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Quando se trata de uniões homoafetivas, Bergoglio não diz não

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19 Janeiro 2016

Elas estão prestes a se tornar lei na Itália, mas Francisco está desencorajando os fiéis de levantarem obstáculos. Ele fez o mesmo na Argentina. Mas existe uma diferença em sua política concernente à imigração, à pobreza e ao radicalismo islâmico.

A reportagem é de Sandro Magister, publicada por Chiesa.it, 15-01-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Em Buenos Aires, em 2010, o Papa Francisco mandou de volta para casa os católicos que haviam se reunido em frente ao parlamento para uma vigília de oração contra a aprovação iminente do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ele os persuadiu para “evitar o impasse”.

Claro, nessa ocasião Bergoglio via em ação nada menos que “o pai das mentiras que tem a presunção de confundir e desviar os filhos de Deus”, mas em público ele não se manifestou. Apenas divulgou uma carta que fora escrito a freiras carmelitas enclausuradas, na qual culpava o diabo e pedia por orações.

Também hoje, quando uma lei que trata das uniões homoafetivas está a caminho na Itália, o Papa Francisco não se afastou desta sua posição.

Ele criticou os “novos colonialismos ideológicos que buscam destruir a família” e “aquele erro da mente humana, que é a teoria de gênero”. Porém ele assim se manifestou enquanto estava a caminho de Manila e Nápoles, ambos os casos sendo situações fora de contexto, jamais no calor do combate político.

Em junho passado, no anúncio de um “Dia da Família” em Roma contra a legalização das uniões homossexuais, o secretário da conferência episcopal italiana Nunzio Galantino – o intermediário do papa com os bispos do país – fez tudo o que estava a seu alcance para torná-lo um natimorto. Quando a manifestação seguiu em frente mesmo assim e se viu uma participação maciça do público, o Papa Francisco foi cuidadoso em não lhe dar a sua bênção pública.

Os fiéis podem atuar no campo da política, afirmou o papa em uma reunião dos prelados italianos em Florença, porém não devem se esquecer de que possuem “bispos-pilotos”.

O Dia da Família de 2007, ano que deteve a aprovação de fato das uniões, foi, com efeito, organizado pela Conferência Episcopal Italiana – CEI. Mas mesmo entre os que participaram do evento existem alguns que assumiram a nova postura de Bergoglio, e não mais se referiram a ele como um sucesso, e como um “fracasso” a não se repetir – palavras do Cardeal Gualtiero Bassetti e do novo presidente da Fórum da Família Católica, Gianluigi De Palo.

Visto de forma favorável pela opinião secular quando se trata de leis relativas às uniões homoafetivas, o Papa Francisco, pelo contrário, assume uma postura mais dissonante em outras questões geopolíticas fundamentais: da imigração à pobreza e, daí, ao radicalismo islâmico.

Na questão da imigração, tudo se resume a uma única palavra: “aceitação” e, como consequência, a desaprovação de todos os que não se conformam com ela.

Francisco evita, com cuidado, chamar por seus nomes aqueles a quem repreende, incluindo Estados e instituições públicas. Em Lampedusa, na pequena ilha para onde ele fez a sua primeira viagem como papa, ele se expressou apenas dizendo “Vergonha!”. Mas se olharmos para o que os governantes estão dizendo e fazendo na Europa e no mundo, a distância entre eles e o papa parece ser imensurável.

“Aceitar é preciso, mas o rigor também é necessário”, disse o presidente italiano, católico e de esquerda, Sergio Mattarella, em sua mensagem de fim de ano à nação. “Precisamos de regras comuns para distinguir os que fogem das guerras e perseguições, pessoas que portanto têm o direito ao asilo, e os outros migrantes que devemos, pelo contrário, repatriar”. São palavras que Francisco não apoiaria.

Quanto à pobreza, a solução que o papa sistematicamente invoca é aquela de dar terra, moradia, emprego a todos e todas. Mas o cientista político Angelo Panebianco está certo quando apresenta a objeção de que “existe, no papa, a ideia de que todos os recursos já estão disponíveis e que a escassez deles, ao invés de uma barreira objetiva, é, pelo contrário, o efeito de uma conspiração das classes dominantes à custa dos pobres do planeta”.

No último dia 12 de julho, ao ser perguntado por um jornalista alemão em um voo de volta do Paraguai, Francisco admitiu o “equívoco” de ignorar a classe média em suas análises, mas acrescentou que esta, a classe média, “está ficando cada vez menor”, exprimida como está pelo aumento da desigualdade entre ricos e pobres. É evidente que escapou ao papa que os números dizem o contrário, começando com as gigantes Índia e China.

E quanto ao radicalismo islâmico, é espantoso que Francisco deva dizer se tratar de um resultado da agressão ocidental e da pobreza, “superestrutural” no sentido marxista, em vez de uma escolha religiosa autóctone, uma interpretação do Alcorão solidamente ancorada nele. Aqui também a narrativa política do papa parece distante da realidade. E, consequentemente, ineficaz.


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