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30 Setembro 2016

Quando o Papa Francisco ascendeu ao trono de São Pedro em março de 2013, o mundo olhou com admiração. Aqui, finalmente, estava um papa em sintonia com a época, um homem que preferia gestos espontâneos à formalidade dos rituais. Francisco pagou a sua própria conta de hotel e evitou os sapatos vermelhos. Em vez de se mudar para os grandes apartamentos papais, instalou-se na aconchegante pousada de quem visita o Vaticano. Ele também estabeleceu um novo tom não dogmático com declarações como “Quem sou eu para julgar?”

A reportagem é de Matthew Schmitz, publicada por The New York Times, 28-09-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Analistas previram que o novo calor humano, a humildade e o carisma do papa conduziria ao chamado “efeito Francisco” – trazendo de volta católicos descontentes a uma Igreja que já não mais se pareceria fria e repleta de proibições. Três anos de papado e as previsões continuam. Há pouco tempo, Austen Ivereigh, autor de uma excelente biografia do Papa Francisco, The Great Reformer: Francis and the Making of a Radical Pope [O grande reformador: Francisco e a formação de um papa radical], escreveu que essa postura mais suave do papa a respeito da Comunhão aos fiéis divorciados e recasados no civil “poderia desencadear um retorno às paróquias em grande escala”. Em seus primeiros dias de existência, a ordem jesuíta de Francisco trabalhou para trazer de volta os protestantes ao rebanho católico. Será que Francisco conseguirá fazer o mesmo para os católicos cansados das manchetes sobre pedofilia e guerras culturais?

Em certo sentido, as coisas mudaram. A percepção que se tem do papado, ou pelo menos do papa, melhoraram. De longe Francisco é mais querido e popular do que o seu antecessor, o Papa Bento XVI. Uma parcela equivalente a 63% dos católicos americanos o aprova, enquanto somente 43% aprovavam Bento no auge de sua popularidade, segundo uma pesquisa de opinião conduzida pelo New York Times e o canal CBS News em 2015. Francisco colocou também uma ênfase enorme no trabalho junto aos fiéis descontentes.

Mas os católicos estão mesmo voltando? Pelo menos nos EUA isso não aconteceu. Novos estudos do Centro de Pesquisa Aplicada no Apostolado – CARA (na sigla em inglês), da Universidade de Georgetown, sugerem que não houve efeito Francisco nenhum – ao menos, nenhum efeito positivo. Em 2008, 23% dos católicos americanos frequentavam a missa semanalmente. Oito anos depois, a participação semanal na missa se manteve estável ou diminuiu ligeiramente, na casa dos 22%.

Evidente que os EUA são somente uma parte da Igreja no mundo. Mas os pesquisadores da Georgetown descobriram que certos tipos de prática religiosa entre os jovens católicos americanos estão mais fracos, hoje, do que nos anos de Bento XVI. Em 2008, 50% dos jovens da geração millennial informavam receber as cinzas na Quarta-Feira de Cinzas, e uma parcela equivalente a 46% disse que faziam algum sacrifício abstendo-se de carne nas sextas-feiras. Este ano, somente 41% relatou receber as cinzas e apenas 36% disse ter feito um sacrifício extra, de acordo com o CARA. Apesar da popularidade de Francisco, os jovens parecem estar se afastando da fé.

Por que a popularidade do papa não revigorou a Igreja? Talvez seja muito cedo para julgar. É provável que não tenhamos uma ideia clara de um efeito Francisco até a hora em que Igreja estiver sendo comandada por bispos nomeados ele e padres que adotem a sua abordagem pastoral. Isso levará anos ou décadas.

Entretanto, algo mais fundamental pode atravancar o caminho do efeito Francisco. O papa é jesuíta e, como muitos membros de ordens religiosas católicas, ele tende a ver a Igreja institucional, com as paróquias, as dioceses e formas assentadas, como um obstáculo à reforma. Francisco descreve os párocos como “monstrinhos” que “atiram pedras” nos pobres pecadores. Ele apresentou a autoridades curiais um diagnóstico de “doença de Alzheimer”. Repreende ativistas pró-vida por sua “obsessão” contra o aborto. Chama os católicos que enfatizam a frequência à missa, ao confessionário e a rezar orações tradicionais de “pelagianos” – pessoas que creem hereticamente poder ser salvas por suas próprias obras.

Tais denúncias desmoralizam os católicos fiéis, sem dar aos descontentes nenhum motivo para voltar. Por que se juntar a uma igreja cujos sacerdotes são uns monstrinhos e cujos membros gostam de atirar pedras? Quando o próprio papa ressalta estados espirituais internos em detrimento da observância do ritual, há poucas razões para entrar na fila do confessionário ou se levantar para ir à missa.

Até os fãs mais ardorosos de Francisco estão preocupados com que a sua pauta está sobrecarregada. Quando foi eleito, Francisco prometeu uma faxina nas finanças corruptas do Vaticano. Três anos depois, começou a recuar em face da oposição, desistindo de uma auditoria externa e tirando poderes de uma autoridade escolhida a dedo por ele. Francisco também se esquivou de grandes mudanças em assuntos doutrinais. Em vez de endossar explicitamente a Comunhão a casais de divorciados e recasados, ele silenciosamente os incentivou com uma piscadela de olho e um aceno de cabeça.

Francisco construiu sua popularidade à custa da Igreja que governa. Aqueles que desejam ver uma Igreja mais forte terão de esperar por um tipo diferente de papa. Ao invés de tentar suavizar o ensino da Igreja, tal homem precisaria falar da forma como disciplinas rígidas podem levar à liberdade. Confrontar uma era hostil com as afirmações estranhas de fé católica pode não ser popular, mas, com o tempo, pode provar ser eficaz. Até mesmo Cristo foi recebido com vaias pela multidão.

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  • “Há um efeito Francisco nos cidadãos, mas ainda não na Igreja”. O bispo mexicano mais ameaçado acompanhará o Papa na visita ao México
  • O efeito Francisco. Artigo de Washington Uranga

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