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A desordem mundial: o espectro da total dominação

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15 Outubro 2016

"Quem ainda nutre admiração pela democracia norte-americana e procura se alinhar aos desígnios imperiais (como fazem neoliberais brasileiros), encontrará aqui vasto material para reflexão crítica e dados para uma leitura do mundo mais diferenciada", escreve Leonardo Boff, filósofo, teólogo e escritor.

Eis o artigo.

O título é do último livro de Luiz Alberto Moniz Bandeira (Civilização Brasileira, 2016), o nosso mais respeitado analista de política internacional. O autor teve acesso às mais seguras fontes de informação, a múltiplos arquivos, aliando tudo a um vasto conhecimento histórico. São 643 páginas densas, mas escritas com tal fluidez e elegância que parece estarmos lendo um romance histórico.

Moniz Bandeira é antes de mais nada, um minucioso pesquisador e, ao mesmo tempo, um militante contra o imperialismo estadunidense, cujas entranhas corta com um bisturi de cirurgião. Não sem razão, foi preso entre 1969 e 1970 e novamente em 1973 pelo temível Centro de Informações da Marinha (Cenimar), pois se opunha criticamente, no contexto da guerra-fria, ao principal suporte da ditadura: os Estados Unidos.

Os materiais de que dispõe, lhe permitem denunciar a lógica imperial presente no sub-título: ”guerras por procuração, terror, caos e catástrofes humanitárias”. Quem ainda nutre admiração pela democracia norte-americana e procura se alinhar aos desígnios imperiais (como fazem neo-liberais brasileiros), encontrará aqui vasto material para reflexão crítica e dados para uma leitura do mundo mais diferenciada.

Dois motes orientam o centro do poder do estado norte-americano com seus inumeráveis órgãos de segurança interna e externa: ”um mundo e um só império” ou ”um só projeto e o espectro da total dominação (full-spectrum dominance/superiority)”. Quer dizer, a política externa norte-americana se inspira no (ilusório) “excepcionalismo”, do velho “destino manifesto”, uma variante “do povo eleito por Deus, raça superior”, chamada a difundir no mundo todo a democracia, a liberdade e os direitos (sempre na interpretação imperial que emprestam a estes termos) e se considerar (pretensamente) “a nação indispensável e necessária”, ”âncora da segurança global” ou o “único poder” (lonely power).

Já no século XVIII Edmund Burke (1729-1797) e no século XIX o francês Alexis Tocqueville (1805-1859), pressentiram que o presidente norte-americano detinha mais poderes que um monarca absolutista. Isso degeneraria numa “military democracy” (p. 55). Efetivamente, sob George W.Bush por ocasião dos atentados às Torres Gêmeas”, se instaurou a verdadeira democracia militar, com a declaração do “war on terror” e a publicação do “patriotic act” que suspendeu os direitos civis básicos até o habeas corpus e a permissão de torturas. Na verdade isso configura um estado terrorista.

Como vários cientistas norte-americanos, citados por Moniz Bandeira (p.470), afirmaram: “não há mais uma democracia mas uma “economic élite domination” à qual se deve submeter o presidente. As decisões são tomadas pelo complexo industrial-militar (a máquina de guerra), por Wall Street (as finanças), por ponderosas organizações de negócios e por um pequeno número de norte-americanos muito influentes. Para garantir o “espectro da total dominação” são mantidas 800 instalações militares pelo mundo afora, a maioria com ogivas nucleares e 16 agências de segurança com 107.035 civis e militares. Como afirmou H. Kissinger: ”a missão da América é levar a democracia, se necessário, pelo uso da força”(p.443). Neste lógica, de 1776-2015, portanto, em 239 anos de existência dos EUA, 218 foram anos de guerra, apenas 21 de paz (p. 472).

Esperava-se que Barack Obama desse outro rumo a esta história violenta. Ilusão. Trocou apenas os nomes, mas manteve todo o espírito excepcionalista e as torturas em Guantánamo e em outros lugares fora dos EUA como no tempo de Bush. À “perpetual war” deu o nome de “Oversee Contingency Operation”. Por decisão pessoal (criminosa), autorizou centenas de ataques com drones e com aviões não pilotados, vitimando as principais lideranças árabes (p. 476).

Com certa decepção, constatou Bill Clinton, “desde 1945 os Estados Unidos não venceram nenhuma Guerra” (p.312). Do Iraque fugiram em sigilo e na calada da noite (p.508).

O livro de Moniz Bandeira entra em detalhes mínimos sobre a Guerra na Ucrânia, na Crimeia e no Estado Islâmico na Síria, com os nomes dos principais atores e datas.

A conclusão é avassaladora: ”Onde quer que os Estados Unidos intervieram, como o “specific goal of bringing democracy”, a democracia constitui-se de bombardeios, destruição, terror, massacres, caos e catástrofes humanitárias…entraram para defender suas necessidades e interesses econômicos e geopolíticos, seus interesses imperiais” (p.513).

A mole de informações arroladas sustentam esta afirmação, não obstante as limitações que sempre poderão ser apontadas.

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