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Construir uma ponte entre a Igreja e as pessoas LGBT. Entrevista com James Martin

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01 Junho 2017

É um livro destinado a gerar discussão, certamente, mas que traz o “patrocínio” do cardeal Kevin Farrell, o purpurado estadunidense que Francisco nomeou à frente do novo dicastério vaticano para os Leigos, a Família e a Vida. Ele foi escrito pelo jesuíta estadunidense James Martin e se intitula Building a Bridge: How the Catholic Church and the LGBT Community can enter into a Relationship of Respect, Compassion, and Sensitivity [Construindo uma ponte: como a Igreja Católica e a comunidade LGBT podem entrar em uma relação de respeito, compaixão e sensibilidade].

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 31-05-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Um livro muito esperado e muito necessário – define o cardeal Farrell – que ajudará os bispos, padres, agentes de pastoral e todos as lideranças da Igreja a serem mais sensíveis para com os membros LGBT da comunidade eclesial católica. Ele também ajudará os membros LGBT a se sentirem mais em casa naquela que, afinal, é também a sua Igreja”.

O Vatican Insider entrevistou o padre Martin, autor do livro que está sendo lançado nos Estados Unidos.

Eis a entrevista.

Pe. Martin, o que pode nos dizer sobre a sua experiência com as pessoas LGBT?

Como muitos sacerdotes, eu exerci aquele que se poderia chamar de um “ministério informal” para pessoas LGBT por muitos anos. Elas me procuravam para aconselhamento espiritual, para se confessar e conversar. Suponho que elas podem se sentir mais à vontade comigo, porque eu escrevi várias vezes sobre a necessidade da Igreja de acolher mais. Mas, depois do massacre de gays em uma boate em Orlando, na Flórida, no ano passado, eu percebi o pedido de ser mais ativo em público sobre o meu apoio a eles, e foi isso que levou a este livro.

Na minha experiência, ninguém é tão marginalizado na Igreja Católica quanto as pessoas LGBT. Ao longo dos anos, elas me contaram inúmeras histórias de comentários odiosos provenientes de sacerdotes, religiosas e irmãos, diáconos e agentes de pastoral. Os católicos LGBT muitas vezes se sentem ignorados, mas também se sentem insultados e excluídos das suas próprias Igrejas.

Ao mesmo tempo, muitos permaneceram fiéis à Igreja, continuando a ir à missa, participando da vida da sua paróquia e tentando levar uma vida boa, tudo apesar dessa exclusão. E perdoam repetidamente os pastores da Igreja pelos insultos que esses pastores lhes dirigem. Essa perseverança e perdão, eu acho, são grandes dons para a Igreja. Mas estou convencido de que, se Jesus caminhasse entre nós, ele estaria perto deles e os ajudaria a se sentir menos como “o outro”. Porque, para Jesus, não há um “nós” e um “eles”. Há apenas um “nós”.

Como é possível, de acordo com a sua experiência, acolher essas pessoas e, ao mesmo tempo, apresentar integralmente o ensinamento da Bíblia e do Catecismo da Igreja Católica sobre a prática homossexual?

Em primeiro lugar, quando se trata de homossexualidade, na Bíblia, é essencial compreender o Antigo e o Novo Testamento nos seus contextos históricos. Os comentários sobre a homossexualidade, especialmente os do Antigo Testamento, foram escritos quando o fenômeno não era compreendido do modo como o entendemos hoje. O mais importante, para mim, é o desejo claro de Jesus de ir ao encontro de todos aqueles que se encontram às margens e de acolhê-los. Hoje, sem dúvida, isso incluiria a pessoa LGBT.

No livro, eu dou exemplos dos Evangelhos para ilustrar isso: por exemplo, a história de Zaqueu, o mais importante cobrador de impostos de Jericó, como relata o Evangelho de Lucas. Na época, o mais importante cobrador de impostos também era considerado o maior pecador da cidade. Mas é preciso observar o que Jesus faz quando espia Zaqueu empoleirado na árvore, à espera de ver “quem era Jesus”. Ele não grita: “Pecador!”. Não. Ele vê Zaqueu e diz: “Devo ir à sua casa hoje!”. Então, Zaqueu se sente tocado por esse contato e decide reembolsar as dívidas. Para Jesus, muitas vezes, primeiro vem a comunidade, depois a conversão.

Quanto ao Catecismo, o meu livro se concentra em uma parte ignorada desse texto. Somos chamados a tratar a pessoa LGBT com “respeito, compaixão e sensibilidade”. E essas mesmas virtudes podem ser aplicadas tanto à forma como a Igreja institucional se refere à pessoa LGBT, quanto ao modo em que a pessoa LGBT se relaciona com a Igreja. Assim, no Catecismo, já existe um modo para construir uma ponte entre a comunidade LGBT e a Igreja institucional. Mas o percurso mais fundamental é o modus operandi de Jesus: encontro, acompanhamento e amor.

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