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"Amoris Laetitia" em seu terceiro mês: a questão da Comunhão ainda está em debate

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08 Julho 2016

Três meses após a publicação da exortação do Papa Francisco sobre o matrimônio e a família, bispos e conferências episcopais de todo o mundo estão estudando maneiras concretas de aplicá-la. Alguns ainda discordam sobre o que exatamente o papa quis dizer.

A reportagem é de Cindy Wooden, publicada por Catholic News Service, 07-07-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Nesta primeira semana de julho, entraram em vigor as orientações do arcebispo da Filadélfia, Dom Charles J. Chaput, para a implementação dos ensinamentos presentes na exortação em sua jurisdição; um blog italiano publicou reflexões sobre o documento do Cardeal Ennio Antonelli, ex-presidente do Pontifício Conselho para a Família; a revista italiana jesuíta La Civilta Cattolica publicou uma longa entrevista com o Cardeal Christoph Schönborn, de Viena. Schönborn é o teólogo que o Papa Francisco escolheu para apresentar o documento à imprensa. (Nota da IHU On-Line: Uma síntese da longa entrevista será publicada neste final de semana aqui nesta página). (Letra 08)

O Papa Francisco insiste continuamente em que a exortação Amoris Laetitia (A Alegria do Amor) fala sobre a importância e a beleza do matrimônio e da família bem como sobre a obrigação de a Igreja apoiar e fortalecê-los. Uma parcela significativa deste debate, porém, tem se centrado no acesso aos sacramentos para casais em relações que a Igreja Católica tradicionalmente define como "situações irregulares", especialmente a relação das pessoas divorciadas e que voltaram a se casar no civil sem, antes, obter uma anulação por parte da Igreja.

Ao enfatizar as palavras de Jesus sobre a indissolubilidade do matrimônio e os séculos de prática católica, Chaput exortou os pastores a acompanharem tais casais, mas insistiu que "o ensino da Igreja requer que eles se abstenham da intimidade sexual".

"Optar por viver como irmão e irmã faz-se necessário aos divorciados e recasados no civil para que recebam a reconciliação no sacramento da penitência, o que poderia então abrir caminho para a Eucaristia", diziam as orientações publicadas pelo arcebispo, que participou do Sínodo dos Bispos de 2015 sobre a família e que preside uma comissão ad hoc do episcopado americano para a implementação de Amoris Laetitia.

Segundo também disse Dom Charles J. Chaput, os pastores têm a obrigação de educar os católicos porque "a consciência subjetiva do indivíduo jamais pode estar posta contra a verdade moral objetiva, como se a consciência e a verdade fossem dois princípios concorrentes para a tomada de decisão moral".

Num texto publicado pelo jornalista italiano Sandro Magister, o Cardeal Antonelli falou que a verdade objetiva ensinada pelo Papa Francisco é a verdade que a Igreja sempre ensinou. "Ela é mantida em segundo plano, no entanto, como uma pressuposição. No primeiro plano, está posto o sujeito moral individual com sua consciência, com suas disposições interiores, com sua responsabilidade moral", motivo pelo qual "não é possível formular regras gerais".

Numa época em que o cristianismo predominava, disse ele, o foco estava sobre a verdade objetiva: Esta pessoa está vivendo segundo o ensino católico ou não? "Suponha-se que qualquer um que se encontrasse aquém da observância das normas fosse gravemente culpado", sendo excluído da comunidade cristã.

Entretanto, continuou Antonelli, porque a influência do cristianismo está ficando cada vez menor, "podemos pensar na hipótese de que algumas pessoas vivem em situações objetivamente desordenadas, sem uma responsabilidade subjetiva plena". É por isso que, segundo o prelado, São João Paulo II acreditava ser "adequado incentivar os fiéis divorciados e recasados a participar, de maneira mais atuante, na vida da Igreja", ainda que sem o acesso à Eucaristia.

"O Papa Francisco, num contexto cultural de uma secularização ainda mais avançada e de um forte pansexualismo, está indo, mesmo assim, além, todavia segundo as mesmas diretrizes", escreveu o cardeal. "Sem ignorar a verdade objetiva, ele está concentrando a sua atenção sobre a responsabilidade subjetiva, o que às vezes pode ser diminuída ou eliminada".

"O papa está, portanto, abrindo uma possibilidade para a admissão ao sacramento da reconciliação e à Comunhão eucarística", escreveu o Cardeal Antonelli.

Uma tal abordagem traz consigo alguns riscos, incluindo a visão equivocada de que a Igreja está aceitando o divórcio e um segundo casamento. Dessa forma, disse ele, o cardeal pediu a Francisco por "orientações mais claras", mais explícitas.

A revista La Civiltà Cattolica, cujas publicações são revistas pela Secretaria de Estado do Vaticano antes de serem disponibilizadas ao público, fez uma extensa entrevista com o Cardeal Schönborn, tocando nestas mesmas questões. O Catholic News Service recebeu uma cópia da entrevista antes de ela ser publicada.

"Em certos casos, é possível que alguém que esteja em uma situação objetiva de pecado pode receber a ajuda dos sacramentos", declarou o cardeal, que é teólogo e que foi o principal editor do Catecismo da Igreja Católica.

Mas o cardeal austríaco disse também que o Papa Francisco instituiu que a Comunhão para os divorciados e recasados não era a questão central, motivo pelo qual o pontífice apresentou sua resposta ao tema numa nota de rodapé em Amoris Laetitia.

As questões básicas são, segundo Schönborn: Quem está necessitado da misericórdia divina e como esta misericórdia chega às pessoas. A resposta é que todos "são chamados a clamar por misericórdia, a desejar a conversão".

Ninguém tem "o direito de receber a Eucaristia numa situação objetiva de pecado", declarou o cardeal, motivo por que o papa não concede uma permissão imediata e insiste que os fiéis recasados no civil submetam-se a todo um processo de discernimento e arrependimento sob a orientação de um padre.

Referindo-se à exortação por suas iniciais, Schonborn disse: "A AL é o grande texto de teologia moral que estávamos esperando desde os dias do Concílio [Vaticano II] e que desenvolve as escolhas que foram já tomadas no Catecismo da Igreja Católica e em Veritatis Splendor", carta encíclica de São João Paulo II, publicada em 1993, a respeito do ensino moral da Igreja.

O discernimento convocado pelo Papa Francisco, disse ele, "leva em grande consideração aqueles elementos que suprimem ou atenuam a imputabilidade" e busca um caminho que conduz alguém a estar mais perto da plenitude evangélica.

Ainda que não represente uma realização total do "ideal objetivo", ajudar uma pessoa a aproximar-se mais da perfeição "não é pouca coisa aos olhos do Bom Pastor", disse o cardeal.

A exortação Amoris Laetitia, afirmou ele, leva a Igreja para longe de um "estilo pastoral defensivo, em que o mal se torna uma obsessão" e a conduz em direção a um estilo focado no reconhecimento do valor presente em se encorajar para aquilo que é bom.


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