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Atenção, perigo! Não haverá mais discursos do Papa nas visitas “ad limina”

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01 Fevereiro 2017

Poucos notaram. Mas ao retomar os encontros com os bispos em visita “ad limina apostolorum”, depois do longo recesso do Jubileu, o Papa Francisco inaugurou uma nova prática.

A reportagem é de Sandro Magister, publicada por Settimo Cielo, 30-01-2017. A tradução é de André Langer.

Os primeiros a experimentarem a nova prática foram os bispos da Irlanda, recebidos pelo Papa no dia 20 de janeiro passado. O boletim oficial da Santa Sé facilitou os nomes dos 31 bispos presentes. Nada mais. Nem sequer uma alusão às palavras que Francisco lhes dirigiu.

A mesma coisa aconteceu com os cinco bispos do Camboja, que o Papa recebeu no dia 26 de janeiro, e com os nove bispos da Sérvia, Montenegro, Kosovo e Macedônia, no dia 30 de janeiro.

Não é como costumava ser. Durante décadas, as visitas “ad limina” terminavam regularmente com um discurso do Papa que era imediatamente tornado público, no qual muitas vezes se encontravam referências às questões mais prementes dessa Igreja nacional, com os consequentes julgamentos, palavras de ânimo e reprimendas por parte do Sucessor de Pedro.

Para um observador experiente, esses discursos eram o termômetro romano do estado de saúde da Igreja nas diferentes regiões do mundo.

Mas o Papa Francisco desacostumou-se rapidamente a seguir essa prática consolidada. Os discursos não eram escritos por ele, embora fossem publicados como seus e, cada vez mais frequentemente, omitia sua leitura. Dava-os como “entregues” aos bispos com os quais se reunia. Com eles preferia falar de maneira livre, a portas fechadas, e exigindo que o que ali fosse dito deveria ser considerado reservado.

E, provavelmente, assim teriam continuado as coisas se não tivesse acontecido o que aconteceu na última visita “ad limina” antes do recesso jubilar, em 20 de novembro de 2015, com os bispos da Alemanha.

O duplo Sínodo sobre a Família tinha acabado de terminar e, precisamente com os bispos alemães, Francisco tinha estabelecido uma aliança para introduzir suas “aberturas” na pastoral do matrimônio católico, de maneira especial sobre a “vexata quaestio” da comunhão aos divorciados recasados.

A Igreja da Alemanha, no entanto, não brilhava em absoluto no conjunto da Igreja mundial. Pelo contrário, em muitos aspectos constituía um péssimo exemplo. E no discurso que Francisco teve entre as mãos, no encontro com os bispos alemães em visita “ad limina”, havia precisamente uma denúncia implacável de tudo o que ali ia mal.

Por exemplo, o colapso da fé e da prática religiosa:

“Nota-se particularmente nas regiões de tradição católica uma diminuição muito acentuada da participação na missa dominical, e também na vida sacramental. Onde, nos anos sessenta em toda a parte aos domingos quase todos os fiéis participavam da santa Missa, hoje com frequência são menos de 10%. Cada vez menos pessoas se aproximam dos sacramentos. O sacramento da penitência praticamente desapareceu. Sempre menos católicos recebem a crisma ou contraem o matrimônio católico. O número das vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada diminuiu de maneira sensível. Considerados estes fatos, podemos falar deveras de uma erosão da fé católica na Alemanha”.

As estruturas excessivas: “São inauguradas estruturas sempre novas, para as quais, no entanto, faltam fiéis. Trata-se de uma espécie de pelagianismo, que nos leva a depositar a confiança nas estruturas administrativas, nas organizações perfeitas. Uma centralização excessiva, em vez de ajudar, complica a vida da Igreja e a sua dinâmica missionária”.

O desvio teológico e catequético: “Como pai zeloso, o prelado acompanhará as faculdades teológicas, ajudando os professores a redescobrir o grande significado eclesial da sua missão. A fidelidade à Igreja e ao magistério não contradiz a liberdade acadêmica, mas exige um comportamento humilde de serviço aos dons de Deus. O sentir ‘cum Ecclesia’ deve distinguir de modo particular a quantos educam e formam as novas gerações”.

A tentação de fazer que simples leigos celebrem a missa: “É necessário evidenciar sempre a estreita relação existente entre eucaristia e sacerdócio. Planos pastorais que não atribuem adequada importância aos sacerdotes no seu ministério de governar, ensinar e santificar a estrutura e a vida sacramental da Igreja, com base na experiência, estão destinados à falência. A preciosa colaboração de fiéis leigos, sobretudo onde faltam vocações, não pode tornar-se um sucedâneo do ministério sacerdotal ou até fazê-lo parecer um simples acessório. Sem sacerdote não há eucaristia”.

As concessões sobre aborto e eutanásia: “Uma tarefa do bispo que nunca é suficientemente apreciada é o compromisso pela vida. A Igreja nunca se deve cansar de ser advogada da vida e de proclamar que a vida humana deve ser protegida incondicionalmente, desde o momento da concepção até à morte natural. Neste aspecto nunca podemos ceder, sem nos tornarmos também culpados nós mesmos”.

Francisco não leu este discurso para os bispos, que efetivamente jogava uma péssima luz sobre a aliança que ele alcançou com a ala progressista da Igreja alemã.

Mas, como sempre, o discurso foi publicado como pronunciado pelo Papa. E, na Alemanha, desencadeou um tumulto, do qual o cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique e líder dos inovadores, fez-se queixoso porta-voz junto a Francisco, obtendo dele esta justificativa, que depois o próprio Marx transmitiu a outros: “Não fui eu que escrevi o discurso. Eu não o tinha lido. Não o levem em conta”.

De fato, daquele dia em diante, Francisco suspendeu as visitas “ad limina” por causa – se disse – do Jubileu.

E agora que ele retomou essa prática, já não prevê nenhum discurso durante as visitas.

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