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O caminho do Concílio do Papa Francisco, grande tradutor da tradição cristã. Artigo de Andrea Grillo

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14 Março 2017

“Ordenação presbiteral, designação episcopal, diaconato feminino: três sinais que anunciam outro quadriênio de reformas. Francisco gosta de ‘caminhar’: ele quer uma Igreja que saia ao ar livre e que não tema o debate. Mas os processos, para serem reiniciados, requerem novos procedimentos. Só com procedimentos renovados é que a tradição poderá ser verdadeiramente honrada.”

O comentário é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Sant’Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, em Pádua.

O artigo foi publicado no seu blog Come Se Non, 13-03-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Nas últimas duas décadas, a Igreja Católica tinha sido tentada a sair “do caminho do Concílio Vaticano II”: com o advento do Papa Francisco, ela foi reconfirmada “no caminho do Concílio”.

No início do quinto ano do seu pontificado, o Papa Francisco aparece como o grande tradutor do Concílio Vaticano II. Aqueles que, neste quadriênio, se espantaram com a força e a profecia do seu pontificado – sejam eles simples batizados ou cardeais eleitores – deveriam reler as palavras com que Jorge Mario Bergoglio discursou na Congregação dos Cardeais no dia 9 de março, quatro dias antes da sua eleição.

O discurso do discurso é de uma clareza cristalina. Contém todos os pontos que, nesses quatro anos, vimos serem progressivamente implementados. Com toda a “autocrítica” e a exigência de saída, de libertação da autorreferencialidade e de redescoberta da centralidade da periferia.

Já na época, havia o lúcido pressentimento de que essa era a única verdadeira solução para uma retomada de credibilidade da Igreja, e, sobre essa perspectiva, Francisco obteve o consentimento dos cardeais.

Uma imagem talvez seja a melhor síntese: Cristo não está apenas “fora e bate para entrar”, mas também está “dentro e bate para sair”. A Igreja deve se libertar da autorreferencialidade e permitir que Cristo saia.

Eis o texto de quatro anos atrás: o melhor desejo para outro quadriênio inesquecível.

Discurso à Congregação dos Cardeais – 9 de março de 2013

de Jorge Mario Bergoglio

Fez-se referência à evangelização. É a razão de ser da Igreja. “A doce e reconfortante alegria de evangelizar” (Paulo VI). É o próprio Jesus Cristo que, a partir de dentro, nos impulsiona.

1) Evangelizar implica zelo apostólico. Evangelizar pressupõe na Igreja a “parrésia” de sair de si mesma. A Igreja é chamada a sair de si mesma e a ir rumo às periferias, não só as geográficas, mas também as existenciais: as do mistério do pecado, da dor, da injustiça, as da ignorância e da ausência de fé, as do pensamento, as de todas as formas de miséria.

2) Quando a Igreja não sai de si mesma para evangelizar torna-se autorreferencial e, então, adoece (pense-se na mulher encurvada sobre si mesma do Evangelho). Os males que, no decorrer do tempo, afetam as instituições eclesiásticas têm uma raiz na autorreferencialidade, em uma espécie de narcisismo teológico. No Apocalipse, Jesus diz que Ele está à porta e chama. Evidentemente, o texto se refere ao fato de que Ele está do lado de fora da porta e bate para entrar... Mas, às vezes, eu penso que Jesus bate de dentro, para que o deixemos sair. A Igreja autorreferencial pretende manter Jesus Cristo dentro de si e não o deixa sair.

3) A Igreja, quando é autorreferencial, sem se dar conta, acredita ter luz própria; deixa de ser o “mysterium lunae” e dá origem àquele mal tão grave que é a mundanidade espiritual (de acordo com De Lubac, o pior mal em que a Igreja pode incorrer): aquele viver para se dar glória uns com os outros. Simplificando, há duas imagens de Igreja: a Igreja evangelizadora que sai de si mesma; a do “Dei Verbum religiose audiens et fidenter proclamans” [a Igreja que religiosamente escuta e fielmente proclama a Palavra de Deus], ou a Igreja mundana que vive em si, por si, para si. Isso deve iluminar as possíveis mudanças e reformas a serem realizadas pela salvação das almas.

4) Pensando no próximo papa: um homem que, através da contemplação de Jesus Cristo e da adoração de Jesus Cristo, ajude a Igreja a sair de si mesma rumo às periferias existenciais, que a ajude a ser a mãe fecunda que vive “da doce e reconfortante alegria de evangelizar”.

Roma, 9 de março de 2013

* * *

Relendo esse texto, encontramos a inspiração original do pontificado e ficamos surpresos com o fato de que, quatro anos depois, com tudo o que aconteceu nesses quatro anos, ela conserva intacta toda a sua força, a sua lucidez e a sua beleza.

Nos últimos dias, Francisco fez referência a alguns “temas” que certamente se tornarão terrenos de ação para a Reforma da Igreja do futuro: ambos têm a ver com uma “superação da autorreferencialidade eclesial” que se alimenta de novos procedimentos para honrar a tradição. O procedimento de “ordenação presbiteral” - que também poderá dizer respeito aos “viri probati” – e o procedimento de “designação episcopal” – que, para identificar o cardeal vigário de Roma, procederá uma radical consulta da diocese. A isso, deve-se unir também o “estudo” em torno do diaconato feminino.

Três sinais que anunciam outro quadriênio de reformas. Francisco gosta de “caminhar”: ele quer uma Igreja que saia ao ar livre e que não tema o debate. Mas os processos, para serem reiniciados, requerem novos procedimentos. Só com procedimentos renovados é que a tradição poderá ser verdadeiramente honrada. E ninguém deve ter medo de mudar os procedimentos: nem mesmo os canonistas, que deveriam ser os mais experientes em procedimentos.

A ilusão de que, para transmitir a fé, ela não deve ser traduzida está superada. O Concílio Vaticano II continua incidindo profundamente, não deve ser esterilizado. Sobre esse terreno, celebramos hoje os quatro anos completados e inauguramos os anos vindouros do Papa Francisco, grande tradutor.

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