10 Julho 2016
"O importante é perceber que Madalena surgiu na literatura quase como uma visionária, uma grande mística que conseguiu ver, muito mais que os discípulos, o que Jesus representava", destaca a professora.
Imagem de Maria Madalena cedida pela entrevistada, |
E se as fontes oficiais revelam pouco, as não oficiais encontram terreno fértil para tecer suas ilações. “É por esses vazios, na história de Jesus e também de Madalena, entre o sagrado e o profano, entre a literatura e a teologia, que entram os escritores”, completa, em entrevista concedida por telefone à IHU On-Line.
Para Salma, é preciso ter clareza. “Os autores são ficcionistas e não têm nenhum compromisso com a realidade, nem com a teologia ou com qualquer outra coisa”, adverte. A professora alerta que mais produtivo do que debater sobre a relação do Cristo com essa mulher, é pensar na perspectiva feminina do cristianismo que emerge a partir de Madalena, mas que se perde ao longo dos tempos. “A Igreja Primitiva, por excelência, dependeu muito das mulheres. Eram elas que abriam suas casas para as primeiras reuniões. E o seu papel não era somente de receber as pessoas nas casas, pois muitas andavam com Jesus”, esclarece.
Salma Ferraz é graduada em Letras, com mestrado e doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Cursou o pós-doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais e atualmente é professora da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Tem, ainda, experiência na Teologia, com graduação na área, e por isso vem orientando projetos de pesquisa na área de Teopoética, estudos comparados entre Teologia e Literatura. Dirige o Núcleo de Estudos comparados entre Teologia e Literatura - Nutel, com sede na UFSC, em Florianópolis. É contista com diversos prêmios recebidos e livros publicados, entre eles Maria Madalena: das páginas da bíblia para a ficção (Maringá, Paraná: Editora da Universidade Estadual de Maringá – Eduem, 2011).
Confira a entrevista.
IHU On-Line - Quem foi Maria Madalena? Como distinguir entre a personagem histórica e a personagem de ficção?
Foto: UFMG
Salma Ferraz - Ela foi a discípula amada e que foi olvidada, esquecida, por dois milênios da história do cristianismo. Como personagem histórico, Maria Madalena foi muito forte porque foi vítima do erro histórico de ser tomada como uma meretriz, um erro gravíssimo. Assim, passou a ser vista como a protetora dos cabelereiros, das mulheres sofredoras, dos arrependidos. Passa então para a história com esse subtítulo: a Madalena arrependida.
É um título que advém do erro de confundir com a face daquelas outras mulheres citadas no Evangelho [1]. E com esse título de penitente passa para a história como alguém que sempre vai proteger as mulheres arrependidas, as prostitutas... A história dela a partir da bíblia é de uma mulher que não é respeitada como a discípula amada, começando como uma mulher endemoniada, e com o passar do tempo se torna essa Madalena penitente e que antes era prostituta.
Por essa interpretação problemática da bíblia sobre quem foi Madalena, ela passa para a ficção como um verdadeiro baú de histórias. É um mar de histórias em que os escritores mergulham e cada um constrói a sua Madalena. E só há cerca de 30 anos esse rosto verdadeiro de Madalena tem sido pesquisado de forma diferente. Esse rosto tem sido moldado de forma diferente tanto pela Teologia como pela Literatura. Veja: só em 1967 que o Vaticano reconheceu que Maria Madalena nunca foi prostituta. E a ficção vai ajudar a moldar esse novo rosto, o rosto perdido de Madalena. Não o rosto de uma prostituta, mas de uma mulher livre, avante de seu tempo, para quem Jesus apareceu. Ela foi a anunciadora, a que primeiro viu que o túmulo estava vazio e para quem Jesus apareceu ressuscitado pela primeira vez.
IHU On-Line - Como entender essas confusões e toda essa nebulosidade em torno da figura de Maria Madalena? O que a leva dos erros históricos até o reconhecimento que tem hoje?
Salma Ferraz - E essa perspectiva confusa persevera ainda hoje. Tanto é que Mel Gibson [2], no filme A Paixão de Cristo (2004) [3], que é da extrema-direita católica norte-americana, comete um equívoco gravíssimo. Depois de todos esses esclarecimentos, ele retrata na Paixão de Cristo Madalena sendo apedrejada, coisa que efetivamente nunca aconteceu. A mulher que foi apedrejada não é nomeada, uma mulher adúltera que não é identificada [4].
História de mulheres fortes X leitura machista
Eu não vejo machismo no Velho Testamento e tampouco no Novo Testamento. A leitura que é feita deles é que é machista. No Velho Testamento, vemos que as matriarcas deixavam todos estarrecidos. Elas discutiam e resolviam muitas coisas. Veja a Rebeca [5] articulando, a Sara no meio de toda a confusão mandando Agar para o deserto e Agar questionando “o que tenho eu a ver com isso?” [6]. Então, podemos dizer que há uma espécie de feminismo no Velho Testamento. As matriarcas são muito fortes e podemos perceber na própria genealogia de Jesus. São mulheres muito a frente de seu tempo, Tamar (Mt 1,3); Raabe e Rute (Mt 1,5); a mulher de Urias, o heteu - Bate-Seba/Betsabéia (Mt 1,6).
E também no Novo Testamento, nem mesmo naquelas palavras do apóstolo Paulo, que são completamente descontextualizadas (“que vossas mulheres estejam caladas na Igreja”, 1 Cor. 14,34), não se pode dizer que há machismo. É na leitura descontextualizada que se dá o machismo. Nessa passagem de Paulo, é preciso levar em conta que a comunidade estava se formando e que deveriam ser cultos muito barulhentos.
"Eu não vejo machismo no Velho Testamento e tampouco no Novo Testamento" |
A “mulher ideal”
Para a Igreja Católica, e até para o cristianismo, que faz uma releitura machista tanto do Velho como do Novo Testamento, era muito mais importante ter uma mulher como Maria (a Virgem, mãe de Jesus). Assim, eleva-se a imagem de Maria, uma mulher assexuada, que gerou sem ter amado. Esse modelo de Maria era o modelo perfeito e completamente inatingível para a maioria das mulheres. Como a mulher vai ser santa, mãe, pura e virgem? Assim, o modelo de Maria Madalena não servia, pois era uma mulher livre, que não pertencia a ninguém, que não era pobre, que seguia Jesus – pois a bíblia diz que elas o seguiam com seus bens. Tanto é que os evangelistas não falam que Madalena era filha de alguém, irmã de alguém, mulher de alguém, enquanto todas as mulheres daquela época tinham uma certa pertença.
Então, essa nebulosidade sobre o rosto e o corpo de Maria Madalena foi proposital, porque ela era um modelo que não se encaixava. Veja que foi ela que foi ao túmulo, mas mesmo assim não foi suficiente seu testemunho. Foi necessário que Pedro fosse lá, visse e voltasse para contar o que vira. E se fosse um homem que tivesse visto Jesus primeiro? Talvez o cristianismo não existisse, pois é provável que ele pensasse: “eu não vou contar isso daí, não vão acreditar em mim”. Então, para a Igreja Católica, que, digamos, detém o monopólio do cristianismo, não interessava essa imagem de uma mulher que estava milênios à frente de sua época. Por favor, não estou aqui tirando os méritos de Maria, mãe de Jesus, mas, ao mesmo tempo em que vai se agregando uma série de dogmas à jovem Maria ao longo da história, surge essa nebulosidade que vai embaçando a figura de Maria Madalena.
IHU On-Line - Como compreender o papel da mulher no cristianismo primitivo?
Salma Ferraz - A Igreja Primitiva, por excelência, dependeu muito das mulheres. Eram elas que abriam suas casas para as primeiras reuniões, pois o cristianismo sai de dentro da sinagoga e vai para as casas. E o seu papel não era somente de receber as pessoas nas casas, pois muitas andavam com Jesus. Ele tinha muitas seguidoras, e o próprio Paulo, depois, revelou em suas cartas que chegou a nomear algumas mulheres como discípulas. Por isso dizer que Paulo não autorizou a ordenação de mulheres por aquela frase sobre as mulheres se calarem na Igreja é retirar uma passagem de seu contexto.
Paulo tinha uma série de discípulas que trabalhavam com ele, e elas eram muito importantes como fator de agregação. E, depois, quando Roma se cristianizou, ou o cristianismo se romanizou, certas senhoras ofereciam suas domus ecclesiae, um lugar em que havia uma espécie de capela, que também foram muito importantes. Antes de ir para a Igreja, as reuniões se davam nesses espaços.
E Jesus, como sempre à frente de seu tempo, estava cercado de mulheres. Veja a quantidade de mulheres que ele curou. Ele falava em público e tocava nas mulheres, veja o exemplo da samaritana [7]. E observe que a primeira vez que Jesus escreveu, no Novo Testamento, quando se tem a escritura crística, ele escreveu na areia diante de uma mulher adúltera [8]. Sua primeira escrita foi vista e lida somente por essa mulher que seria apedrejada. Posso colocar Jesus como o grande antecipador do movimento feminista. E veja: na hora da cruz, não ficam os homens.
Importantes, mas preteridas
Então, as mulheres são fundamentais para a Igreja Primitiva se organizar. Isso fica evidente tanto nos evangelhos como nas cartas de Paulo, que menciona dezenas de mulheres. E, assim, chegamos a um ponto de interrogação: por que uma mulher sendo figura que pode ser considerada uma das mais importantes daquele grupo, e sendo as mulheres tão importantes para o surgimento do cristianismo, a figura feminina se torna envolta em tanta nebulosidade? Isso gera marcas, são coisas que não se recuperam. Há algo que se tenta resgatar agora, mas o imaginário é sempre muito forte e mantém essas perspectivas vivas. Voltemos ao exemplo do Mel Gibson na forma como retratou Madalena em seu filme.
É muito curioso. Tenho uma amiga cultíssima e ela me disse que sempre imaginou Maria Madalena dentro de um buraco sendo apedrejada. Eu mesma, apesar de ser estudiosa de Madalena, quando estive na França, visitando a igreja em homenagem a ela [9], vendo uma imagem de mulher com tanto destaque no altar fiquei surpreendida e até achando meio estranho. Fiquei até meio em êxtase, meio... [10]
IHU On-Line - Que tipo de Jesus nos é revelado através de Maria Madalena? No que esse Cristo se difere do de Pedro ou de Paulo, por exemplo?
Salma Ferraz - O apóstolo Paulo era um homem do mundo, falava duas, três línguas, e viajava muito. Já Pedro era um pescador humilde. Segundo Pedro, Jesus veio apenas para os judeus e ficaria ali entre eles. Tanto é que Pedro era um homem muito duro e preso ao seu tempo, insistia ainda que os judeus fizessem a circuncisão, enquanto o apóstolo Paulo tinha uma dimensão muito grande de Jesus, era o Cristo do mundo, o Jesus de todos. E o Jesus de Madalena é, por excelência, o Jesus amigo, o companheiro, aquele que todas as mulheres gostariam de ter por perto, como alguém para conversar, contar as suas mágoas. Assim, por ela, Jesus é por excelência o interlocutor das mulheres.
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"O Jesus de Madalena é, por excelência, o Jesus amigo, o companheiro, aquele que todas as mulheres gostariam de ter por perto" |
IHU On-Line - Então, como a senhora apresenta, as faces de Jesus por cada um deles não constitui contraposição. É isso?
Salma Ferraz - É muito mais produtivo pensar na ideia de complementaridade. Só que as perspectivas de Pedro e de Paulo vingaram, e essa como Jesus interlocutor privilegiado das mulheres, na visão de Maria Madalena, ficou um pouco prejudicada. Há um texto de Paulo Leminski [11] chamado “Jesus A.C.” [12], em que ele explora bem essa face de Jesus enquanto interlocutor entre as mulheres.
IHU On-Line - Como Madalena é representada na literatura ao longo dos tempos? O que está por trás de cada uma dessas representações?
Salma Ferraz - Pouca coisa se sabe sobre o passado dela, o que é narrado é sempre muito sucinto quanto a isso. Na própria história de Jesus, há um período de silêncio muito grande entre a infância e o início da vida adulta. Há na bíblia muitos vazios e é por esses vazios, na história de Jesus e também de Madalena, entre o sagrado e o profano, entre a literatura e a teologia, nesses vazios dos narradores dos evangelhos, que entram os escritores. Na literatura contemporânea, Madalena não vem mais com essa imagem de meretriz, mas vem sempre como alguém que antevê o papel de Jesus.
É por aí que se escreve muita coisa, como o Código da Vinci [13], que coloca Madalena como a esposa de Jesus. Mas os autores – como Dan Brown [14] – são ficcionistas e não têm nenhum compromisso com a realidade, nem com a teologia ou com qualquer outra coisa. Mas eu me pergunto: se Jesus tivesse sido casado? No que mudaria a história do cristianismo? Claro que nada. Para um judeu da época pareceria muito esquisito não ser casado. Mas, efetivamente, claro que Jesus não foi casado. Sua vida pública sempre foi muito tumultuada.
Muita gente se escandalizou com a possibilidade de Jesus ter sido casado, falavam em ameaça de fim do cristianismo se isso tivesse acontecido. Quer dizer que Jesus sofreu, passou dificuldades, chorou, mas só se tivesse sido casado é que o cristianismo estaria ameaçado? Eu não vejo por esse lado. O que é importante é perceber que Madalena surgiu na literatura quase como uma visionária, uma grande mística que conseguiu ver, muito mais que os discípulos, o que Jesus representava. E nos (evangelhos) apócrifos, não quero entrar muito nisso, apenas destacar que ela aparece como alguém muito forte e, por vezes, até é colocada discutindo com Pedro. Ou seja, reforça esse papel de mulher muito especial que foi de perceber o Salvador e antever misticamente que aquele homem que estava ali não era qualquer um, pois ele tinha uma missão na terra.
IHU On-Line - Por que Madalena, e a história – ou as histórias – que se construiu dela, é importante para as discussões feministas? E quais outras mulheres na história da Igreja contribuem para essa perspectiva?
Salma Ferraz - São inúmeras as mulheres dentro da Igreja que contribuem para a perspectiva feminina. Não vou citar nenhuma para não cometer injustiças, mas são as santas, as doutoras da Igreja Católica. Estamos a mais de dois mil anos do início do cristianismo, e muita coisa já se conseguiu. Porém, quando vemos notícias de que houve um estupro coletivo [15] numa favela, podemos pensar que a violência contra a mulher é uma questão de classe. Mas não é. A mulher, ainda hoje, sofre violência e é estigmatizada em várias classes sociais. Há cerca de um mês, essa menina foi estuprada por vários homens numa comunidade pobre. E, agora, na semana passada, veio à tona o caso da atriz Luiza Brunet, que foi agredia por seu parceiro, um homem milionário.
O feminismo conseguiu muitas coisas, mas ainda temos uma cultura muito forte de opressão à mulher, por isso ainda precisamos avançar muito. Isso falando apenas em termos de ocidente. E é nesse contexto que Madalena acaba sendo tomada como heroína, como alguém muito bem quista entre as feministas. É curioso como o protestantismo parece se apegar muito mais à Maria Madalena, enquanto o catolicismo se prende muito mais à Maria, mãe de Jesus.
E, além da questão da violência, a constituição desta face de Madalena contribui para outra luta das feministas cristãs que é a ordenação das mulheres.
"A constituição desta face de Madalena contribui para outra luta das feministas cristãs que é a ordenação das mulheres" |
IHU On-Line - Por que a senhora acha importante a ordenação feminina?
Salma Ferraz - Porque é algo que não pode ser negado às mulheres. Se os cristãos creem que a mensagem tem de ser levada a todas as nações, por que negar isso à mulher? Elas têm o direito de poder escolher. Observe a cúpula da Igreja Católica, mesmo em outros cargos (não clericais), não se veem mulheres. Elas ficam nos serviços de base como leigas, e nos mosteiros, como religiosas, chegam a certo nível, mas apenas dentro dos mosteiros ou nas ordens. E vemos missionárias que fazem todo um trabalho, como no caso da Amazônia, com as comunidades, preparam as famílias e daí vem um pastor ou padre de fora e faz os batismos. Por que ela mesma não poderia fazer isso? Por que não dar à mulher essa opção pela ordenação?
E outra coisa muito importante: a mulher tem de ocupar todos os espaços, e não só ficar com os serviços da igreja (no sentido de templo), cuidar dos necessitados. Elas se ocupam de uma série de coisas, mas também têm de ir para outros espaços. Porque os espaços decisórios são espaços de poder. Se formos olhar a história da Igreja Católica e mesmo da Protestante, veremos que as mulheres conquistaram muitos espaços, mas não espaços de poder.
IHU On-Line - Como tem visto os movimentos recentes da Igreja, principalmente na figura de Francisco, de resgate a Maria Madalena? O que inferir a partir desses movimentos?
Salma Ferraz - O papa Francisco está muito à frente de seu tempo. Aliás, como Francisco de Assis [16], que é de quem ele toma o nome, estava. Só que o papa tem atrás de si uma Igreja muito conservadora. E eu o admiro porque, mesmo em meio a um colégio de cardeais muito conservadores, está tocando em assuntos muito polêmicos, como a segunda união, como a Igreja não se preocupou devidamente com a questão da homossexualidade, e até elevando esse dia de Maria Madalena à Festa. É diferente de Ratzinger [17], um teólogo por excelência e que também estava muito cansado, embora elogie muito a atitude dele em reconhecer que seu tempo já passou e deixar o pontificado.
O cristianismo em geral, e principalmente a Igreja Católica, terá que se confrontar com questões muito sérias. Entre elas, a ordenação das mulheres, a questão de gays, lésbicas e todas as questões de gêneros, porque a história caminha para frente. Assim, o papa Francisco vai tocando com muita cautela nessas questões, levando em conta o colégio cardinalício muito conservador. Não sei até que ponto ele vai conseguir avançar. Mas o fato de vir tocando nesses temas, o que vem fazendo sistematicamente, é importante. Na Igreja, a cada mil anos se andam alguns passos pequeninhos para frente. Até hoje a Igreja não entendeu bem tudo que vem com o Concílio Vaticano II [18]. Então, creio que os frutos do papa Francisco talvez não sejam colhidos de imediato. Entretanto, provavelmente serão um caminho para uma abertura. E acho que será um caminho sem volta, sem retrocessos.
Por João Vitor Santos
Notas:
[1] Maria, irmã de Marta e Lázaro (João 12 e Marcos 14, 2-11); a pecadora que seria apedrejada (João 8); a mulher que unge os pés de Jesus com nardo (Lucas 7). (Nota da IHU On-Line)
[2] Mel Columcille Gerard Gibson (1956): é um ator, diretor de cinema, produtor cinematográfico e roteirista estadunidense naturalizado australiano. (Nota da IHU On-Line)
[3] A Paixão de Cristo (he Passion of the Christ, por vezes referido como The Passion. No Brasil e em Portugal, A Paixão de Cristo): é um filme bíblico estadunidense de 2004, do gênero drama épico, dirigido por Mel Gibson e estrelado por Jim Caviezel como Jesus Cristo. Ela retrata a Paixão de Jesus, em grande medida de acordo com os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João do Novo Testamento. Inspira-se também sobre a Sexta-Feira das Dores, juntamente com outros escritos devocionais, como os atribuídos a mística e visionária Anna Catarina Emmerich, beata da Igreja Católica. Parte do filme foi inspirado no livro A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. O filme abrange principalmente as 12 horas finais da vida de Jesus. (Nota da IHU On-Line)
[4] A história é narrada em João 8. (Nota da IHU On-Line)
[5] A figura de Rebeca e suas posições são muito claras ao longo de Gêneses. Porém, em Gêneses 27, manifesta a posição do matriarcado a que a entrevistada quer evidenciar. (Nota da IHU On-Line)
[6] A história a que a entrevistada se refere está em Gêneses 16. (Nota da IHU On-Line)
[7] A história é narrada em João, 4. (Nota da IHU On-Line)
[8] A história é narrada em João 8. (Nota da IHU On-Line)
[9] A Igreja da Madalena (em francês: Église de la Madeleine), está situada perto da Praça da Concórdia, em Paris, na França. A imagem a que a entrevista se refere pode ser conferida aqui. (Nota da IHU On-Line)
[10] A entrevistada interrompe a frase com um profundo suspiro. (Nota da IHU On-Line)
[11] Paulo Leminski Filho (1944 —1989): foi um escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor brasileiro. (Nota da IHU On-Line)
[12] São Paulo: Editora Brasiliense, 2003. (Nota da IHU On-Line)
[13] BROWN, Dan. O Código Da Vinci. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. (Nota da IHU On-Line).
[14] Dan Brown (1964): é um escritor norte-americano. Seu primeiro livro, Fortaleza Digital, foi publicado em 1998 nos Estados Unidos. A este seguiram-se Ponto de Impacto e Anjos e Demônios, a primeira aventura protagonizada pelo simbologista de Harvard Robert Langdon. Seu maior sucesso foi o polêmico best-seller “O Código da Vinci”, mas seus outros cinco livros também tiveram uma grande tiragem. Entre seus grandes feitos, está o de conseguir colocar seus quatro primeiros livros simultaneamente na lista de mais vendidos do jornal The New York Times. (Nota da IHU On-Line)
[15] A secção Notícias do Dia, do sítio do IHU, tem reproduzido textos com as repercussões desse fato. Entre eles "As pessoas não estupram porque estão loucas, estupram porque são machistas", publicada em 30-05-2016, disponível em , e “Por que mulheres ficaram contra a vítima de estupro coletivo no Rio?”, publicado em 07-06-2016. Confira mais textos aqui. (Nota da IHU On-Line)
[16] São Francisco de Assis (1181-1226): frade católico, fundador da "Ordem dos Frades Menores", mais conhecidos como Franciscanos. Foi canonizado em 1228 pela Igreja Católica. Por seu apreço à natureza, é mundialmente conhecido como o santo patrono dos animais e do meio ambiente. Sobre Francisco de Assis confira a edição 238 da IHU On-Line, de 01-10-2007, intitulada Francisco. O santo. (Nota da IHU On-Line)
[17] Bento XVI, nascido Joseph Aloisius Ratzinger (1927): Foi papa da Igreja Católica e bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, quando oficializou sua abdicação. Desde sua renúncia é Bispo emérito da Diocese de Roma, foi eleito, no conclave de 2005, o 265º Papa, com a idade de 78 anos e três dias, sendo o sucessor de João Paulo II e sendo sucedido por Francisco. (Nota da IHU On-Line)
[18] Concílio Vaticano II: convocado no dia 11-11-1962 pelo Papa João XXIII. Ocorreram quatro sessões, uma em cada ano. Seu encerramento deu-se a 8-12-1965, pelo Papa Paulo VI. A revisão proposta por este Concílio estava centrada na visão da Igreja como uma congregação de fé, substituindo a concepção hierárquica do Concílio anterior, que declarara a infalibilidade papal. As transformações que introduziu foram no sentido da democratização dos ritos, como a missa rezada em vernáculo, aproximando a Igreja dos fiéis dos diferentes países. Este Concílio encontrou resistência dos setores conservadores da Igreja, defensores da hierarquia e do dogma estrito, e seus frutos foram, aos poucos, esvaziados, retornando a Igreja à estrutura rígida preconizada pelo Concílio Vaticano I. O Instituto Humanitas Unisinos - IHU produziu a edição 297, Karl Rahner e a ruptura do Vaticano II, de 15-6-2009, bem como a edição 401, de 03-09-2012, intitulada Concílio Vaticano II. 50 anos depois, e a edição 425, de 01-07-2013, intitulada O Concílio Vaticano II como evento dialógico. Um olhar a partir de Mikhail Bakhtin e seu Círculo. Em 2015, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU promoveu o colóquio O Concílio Vaticano II: 50 anos depois. A Igreja no contexto das transformações tecnocientíficas e socioculturais da contemporaneidade. As repercussões do evento podem ser conferidas na IHU On-Line, edição 466, de 01-06-2015, e também em Notícias do Dia no sitio IHU. (Nota da IHU On-Line)
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Maria de Magdala. A mística que reconhece o Salvador. Entrevista especial com Salma Ferraz - Instituto Humanitas Unisinos - IHU