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Sínodo, diário de uma reviravolta. Artigo de Andrea Grillo

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07 Outubro 2016

Acaba de ser publicado o livro de Franco Ferrari, Famiglia. Due Sinodi e un’esortazione. Diario di una svolta [Família. Dois sínodos e uma exortação. Diário de uma reviravolta] (Florença: Nerbini, 2016), que reúne as crônicas que, dia após dia, o autor redigiu durante os dois Sínodos de 2014-2015.

Publicamos aqui a introdução que o autor pediu que o teólogo italiano Andrea Grillo escrevesse para o seu livro e a partir da qual se pode entender o interesse dessa coleção.

Grillo é professor do Pontifício Ateneu S. Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, em Pádua.

O texto foi publicado no blog Come Se Non, 01-10-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Crônica de uma reviravolta anunciada

O livro que F. Ferrari "compôs" – na forma de um "diário do Sínodo" – nos permite reconstruir os três anos de caminho eclesial ao longo dos dois Sínodos – o extraordinário de 2014 e o ordinário de 2015 – com um arco temporal de "documentação" que se estende por pouco mais de um ano, a partir do dia 3 de outubro de 2014 até chegar a 25 de outubro de 2015.

Por isso, é preciosa a marcação dos passos, dia a dia, durante as duas Assembleias. Já hoje, de fato, nós corremos o risco de esquecer como se chegou ao texto da Amoris laetitia. À luz dessas preciosas "páginas de agenda", nós devemos olhar para a "reviravolta", dirigindo a atenção a dois arcos "maiores" desse simples "ano de crônica".

Um primeiro arco é o já indicado pelos três anos, que vão desde o "primeiro impulso" de projeto do Sínodo sobre a família, em outubro de 2013, até a publicação da exortação apostólica Amoris laetitia, em abril de 2016. Mas há mais um "arco" a ser considerado, que vai desde a Arcanum divinae sapientiae, encíclica de Leão XIII de 1880, até o texto da Amoris laetitia em 2016.

Portanto, poderíamos afirmar – sem exagerar – que essa crônica cotidiana de cerca de 40 dias, que se estendem por pouco mais de um ano, nos é muito útil para entender não só a evolução dos últimos três anos, mas também a dos dois últimos séculos.

a) A reviravolta do Vaticano II relançado (Nas pegadas e para além da Familiaris consortio de João Paulo II – 1981)

Nos últimos três anos, vimos renascer o Concílio Vaticano II. E o primeiro sintoma de tudo isso é que se fala muito menos dele do que antes. Porque ele é posto diretamente em ação, com a urgência de um "ato de misericórdia" do qual a Igreja precisava; do qual precisavam a família e o matrimônio. A primeira "brecha" de tudo isso tinha ocorrido, solenemente, há 35 anos, depois de outro Sínodo dos Bispos, recebido na exortação Familiaris consortio. Ela sancionava, de modo inequívoco, o reconhecimento de uma "sociedade complexa", não mais mensurável apenas sobre o "direito canônico".

O resultado foi, então, um paradoxo: podia-se conceber uma "comunhão eclesial", que também incluía as regiões da "irregularidade familiar", às quais, no entanto, não podia corresponder qualquer "comunhão sacramental". Ora, com os passos lentos dados nesses três anos, abre-se uma possibilidade nova: ou seja, que, no foro interno, também pode ter acesso à comunhão aqueles que, no foro externo, continuam sendo colocados em uma região "irregular". Poderíamos dizer que, no foro interno, é dada uma autoridade à externalidade civil, diferente da canônica. E esse é um fato epocal, porque modifica estruturalmente a relação entre Igreja e mundo.

b) A reviravolta da relação com a realidade e com o tempo (Para além da Arcanum Divinae Sapientiae de Leão XIII – 1880)

Nessa reviravolta, portanto, nasceu algo novo. Nessa reviravolta, também morre algo velho. Morre a obsessão de controle, morre a preocupação integralista de um Evangelho reduzido a doutrina e de uma doutrina identificada com uma única disciplina possível.

Na história da Igreja, sempre deveríamos recordar bem: "O que não morre e o que pode morrer /, não é senão esplendor daquela ideia /, que dá à luz, amando, o nosso Senhor" (Dante). Na tradição católica sobre o matrimônio, uma acurada redefinição aquilo que não morre e daquilo que pode morrer é o cuidado com que a Igreja – o bispo de Roma em comunhão com o Sínodo dos Bispos – redefiniram nas crônicas desses 37 dias de "trabalho comum".

Se "a realidade é mais importante do que a ideia", e "o tempo é superior ao espaço" – como se diz na Evangelii gaudium – isso implica que a Igreja não deve "espacialmente" defender competências, mas deve se colocar temporalmente em caminhos de discernimento, de acompanhamento e de integração. Nem a competência exclusiva da Igreja sobre o matrimônio como instituição, nem a exclusividade natural sobre a geração contra toda "separação artificial" entre sexo e procriação: essas eram a preocupação do fim do século XIX e do início do século XX que permaneceram por tanto tempo como "prioridades tipicamente católicas". Nós ainda a ouvimos ressoar nas assembleias sinodais, e o seu eco não está ausente nem mesmo no texto da exortação. Mas o horizonte mudou: a misericórdia desloca uma Igreja autorreferencial, faz com que ela saia para a rua, faz com que ela encontre Deus na cidade: Ele já está presente, até mesmo sub contraria specie. O tempo transforma o espaço, a realidade antecipa e supera a ideia.

Eis, uma vez adquirida a paz de uma síntese final, com a sua organicidade e a sua amplitude, é bom retornar aos passos individuais que a prepararam, obstaculizaram, acompanharam de purificaram. Em um caminho em que os próprios bispos se sentiram "mudados" pelos intercâmbios sinodais, parece claro o valor deste "diário". Documentando passo a passo o crescimento da consciência episcopal em torno do tema "amor", ele atesta não só o ato de um pontífice, mas também o consentimento nada fácil de uma assembleia episcopal; não só a palavra de um chefe, mas o diálogo de um corpo; não só a grande doutrina da justiça, mas também a maior sabedoria da misericórdia.

Aquelas mesmas exigências de discernimento, acompanhamento e integração que a Amoris laetitia requer do pastor como método de ação eclesial são necessárias, ao mesmo tempo, ao leitor e ao teólogo, como método de leitura para entrar no sistema refinado da exortação e de toda a história da sua preparação. A tal tarefa este livro de F. Ferrari dá uma contribuição original e preciosa, mostrando, com os dados da crônica, uma lenta construção da história, na qual está entrelaçada, de modo indissolúvel, a ação de Deus e a ação dos homens.

Andrea Grillo

Leia mais:

  • “Amoris laetitia"; o Papa explica qual é a interpretação correta
  • Matrimônio, paixão, ação, virtude e sacramento: a teologia depois da "Amoris laetitia". Artigo de Andrea Grillo
  • "Amoris laetitia", o debate aberto sobre o direito canônico e a falta de profecia dos canonistas. Artigo de Andrea Grillo
  • "Ius in corpus" e "como irmão e irmã": a reviravolta da Amoris laetitia. Artigo de Andrea Grillo
  • "Amoris laetitia" e o empoderamento das consciências católicas. Artigo de Michael G. Lawler e Todd A. Salzman

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