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França: a incógnita do voto católico, o lobby da "família" e a extrema direita

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28 Abril 2017

Ele não conseguiu levar François Fillon para além do primeiro turno das eleições presidenciais, mas poderia ser determinante na corrida final ao Eliseu. Quem poderá decidir o futuro da democracia francesa, ao menos em parte, é também o voto católico. Embora seja difícil dizer precisamente a quanto ele corresponda em termos de consensos reais, em um país onde é proibido qualquer tipo de censo confessional. Em todo o caso, trata-se de alguns milhões de eleitores, dentre os quais de três a cinco milhões se definem como “praticantes”.

A reportagem é de Guido Caldiron, publicada no jornal Il Manifesto, 27-04-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A questão é que, durante os cinco anos de François Hollande, quem dominou a cena foi uma aguerrida minoria da comunidade católica, fortemente conservadora e ligada à direita política, que parecia, às vezes, falar em nome de um número de fiéis muito maior. Trata-se do circuito de grupos e comitês que deu origem ao movimento da Manif pour tous, que se opôs à lei em favor dos casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo, promulgada em 2013.

A partir da mobilização, que muitas vezes assumiu um caráter abertamente homofóbico e contou com a convergência de setores até mesmo violentos da direita radical, além dos Républicains de Sarkozy e dos setores da Frente Nacional próximos da deputada do midi, Marion Maréchal-Le Pen, também nasceu uma associação, Sens Commun, uma espécie de lobby “pró-família tradicional, antiabortista e contrária à ideologia de gênero”.

Em vista das eleições presidenciais, esse circuito apontou para o candidato da centro-direita, Fillon, apoiando-o também nos momentos de maior dificuldade devidos ao escândalo do Penelopegate e enchendo, por exemplo, com dezenas de milhares de pessoas, o Trocadéro, em Paris, no dia 5 de março passado.

Parando nos 20% e, portanto, excluído do segundo turno, o expoente conservador convidou a parar a Frente Nacional votando em Macron, mas tanto a cúpula da Manif quanto a da Sens Commun disseram estar disponíveis para apoiar aquilo que definiram como um “candidato abertamente antifamília”. Ainda não se trata de um endosso explícito para Marine Le Pen, embora tenha todo o ar.

Em um comunicado emitido pelos ex-organizadores das mobilizações anticasamento homossexual, de fato, afirma-se: “Recusamos a dar qualquer indicação de voto, o nosso único ‘candidato’ é a família”, por isso, “pelas famílias, pelas crianças, pelo futuro, no dia 7 de maio [data do segundo turno], dizemos ‘não’ a Macron”. Isso embora nos mesmos ambientes haja quem imagine como mais provável a abstenção, como recusa tanto à suposta continuidade com Hollande de Macron, quanto ao extremismo da Frente Nacional.

Quem rompeu os marasmos abertamente, por sua vez, foi Christine Boutin, à frente do pequeno Partido Cristão-Democrático e ex-ministra durante a presidência de Sarkozy, que tenta, há muito tempo, construir uma frente política “em nome da defesa dos valores católicos”, que explicou que, “para se opor a Macron, que é contrário às ideias pelas quais eu e muitos outros como eu lutaram por toda a vida, é preciso votar em Marine Le Pen”.

Que algo está se movendo nos ambientes da direita católica em vista do segundo turno fica evidenciado também pela maré de cartazes falsos que invadiram as estações e os vagões do metrô parisiense na quarta-feira: neles, estavam retratados os candidatos presidenciais no ato de se comprometerem contra a legislação sobre o aborto. Uma provocação observada pelos viajantes do horário de pico, que foi respondida com uma declaração de desculpas por parte da gestão da empresa RATP.

No pano de fundo, resta a hesitação do episcopado francês, que, no passado, tinha convidado abertamente a votar contra a extrema direita e que, neste caso, parece estar longe tanto da linha anti-imigrantes de Le Pen, que recentemente atacou até o papa sobre esse tema, quanto da liberal e individualista de Macron.

“Os bispos parecem paralisados, quase não se atrevem a intervir”, diz o padre Nicolas de Brémond d’Ars, sociólogo do Ceifr, o instituto que estuda a presença religiosa dentro da sociedade francesa. Ele acrescenta que, “porém, na falta de uma palavra clara sobre a Frente Nacional, uma parte importante dos católicos corre o risco de votar em Le Pen”.

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