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O ataque contra Francisco: a carta dos 13, mas não só. Artigo de Massimo Faggioli

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14 Outubro 2015

O Papa Francisco teve que lidar com os golpistas de verdade na Argentina, e é de se duvidar que ele se deixe intimidar por alguns cardeais. O verdadeiro problema é que Francisco reabriu, sobre muitas questões de disciplina e de vida da Igreja, um debate que os signatários da carta consideravam encerrado para sempre.

A análise é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minnesota, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio L'HuffingtonPost.it, 13-10-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O caso da carta dos cardeais para Francisco, divulgada na segunda-feira, 12 de outubro de 2015, deve ser considerado por aquilo que é. Não é uma questão de mérito ou de método sobre os trabalhos do Sínodo, mas um ataque à legitimidade da direção imprimida à Igreja pelo Papa Francisco e, em seguida, um ataque contra o próprio papa.

Publicada (em circunstâncias ainda a serem esclarecidas) pelo vaticanista da L'Espresso, Sandro Magister, a carta foi assinada por uma dezena de prelados de primeiro plano da Igreja mundial. Neste momento, a lista dos signatários oscila: a lista publicada na segunda-feira à noite (hora norte-americano) pela revista dos jesuítas estadunidenses America relatava os nomes de: 

  • Caffara (Bolonha),
  • Collins (Toronto),
  • DiNardo (Houston),
  • Dolan (Nova York),
  • Eijk (Utrecht),
  • Müller (prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé no Vaticano),
  • Napier (Durban, África do Sul),
  • Niue (Nairobi, Quênia),
  • Pell (prefeito do Secretariado para a Economia no Vaticano),
  • Rivera Carreta (Cidade do México),
  • Sarah (prefeito da Congregação para a Liturgia e os Sacramentos no Vaticano),
  • Sgreccia (ex-prefeito da Pontifícia Academia para a Vida no Vaticano), e
  • Urosa Savino (Caracas, Venezuela).

Mas é possível que haja cartas parcialmente diferentes ou versões diferentes da mesma carta, outros signatários, e até mesmo (não se é de excluir) signatários sem o seu conhecimento (outros quatro signatários – os cardeais Erdö, Scola, Piacenza e Vingt-Trois – desmentiram nesse domingo).

Este é o momento mais visível e temerário na luta conduzida por parte do establishment eclesiástico contra o Papa Francisco. Desde março 2013, tinha-se percebido o aumento da resistência ao pontificado e se sabia que o Sínodo dos Bispos era o ponto-chave. O fato de a carta ter sido entregue ao papa no dia 5 de outubro, primeiro dia do Sínodo, é prova de que se trata de uma iniciativa coordenada bem antes do início da assembleia em Roma (e foi a essa iniciativa que Francisco respondeu com o discurso sobre a "hermenêutica conspirativa" do dia 6 de outubro na Aula sinodal).

Também é claro que, enquanto Francisco estava visitando os EUA, alguns bispos norte-americanos, entre um abraço e outro no papa, estavam preparando contra Bergoglio um ataque que jamais sonhariam em fazer contra os sínodos fingidos do Papa Wojtyla e do Papa Ratzinger.

Pelo que se sabe e não foi negado, a carta dos cardeais critica a gestão dos trabalhos da assembleia sinodal seja por uma suposta inadequação doutrinal do Instrumentum laboris (o documento-base para a discussão enviado aos bispos meses atrás), seja pelas regras do Sínodo fixadas por Francisco, que, segundo os signatários, levaria a uma conclusão já predeterminada de início, ou seja, em um sentido que os signatários veem evoluir em uma direção liberal e laxista em relação à doutrina fixada pelos antecessores de Francisco.

O problema, evidentemente, não é o fato de que cardeais não estejam de acordo com o papa, mas o fato de que eles o acusem de manipular a assembleia de bispos. Não tanto a linguagem da carta, mas a linguagem usada nas últimas 24 horas pelos signatários que não desmentiram (incluindo os cardeais Pell e Napier) tem um tom intimidatório contra o papa: as ameaças de cisma dirigidas a Paulo VI durante o Vaticano II ao menos eram temperadas com um savoir-faire eclesiástico que hoje acabou no esquecimento, junto com uma sã teologia das instituições do governo da Igreja (da qual esses cardeais não sabem muito ou com a qual não se importam muito).

A carta (da qual, neste momento, existem apenas transcrições, sabe-se lá quão fiéis e precisas) trai as hipocrisias dos signatários, por uma série de motivos. O primeiro ponto é que a crítica a um Sínodo que já estaria predeterminado podia ser dirigida aos sínodos anteriores, os de João Paulo II e de Bento XVI, mas não ao de Francisco. A verdadeira crítica da carta, na realidade, é a uma teologia que, sobre alguns pontos, é legitimamente diferente da de João Paulo II e de Bento XVI, aos quais os signatários da carta reconhecem legitimidade teológica, ao contrário do que fazem para o Papa Francisco.

O segundo ponto é que a crítica às regras do Sínodo do Papa Francisco ignora (ou espera que todos nós ignoremos) que o Sínodo dos Bispos tem elementos fixos (por exemplo, o tipo de membros do Sínodo) e elementos que podem mudar (em particular, sobre os documentos finais). De fato, o Sínodo é, por definição, desde a sua fundação em 1965 até hoje, um instrumento do primado pontifício, em que a colegialidade dos bispos se expressa, mas sem nunca ultrapassar a função consultiva (ao menos até hoje: no futuro poderia mudar).

Basta ler o motu proprio Apostolica sollicitudo de Paulo VI (15 de setembro de 1965) para se dar conta disso: "Ao Sínodo dos Bispos cabe, por sua natureza, a tarefa de dar informações e conselhos [...] O Sínodo dos Bispos está submetido direta e imediatamente à autoridade do Romano Pontífice". O pronunciamento dos cardeais é de vago teor golpista, que gostaria de hipotecar o primado papal.

O Papa Francisco teve que lidar com os golpistas de verdade na Argentina, e é de se duvidar que ele se deixe intimidar. A história da Igreja é bimilenar, os bispos sempre discutiram duramente nos concílios, e, na antiguidade, de modos até mesmo mais violentos do que esse. Mas, na história recente, não é possível lembrar de cardeais que tenham acusado o papa de manipular as regras do jogo a fim de ir além dos limites da catolicidade da doutrina. O verdadeiro problema é que Francisco reabriu, sobre muitas questões de disciplina e de vida da Igreja, um debate que os signatários da carta consideravam encerrado para sempre.

O caso da carta deve ser enquadrado no âmbito do esforço de vários ambientes de fechar as portas abertas pelo Papa Francisco: devemos lembrar aqui das iniciativas dos bispos poloneses destinadas a pressionar a assembleia, assim como, do mesmo modo, a carta enviada a todos os membros do Sínodo pelo cardeal Ouellet (não como bispo, mas como prefeito da Congregação dos Bispos da Cúria Romana) em uma tentativa de limitar a liberdade dos participantes no Sínodo.

A carta dos cardeais diz muito sobre a confusão que atravessa a ala antibergogliana, mas também evidencia o descuido da iniciativa – descuido tanto teológico quanto estratégico – e o seu extremismo. Acusar de parcialidade (ou seja, de liberalismo teológico) um homem da Igreja profundamente moderado e centrista como o cardeal de Washington, Wuerl, como faz a carta, quando acusa o papa de ter formado à sua imagem a comissão para o relatório final, significa que a ala antibergogliana se entregou a uma ideologia religiosa extremista, que é um parente distante do catolicismo.


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