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"É urgente um documento magisterial sobre o gênero." Entrevista com Willem Jacobus Eijk, cardeal arcebispo de Utrecht

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10 Março 2017

O cardeal Willem Jacobus Eijk, arcebispo de Utrecht, na Holanda, não tem dúvidas: um documento do magistério romano sobre o gênero “é urgente”. E não porque a Igreja não se pronunciou sobre o assunto. Mas porque é preciso um documento abrangente, dedicado ao tema, para explicar às pessoas até o fim o ponto de vista da Igreja. Um documento que possa contrariar a pressão sobre o tema que vem das grandes organizações internacionais.

A reportagem é de Andrea Gagliarducci, publicada no sítio da agência ACI Stampa, 06-03-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Em uma recente entrevista, o senhor disse que seria necessária uma encíclica sobre o gênero. Ainda pensa nisso?

Em novembro, durante uma entrevista, perguntaram-me se não era útil um documento do magistério romano sobre a teoria de gênero. Eu disse imediatamente que sim. Eu não diria que necessariamente seja necessária uma encíclica. Também pode ser um documento de outro tipo, como uma instrução da Congregação para a Doutrina da Fé. Porém, é importante que seja um documento de autoridade da Igreja sobre essa teoria. Porque vemos que as organizações internacionais fazem muita pressão sobre as nações para introduzir essa teoria, especialmente no mundo da educação.

O senhor acredita que a Igreja subestimou a questão da teoria de gênero?

A Igreja se manifestou muitas vezes sobre a teoria de gênero. O Santo Padre fez isso, por exemplo, no número 151 da encíclica Laudato si’ e também na exortação pós-sinodal Amoris laetitia. Mas não como tema central. Em vez disso, é oportuno um documento centrado no tema da teoria de gênero. É útil para as pessoas, porque elas ouvem falar da teoria de gênero nos meios de comunicação, no mundo da política, nas escolas, em toda a parte. Acima de tudo, a Igreja é chamada a dar o seu ponto de vista.

Na sua opinião, quais seriam os temas a destacar em um eventual documento magisterial?

É preciso fazer com que as pessoas entendam por que a Igreja não aceita a teoria de gênero. O gênero é um papel sexual-social da mulher e do homem. Esses papéis são considerados em um sentido “trocáveis” e dependentes da cultura e da história. Podemos discutir a mudança do papel social do homem e da mulher. O ponto, porém, é que a teoria de gênero implica que o papel do homem e da mulher é completamente separado do sexo biológico. Isso é incompatível com a visão do homem que a Igreja apresenta, com a Sagrada Escritura na base da doutrina.

Qual é a visão da Igreja?

A teoria de gênero se baseia em uma antropologia dualista, que limita a pessoa humana à consciência humana, o centro no cérebro das atividades racionais, das escolhas autônomas e da capacidade social tipicamente humana. A teoria de gênero vê o corpo como algo secundário, algo extrínseco à natureza humana, que não participa da dignidade da pessoa como tal, como valor intrínseco da pessoa. A pergunta de fundo, portanto, é: que valor tem o corpo humano para mim? Pergunta que traz consigo outra pergunta: que valor tem o sexo biológico? Para a Igreja, o sexo biológico, alinhado com o corpo humano, é intrínseco à natureza humana. É claro que a teoria de gênero se contrapõe à visão da Igreja Católica. Uma visão que se pode compreender, dentre outras coisas, com base na pura razão humana, com argumentos filosóficos, sem se referir à revelação.

Sobre que fundamentos se baseia a visão católica?

Ela se baseia principalmente sobre a Sagrada Escritura, segundo a qual o corpo humano pertence ao homem de maneira essencial, participa também da dignidade da pessoa humana. Como diz a Gaudium et spes, nós somos “corpore et anima unus”. Temos uma dimensão material e uma dimensão espiritual, e ambas são essenciais para nós como seres humanos. Eis então em que não podemos aceitar a teoria de gênero: se o corpo é essencial para a pessoa humana, isso também diz respeito ao sexo biológico.

O destacamento do corpo da pessoa humana é algo que também se nota nas reivindicações dos movimentos pró-aborto e pró-eutanásia. Houve uma escalada sobre o assunto?

Dado que a visão do mundo atual delineia o corpo como algo extrínseco à pessoa humana e, consequentemente, um meio puro, que tem valor de acordo ao que lhe é atribuído pela pessoa humana, isso dá ao homem o direito de dispor do corpo de modo considerável. Talvez de modo total. E o modo mais drástico, mais radical de dispor do corpo é a eutanásia, o chamado suicídio assistido e o término da vida sem pedido da pessoa envolvida, em que se dispõe de modo radical até mesmo sobre a vida e sobre a morte.

É tão urgente abordar essas temáticas?

Essa antropologia dualista permeia toda a sociedade, influenciou quase todos os campos do pensamento, incluindo a ética médica, e muda o modo de sentir e de perceber a si mesmo. Por isso, é muito urgente apresentar a verdadeira visão do homem neste mundo. Caso contrário, vamos perder o rumo.

Parece que a Igreja não tem muita voz sobre o assunto...

Eu não gostaria de criticar a Igreja ou o magistério, porque o magistério romano publicou muitos documentos. Existem muitos discursos essenciais. Os bispos também fazem o que é possível, assim como sacerdotes. Mas os meios de comunicação não tomam o ponto de vista da Igreja. Ao contrário, ele têm uma certa tendência a se concentrar no escândalo. As notícias negativas chamam toda a atenção, e a causa também está na mentalidade atual do homem. Apenas como exemplo, um político faz algo negativo, mesmo que seja uma coisa pequena, é considerado um escândalo, e isso pode lhe custar a sua cadeira no Parlamento ou o seu posto no governo. Vivemos nessa situação muito tensa, e se corre o risco de perder a objetividade das notícias relatadas pela mídia.

Qual é a responsabilidade dos meios de comunicação?

Os meios de comunicação têm a grande responsabilidade de informar. Ouvimos muito as notícias de escândalos, mas pouco as boas notícias. E elas existem. Quando nos deixamos guiar apenas pelos meios de comunicação, temos a ideia de uma situação apocalíptica. Não é sensato. Sobre muitas notícias negativas, no dia seguinte, não se tem o acompanhamento. É preciso ser seletivo na escolha das notícias. A maioria das sociedades pensa ser autônoma, mas, no fim das contas, não é. Os sociólogos dizem que há um conformismo no mundo, que nunca se viu no passado.

Como, então, a Igreja pode vencer a sua batalha?

É muito importante que a Igreja mantenha os seus meios de comunicação. Na Holanda, por exemplo, todos os jornais católicos desapareceram nos anos 1960, não tinham mais um número suficiente de assinaturas. É preciso tomar decisões claras de apoio aos meios de comunicação católicos que ainda existem, e as dioceses também devem ter sites atualizados, atraentes. Não é fácil, mas é possível. As pessoas que ainda acreditam, buscam as notícias que são publicadas pelas Conferências Episcopais e pelas dioceses.

Para evangelizar, é mais importante difundir a verdade ou prestar ajuda concreta aos pobres?

É preciso fazer um sem deixar o outro. Aqueles que não são pobres materialmente, talvez, podem ser muito pobres espiritualmente. E também devemos pensar naqueles que são espiritualmente pobres, porque eles nunca ouviram a verdade. Todo homem neste mundo tem o direito de sentir, de conhecer o Evangelho. Devemos tentar ao máximo proclamar a fé em Cristo. Isso é difícil hoje, porque a Igreja tem cada vez menos forças: poucos padres, poucos diáconos permanentes, menos voluntários do que no passado. Mas, através dos meios digitais, também há mais possibilidades do que no passado de ir ao encontro das pessoas.

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