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Câmara volta a 1998 e aprova projeto de terceirização generalizada

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23 Março 2017

Para críticos, texto relatado por representante patronal não protege terceirizados, como diz o governo, e ameaça trabalhador formal. CUT insistiu na retirada. Outras centrais pretendem sugerir vetos.


Foto: Zeca Ribeiro. Fonte: RBA.

A reportagem é publicada por Rede Brasil Atual - RBA, 22-03-2017.

Com direito a patos infláveis no plenário, em uma sessão iniciadas às 11h e encerrada por volta das 20h30 desta quarta-feira (22), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 4.302, apresentado em 1998, que aprova a terceirização generalizada, em todas as atividades – inclusive na atividade-fim, o que a Justiça do Trabalho veda atualmente –, e também altera regras para o trabalho temporário. Uma decisão que influenciará o próprio projeto de reforma trabalhista enviado em 2016 pelo governo Temer. Foram 231 votos a favor, 188 contra e oito abstenções.

Representantes governistas passaram o dia repetindo que a medida permitirá criação de empregos. Centrais, Dieese, oposição, representantes do Ministério Público e da Justiça do Trabalho sustentam o contrário: terceirização sem limites equivale a precarização e ameaça o emprego formal.

Parlamentares da oposição fizeram um protesto com patos infláveis, referência ao símbolo de manifestações contra a corrupção capitaneadas pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "Pato corrupto, pato golpista", disse Chico Alencar (Psol-RJ). E também menção ao fato de o trabalhador, com o projeto, estar "pagando o pato", com uma lei que possivelmente irá prejudicá-los.

"O pato devorador de direitos, o pato da Fiesp, dos patrões", completou o líder do PT, Carlos Zarattini (SP). "O Brasil quer aprovar um projeto anacrônico? Não, quem quer é o governo Temer", afirmou a líder do PCdoB, Alice Portugal (BA). "Não nos iludamos", afirmou Alessandro Molon (Rede-RJ), acrescentando que o projeto visa a "permitir a contratação mais barata dos trabalhadores, precarizando, negando seus direitos".

Em tempo recorde, o texto, originalmente de 1998 (governo Fernando Henrique Cardoso), foi retomado e teve relatório aprovado no plenário, com galerias abertas, embora com constantes ameaças de esvaziamento a cada manifestação do público. Para a oposição, além de nocivo ao conjunto dos trabalhadores, o projeto "atropela" a discussão em andamento na própria Câmara, que discute um projeto (PL 6.787) de reforma da legislação, além de já ter votado, em 2015, outra matéria sobre terceirização.

A votação foi nominal. Aprovado, o 4.302 seguirá para sanção presidencial – algumas centrais, diante da recusa do governo de retirar o projeto, pretendem sugerir vetos. "Nenhum (item) será vetado", reagiu Zarattini, para quem Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, "não terão dó".

O que se votou foi um substitutivo do Senado de 2002, de Edison Lobão (PMDB-MA). O projeto original, de 1998 (governo Fernando Henrique Cardoso), foi aprovado na Câmara em 2000. Em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, então no primeiro ano de mandato, enviou uma mensagem de retirada do PL 4.302, que não foi lida, e o projeto permaneceu "adormecido", até ser retomado no final do ano passado.

Na votação desta quarta-feira, a oposição, que obstruiu a votação, ainda tentou retomar a leitura da mensagem presidencial e aprovar requerimento para retirada do projeto, sem sucesso. Um segundo requerimento foi rejeitado, já depois das 17h, por 213 votos a 40.

Dois anos atrás, a mesma Câmara aprovou o PL 4.330, também sobre terceirização. O texto seguiu para o Senado, como PLC 30, e ainda está tramitando, tendo Paulo Paim (PT-RS) como relator. Insatisfeitos com mudanças nesse texto, os governistas viram no 4.302 um "atalho" para aprovar as propostas sobre terceirização, em um texto que as centrais sindicais veem como ainda pior que o 4.330.

Desde ontem, representantes das centrais vêm mantendo reuniões com líderes partidários, incluindo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), mas as conversações não avançaram. Os sindicalistas queriam votação do 4.330 e a retirada do 4.302, que teve como relator o deputado Laércio Oliveira (SD-SE), um representante patronal – é o 3º vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em poucos minutos, ele leu seu parecer ao substitutivo do Senado. E disse que a medida vai criar "um novo ambiente de emprego no país". Também Vanderlei Macris (PSDB-SP) falou em "modernização" das relações do trabalho e em recuperação da economia.

Com isso, parte das centrais pretende apresentar sugestões de veto ao texto que, considerando sua aprovação, irá a sanção presidencial. Há nova reunião com Jucá prevista para a próxima terça-feira (28).

Tragédia

"É um projeto (4.302) que estava morto", disse o deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Tanto é verdade, acrescentou, que o então deputado Sandro Mabel apresentou outro texto a respeito, o 4.330, em 2004, que acabou sendo aprovado em 2015. Para o parlamentar, o PL aprovado hoje "é um golpe, que pretende atingir a livre organização dos trabalhadores". "Esse projeto é para pagar a conta da Fiesp, a conta do golpe." Já a deputada Maria do Rosário (PT-RS) disse que o 4.302 é "uma múmia saída dos armários mais terríveis desta Câmara'.

Para o deputado Silvio Costa (PTdoB-PE), o regimento foi desrespeitado. Ele lembrou que há uma comissão especial que discute justamente a reforma trabalhista, contida no Projeto de Lei 6.787, do Executivo. "Então, encerra essa comissão. Não dá para votar esse projeto empurrando goela abaixo", afirmou.

"É um duro golpe contra a CLT, como também será o projeto de reforma trabalhista", reagiu André Figueiredo (PDT-CE). "Aliás, golpe é algo comum neste país."

Daniel Almeida (PCdoB-BA) também citou a comissão especial, para ele o foro adequado para discutir o tema. Segundo ele, o 4.302 é uma "tragédia" para os trabalhadores e é mentiroso afirmar que a medida abrirá vagas. Apenas reduzirá a proteção social, acrescentou. "A base (governista) está constrangida com essa matéria", declarou Glauber Braga (Psol-RJ).

Afonso Motta (PDT-RS) disse não contestar a ideia de regulamentar a terceirização, mas avaliou que o tema já havia sido discutido na Câmara, lembrando do PL 4.330. Para o deputado, votar o PL 4.302 "atropela a iniciativa louvável" da Casa de criar uma comissão especial sobre mudanças na legislação trabalhista.

"Nunca nos negamos a discutir a regulamentação dos 12 milhões de trabalhadores terceirizados", afirmou Jandira Feghali (PCdoB-RJ), observando que a Câmara estava discutindo um texto aprovado em 2000 e alterado no Senado. "Estamos votando outro projeto, que simplesmente aniquila as relações de trabalho do povo trabalhador com o patronato. O que vocês estão fazendo hoje é desmontar conquistas do mundo do trabalho. Vocês acham que estão em que mundo?"

O projeto "aparece de última hora na pauta", afirmou Afonso Florence (PT-BA). "Precarizar o trabalho, terceirizar a atividade-fim, não é modernizar a legislação", afirmou, acrescentando que o PL representa justamente o oposto. "Querem que o trabalhador fique prisioneiro de uma relação de trabalho extremamente cruel", comentou em rede social o deputado Chico Alencar.

Relator da comissão especial da reforma trabalhista, Rogério Marinho (PSDB-RN), disse que a discussão sobre terceirização é "equivocada, absolutamente anacrônica", referindo-se ao conceitos de atividades meio e fim das empresas. Para ele, o projeto regulamenta e dá segurança jurídica aos milhões de terceirizados no país. O deputado Bohn Gass (PT-RS) rebateu, afirmando que o 4.302 não protege os terceirizados, como diz o governo, mas ameaça os trabalhadores com carteira assinada. "Esse projeto não vai gerar um emprego a mais", diz João Daniel (PT-SE).

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