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"Amoris laetitia" segundo Buttiglione: bela lucidez, mesmo a partir do "pequeno mundo antigo". Artigo de Andrea Grillo

Foto: Pixabay

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07 Fevereiro 2017

“É preciso saudar o texto de Rocco Buttiglione como uma passagem importante na recepção da Amoris laetitia, porque demonstra, de modo límpido e argumentado, que, mesmo olhando a partir da perspectiva limitada de uma sociedade fechada, com a retórica de uma Igreja centrada na obsessão institucional do escândalo e com base em uma teologia não atualizada, é possível valorizar a bondade e a pertinência da ‘virada pastoral’ da exortação de Francisco.”

A opinião é do teólogo italiano leigo Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu S. Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, em Pádua.

O artigo foi publicado no seu blog Come Se Non, 04-02-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Li com viva curiosidade e com grande gosto a apaixonada defesa da Amoris laetitia proposta em um artigo de nada menos do que 36 páginas de Rocco Buttiglione. Acho que é uma prova de brilhante argumentação, de autêntica disponibilidade para compreender a novidade da Amoris laetitia e de decidida vontade de defendê-la dos ataques a que foi submetida, de ambientes muito próximos a Buttiglione e que ele conhece bastante bem e de dentro. Ainda mais que Buttiglione propõe essa leitura com base na “antropologia de K. Wojtyla”, portanto, interpretando a tradição matrimonial valendo-se não tanto dos textos magisteriais – que ele também cita com grande insistência –, mas com base na tradição filosófica e fenomenológica com a qual Wojtyla dialogou nos seus estudos de juventude. E que Buttiglione insere na “virada antropológica” do século XX.

A leitura do texto é agradável e dá a impressão de uma síntese equilibrada, capaz de valorizar com precisão pelo menos uma parte da novidade da Amoris laetitia, colocando-a com força em profunda continuidade com o magistério anterior.

Ao fazer isso, Buttiglione trabalha com perícia em dois níveis: o da “doutrina e disciplina matrimonial” e o da relação entre complexidade e simplicidade social e cultural. Talvez, justamente neste plano, é particularmente feliz a assunção da complexidade dentro do critério de avaliação do texto, com uma consciente correlação entre experiência e verdade, entre nível transcendental e nível ontológico da tradição.

A leitura geral, no entanto, justamente por estar preocupada em reler todas as novidades como já “inclusas” no magistério de Karol Wojtyla – com uma apologética wojtyliana às vezes bastante superexposta – corre o risco de não captar duas dinâmicas fundamentais da Amoris laetitia:

- a autocrítica das categorias e do modo de tratar as pessoas que é necessária para a Igreja para sair de um estilo inadequado e de uma tentação de autorreferencialidade que muitas vezes encontrou um apoio singular nas lógicas que confiam apenas na “norma”;

- o redimensionamento de um horizonte metafísico ainda rígido e idealizado demais, com referências a uma moral “fria de escrivaninha”, sobretudo ao pensar o papel sinodal e coral do magistério e o papel que a consciência desempenha nele.

As páginas sobre a “contracepção” ou sobre o “adultério” – para citar apenas alguns textos exemplares – oferecem certas brechas preciosas de argumentação, mas sempre e apenas dentro de uma concepção teologicamente datada e marcada por um excesso de abordagem apologético, precisamente porque não ousam repensar as categorias fundamentais com as quais se deve refletir sobre amor e matrimônio.

Buttiglione ressente-se profundamente das características do próprio Wojtyla, que era filosoficamente audaz, mas se alimentava de uma teologia muitas vezes tão clássica quanto não atualizada. A complexidade parece mais integrada em um modelo apologético, e não assumida como horizonte para pensar a novidade das formas de vida matrimonial. O princípio do escândalo continua sendo totalmente central e dirimente, como no pequeno mundo antigo da sociedade fechada; mas é gerido e delimitado de modo novo, inspirando-se na experiência da sociedade aberta, que entra apenas transversalmente, mas eficazmente, no sistema.

Portanto, apesar desse limite objetivo, é preciso saudar o texto de Buttiglione como uma passagem importante na recepção da Amoris laetitia, porque demonstra, de modo límpido e argumentado, que, mesmo olhando para a Amoris laetitia a partir da perspectiva limitada de uma sociedade fechada, com a retórica de uma Igreja centrada na obsessão institucional do escândalo e com base em uma teologia não atualizada, é possível valorizar a bondade e a pertinência da “virada pastoral” da Amoris laetitia.

Buttiglione, precisamente em razão dos limites da perspectiva com que lê a Amoris laetitia, oferece bons argumentos para desmascarar, de modo ainda mais eficaz, os mais graves limites dos detratores da exortação do Papa Francisco. E demonstra, mais uma vez, que a Amoris laetitia pode-se tornar instrumentar precioso para todos: é um texto autenticamente católico, no melhor sentido do termo. Contanto que se esteja disposto a lê-lo “in bonam partem”. Mesmo aqueles que querem continuar raciocinando com as categorias da “sociedade fechada” podem valorizá-lo com convicção, contanto que saibam que a vida e a sociedade são irreversivelmente “abertas”: não só com essas condições culturais a Igreja deve sempre dialogar, mas também com elas tem sempre algo de muito importante para aprender.

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