21 Janeiro 2017
“Uma batalha entre tudo o que representa o Papa Francisco e uma pequena camarilha de velhos intransigentes suscetíveis, intransigentes que perderam o trem em todos os sentidos”. Esta é a duríssima sentença que o presidente alemão da Ordem de Malta lançou contra seus superiores, que estão em “rebelião aberta”, disse, contra o Papa por não se submeter à investigação ordenada por Bergoglio.
A reportagem é de Cameron Doody, publicada por Religión Digital, 19-01-2017. A tradução é de André Langer.
Falando para o National Catholic Register, Erich Lobkowicz dirigiu esta reprovação aos máximos responsáveis da Ordem – Matthew Festing e o cardeal Raymond Burke – defendendo-se de novas alegações que apontam que o ramo bávaro da Ordem – à qual pertence o criticado ex-Grão-Chanceler Albrecht Freiherr von Boeselager – procura transformá-la em uma associação estritamente laica.
“Os alemães querem tirar o Grão-Mestre e apoderar-se da Vía Condotti (quartel-geral da Ordem em Roma]”, dizem fontes citadas pelo Register. “Os alemães têm muito a ver com isso e não jogam de acordo com as regras”.
São acusações que Lobkowicz desmente taxativamente, embora se una cada vez mais ao grupo de presidentes nacionais que consideram que Festing e Burke agiram mal ao demitir Von Boeselager, em primeiro lugar, e ao intensificar sua sedição opondo-se à comissão de investigação do Papa.
Falando ao Register, Lobkowicz também declarou que a nova acusação contra a sua organização se dá porque ela está sendo atacada “por ser muito liberal, porque é mais fácil do que atacar o Papa”. “Dói muito ser difamado por certas pessoas que dizem que não fazemos nada senão desfrutar de nossos luxos, que não temos fé nem espiritualidade”.
“Ajudamos ativamente e fazemos tudo o que somos capazes de fazer para viver e proclamar a nossa fé católica”, reiterou Lobkowicz. “Não há nenhuma doutrina da Igreja à qual não aderimos”.
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O presidente alemão da Ordem de Malta critica duramente Burke e Festing - Instituto Humanitas Unisinos - IHU