; ou que foi eliminado pelos serviços secretos sírios.

"A verdade é que não sabemos nada. Nenhuma suposição jamais encontrou a mínima confirmação real", explica o professor Gianni Piccinelli, um dos amigos mais próximos de Dall 'Oglio. A mesma incerteza domina os ambientes investigativos: nesses últimos anos, as notícias de um acordo para a restituição do corpo se misturam com aquelas de um encontro na fronteira entre a Turquia e a Síria para mostrar o prisioneiro aos responsáveis pelas negociações. Mas nenhuma encontrou alguma evidência concreta. O único fato real continua sendo o desaparecimento. E a falta de uma reivindicação.

O que é certo é que naquelas semanas de incerteza, em que Al Baghdadi assumia o controle daquela que se tornaria a sua capital na Síria e o regime estava em dificuldade, a voz do padre Paolo contra toda tentativa de distorcer a natureza da revolução era desconfortável. "Ele era determinado e resoluto no apoio à revolução que exigia uma democratização da Síria. Isso incomodava muitas pessoas", sintetiza o cardeal Mario Zenari, núncio do Vaticano em Damasco.

Nesse momento, enquanto em Raqqa inicia-se uma batalha que promete libertá-la, há muitos que esperam que a evolução dos eventos ajude a desvendar o mistério. Mas Al Hamza, que se tornou um dos fundadores do Raqqa has been slaughtered silently, o site que nos últimos anos tem constantemente informado sobre o que está acontecendo na cidade, é cético: "Por meses ouvimos rumores de uma prisão para os presos mais importantes na represa de Tabqa, a oeste da cidade. Mas quando passou ao controle curdo, não conseguimos encontrar qualquer vestígio". Nesse ponto, se o religioso ainda estivesse vivo, cogitam os especialistas em assuntos sírios, o único lugar onde resta procurar seria Deir Ez Zor, a região oriental da Síria, onde se refugiaram os combatentes em fuga de Aleppo. Hipótese que confirmaria a voz – uma entre as tantas e, como as outras, não confirmada - que no ano passado falava de um avistamento de Paolo Dall'Oglio ao norte de Aleppo.

No aguardo de notícias concretas, os homens e as mulheres que durante anos trabalharam junto com o sacerdote em nome do diálogo entre as religiões continuam acreditando. Mar Musa, o antigo mosteiro reativado por Dall' Oglio, continua a operar, embora sob o estrito controle do governo sírio. Parte da comunidade mudou-se para Suleimania, na Turquia, enquanto outros estão na Itália. "Mar Musa nos lembra padre Paolo, mas não é o padre Paolo", diz Piccinelli, "a comunidade já foi pensada para ser temporária e agora existem outros lugares onde a experiência continua".

Mas a ausência do fundador e as contínuas tensões no Oriente Médio não tornam a vida fácil para aqueles que pregam o diálogo. Contra o fundo de toda essa questão continua presente uma questão fundamental: por que o sacerdote decidiu desafiar a sorte em uma missão que ele mesmo, antes de sair, descrevia como "muito delicada".

Riccardo Cristiano, presidente da Associação de Jornalistas Amigos do Padre Paolo Dall 'Oglio, é a pessoa que explica melhor o assunto. "Ele me disse que precisava fazer alguma coisa, porque ele sentia uma premente necessidade interior. Esta é a verdadeira chave para entender sua motivação. Paolo acreditava que a missão que tinha sido confiada a ele era a Síria. Era a sua fronteira. E não quis abandoná-la".

Leia mais

  • A extrema atualidade da lição do padre Dall'Oglio
  • Dall'Oglio, quatro anos depois: “Ele encarnava o desafio da fraternidade”. Um depoimento em vídeo
  • “Sonhem a Síria livre”: as últimas palavras do padre Paolo Dall'Oglio
  • A esperança do irmão do Pe. Dall'Oglio: “Não desisto da ideia de poder abraçá-lo novamente”
  • Dall'Oglio: a comunidade de Mar Musa ainda espera
  • Três anos sem o padre Paolo Dall'Oglio, três anos sem respostas
  • Paolo Dall'Oglio, mil dias de silêncio
  • Sequestro do padre jesuíta Paolo Dall'Oglio completa 30 meses: ainda nenhuma notícia
  • Estará o Papa negociando a soltura de Paolo Dall'Oglio?
  • ''De geração em geração, o nome da Síria será sinônimo de ressurreição'': o sonho do padre Dall'Oglio
  • Padre Dall'Oglio: há dois anos, o sequestro do jesuíta que se tornou a voz do diálogo inter-religioso no Oriente Médio
  • Pe. Dall'Oglio: a pequena chama da esperança permanece viva
  • Dall'Oglio: “Ele encarnava o desafio da fraternidade”

Notícias relacionadas

  • Síria: ''Que o Vaticano proponha uma ação diplomática'', defende jesuíta

    Uma guerra em grande escala, com um fundo confessional, que pode envolver o Iraque e o Líbano é o cenário imaginado para a Sír[...]

    LER MAIS
  • O medo dos cristãos: ''Melhor o regime de Assad do que as vinganças islâmicas''

    Alimentos orgânicos, meditação cenobítica no deserto entre os muros de um mosteiro de quase um milênio e diálogo radical com[...]

    LER MAIS
  • Síria, o último apelo. Entrevista com Paolo Dall'Oglio

    Do mosteiro de São Moisés, o Abissínio (deirmarmusa.org), a 100 km ao norte de Damasco, um olhar abrangente sobre a situação [...]

    LER MAIS
  • Síria: ''O risco é de uma fuga em massa'', afirma jesuíta

    Na Síria, assim como no Iraque, o sentimento dominante é que uma guerra civil seria prejudicial principalmente para os cristão[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados