Atentado do EPP no Paraguai deixou pelo menos oito militares mortos

Mais Lidos

  • Cristo Rei ou Cristo servidor? Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • “Apenas uma fração da humanidade é responsável pelas mudanças climáticas”. Entrevista com Eliane Brum

    LER MAIS
  • Dois projetos de poder, dois destinos para a República: a urgência de uma escolha civilizatória. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

29 Agosto 2016

Oito militares paraguaios morreram no sábado em um atentado com bomba perpetrado pelo grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP) em Arroyito, ao norte de Assunção, informou o ministro do Interior, Francisco de Vargas.

A reportagem é publicada por Infobae, 27-08-2016. A tradução é de André Langer.

“Este é um fato passível de punição gravíssimo; colocaram explosivos no caminho por onde devia passar a patrulha de rotina. Pela forma de atuação, acreditamos que se trata de um ataque do conhecido grupo criminoso EPP”, precisou o secretário de Estado a jornalistas.

O jornal ABC publicou reportagem em que informa que o ocorrido se deu em uma estrada vicinal despovoada, mas próxima ao assentamento camponês de Arroyito, a 500 quilômetros da capital paraguaia.

“Foi uma emboscada covarde do tipo que este grupo terrorista costuma fazer”, afirmou o secretário, explicando que uma unidade, com capacidade de sete a oito efetivos, realizava uma patrulha de rotina quando ocorreu o ataque.

Desde que iniciou suas operações em 2008, o EPP (de tendência marxista-leninista) já provocou mais de 50 vítimas, em sua maioria policiais, militares e pecuaristas, disseram fontes policiais à AFP.

Os mortos pertencem à Força de Tarefa Conjunta, cuja base encontra-se na localidade de Arroyito, no Departamento de Concepción, uma rica região dedicada à pecuária e onde habitualmente opera o EPP.

Segundo a polícia, o EPP foi treinado pela guerrilha FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e conta com cerca de 20 militantes, que se identificam como anarcocomunistas e ambientalistas.

Investigações da Força de Tarefa Conjunta assinalam que o EPP administra cerca de 3 milhões de dólares oriundos de sequestros e extorsões (“impostos de guerra”) pagos por fazendeiros para evitar ser atacados.

Em 2014, desmembrou-se do EPP o grupo denominado Associação Camponesa Armada (ACA), cujos líderes foram abatidos pelas forças da ordem.

Leia mais...

Casal de fazendeiros é executado no Paraguai pelo EPP

Paraguai. Cinco policiais mortos pela guerrilha