IOR. Reuniões em separado do Conselho leigo e da Comissão cardinalícia

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05 Fevereiro 2017

O Papa Francisco pediu que as reuniões do Conselho de Superintendência do IOR, o CdA leigo do Instituto para as Obras de Religião, sejam feitas em separado das comissão cardinalícia, “para deixar claro a distinção dos papéis”, informou a Sala de Imprensa da Santa Sé.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por Vatican Insider, 03-02-2017. A tradução é de André Langer.

O porta-voz vaticano, Greg Burke, divulgou uma nota para precisar as “notícias de hoje sobre o IOR”, referindo-se implicitamente a um artigo publicado pelo jornal italiano Il Messaggero, e indicou que “a Comissão Cardinalícia de Vigilância está no pleno de suas funções. O Santo Padre quis reforçar o papel da Comissão Cardinalícia como órgão diverso e separado do Conselho de Superintendência, como dispõe o estatuto do Instituto. O Papa Francisco – explicou Burke – pediu que, a partir deste ano, as reuniões do Conselho sejam realizadas à parte das reuniões da Comissão, para deixar claro – finaliza a nota vaticana – a distinção dos papéis”.

O jornal romano publicou nesta sexta-feira um artigo assinado por Rosario Dimito intitulado “IOR, aperto do Papa; fora os cardeais do Conselho”, segundo o qual Francisco “teria retirado os cardeais do governo do Instituto das Obras de Religião”. Além disso, indicou que a saída do Conselho de Superintendência do banqueiro Carlo Salvatori, em maio de 2016, “poderia ajudar a interpretar as razões da saída da delegação religiosa do IOR”.

Na realidade, a saída de Salvatori, juntamente com Clemens Boersig, foi explicada na ocasião pelo Vaticano “no marco das legítimas reflexões e opiniões sobre a gestão de um Instituto de natureza e finalidades tão particulares como o IOR”, uma explicação que parecia fazer alusão a uma divergência com a linha de reorganização desejada pelo Papa em relação a um passado em que o IOR desenvolveu amplamente atividades financeiras.

No dia 15 de dezembro passado, para concluir, dá-se a nomeação dos novos membros do Conselho de Superintendência do IOR, e pela primeira vez na história saíram do cenário os italianos e entraram em seu lugar, além dos demais membros (o presidente, o francês Jean-Baptiste de Franssu, a estadunidense Mary Ann Glendon, o britânico Michael Hintze e o chileno Mauricio Larrain), o estadunidense Scott C. Malpass, o espanhol Javier Marín Romano e o alemão Georg Freiherr von Boeselager, irmão do Grão-Chanceler da Ordem de Malta, Albrecht von Boeselager, que foi destituído em dezembro do ano passado pelo Grão-Mestre Matthew Festing, mas reconduzido ao cargo em janeiro, após este último apresentar a sua renúncia.

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