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O Mysterium Lunae da Igreja visto do Chimborazo

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Por: André | 08 Julho 2015

“Nós, cristãos, identificamos Jesus Cristo com o sol e a lua com a Igreja, e a lua não tem luz própria; e se a lua se esconde do sol, fica escura; o sol é Jesus Cristo e se a Igreja se afasta ou se esconde de Jesus Cristo torna-se escura e não dá testemunho. Que nestes dias se torne mais evidente para todos nós a proximidade do ‘sol que nasce do alto’, e que sejamos reflexos de sua luz, de seu amor”. Foi o que disse o Papa Francisco ao chegar ao aeroporto de Quito. Poucas palavras, precisas, com as quais o Bispo de Roma quis começar sua viagem pela América do Sul, sugerindo a todos qual é a natureza própria da Igreja, e como lhe convém agir.

A reportagem é de Gianni Valente e publicada por Vatican Insider, 05-07-2015. A tradução é de André Langer.

O sucessor de Pedro recorreu às imagens do Cristo-Sol e da Igreja-Lua, recordando que justamente no Equador se encontra o Chimborazo, chamado o lugar que está mais perto do sol, da lua e das estrelas, porque seu cume, devido à sua posição equatorial, representa o ponto da crosta terrestre mais afastado do centro da Terra. Mas a referência à orografia foi apenas um pretexto para repetir uma imagem muito querida ao Papa Francisco, e que marca como uma nota de fundo todo o seu magistério.

O Papa Bergoglio, com suas palavras e gestos, com pronunciamentos e homilias, repete uma só coisa sobre a Igreja: que ela não vive de luz própria. A Igreja é de Cristo. Cresce no mundo na força da Sua graça. Vive no mundo como reflexo de Sua luz. Tal intuição do mistério do qual nasce a Igreja já foi condensada nos primeiros séculos pelos Padres do Oriente e do Ocidente na imagem do “Misterium Lunae”, o mistério da lua, expressão que foi retomada também pelos estudos de Hugo Rahner, o patrólogo jesuíta tão importante para Bergoglio. “Fulget Ecclesia non suo sed Christi lumine”, escreveu Santo Ambrósio. Como a lua, a Igreja não resplandece com luz própria, mas com luz de Cristo. Ao passo que para Cirilo de Alexandria, “a Igreja é iluminada pela luz divina de Cristo, que é a única luz no reino das almas. Há, portanto, uma só luz: nessa única luz resplende todavia também a Igreja, que não é porém o próprio Cristo”. A mesma percepção do mesmo mistério da Igreja foi expressa pelo Concílio Vaticano II, começando por seu texto fundamental, a Constituição Lumen Gentium. “A luz dos povos”, escreveu o teólogo Gérard Philips em seu comentário àquele texto conciliar (e do qual foi o principal redator), “se irradia não dela, mas de seu Divino fundador; ao mesmo tempo, a Igreja sabe muito bem que, refletindo-se em seu rosto, essa irradiação alcança a humanidade inteira”.

Para o Papa Francisco, redescobrir a natureza da Igreja como “luz que se reflete” também tem a ver com o presente e o futuro da missão encomendada por Cristo aos seus discípulos. A imagem da Igreja-Lua figurou na breve intervenção que Bergoglio pronunciou antes do Conclave, que impressionou muitos cardeais. Naquela ocasião, o então arcebispo de Buenos Aires falou sobre a autorreferencialidade das instituições eclesiásticas e do “narcisismo teológico” como patologias que se desenvolvem quando a Igreja “acredita involuntariamente que tem luz própria”. Quando isto acontece, eclipa-se “a certeza de olhar o ‘mysterium lunae’”, e se vai na direção do mal do “mundanismo espiritual”, que consiste em viver, inclusive na Igreja, “para dar-se glória uns aos outros”.

Após mais de dois anos de Pontificado, o magistério do Papa Francisco segue sem considerar a frase de Jesus “sem mim não nada podeis fazer” como um mero modo de dizer. O Papa argentino insiste em que a natureza incomparável da Igreja como reflexo da graça de Cristo segue sendo contrariada por todos os discursos e projetos que imaginam a Igreja como sujeito comprometido com a própria construção e com a reivindicação da própria relevância na história. Uma pulsão que Bergoglio denunciou inclusive em suas formas latino-americanas “neoclericais”, quando ainda era arcebispo de Buenos Aires.

Agora, como sucessor de Pedro, repete constantemente que a coragem apostólica que é preciso exigir da Igreja não é um programa de proselitismo. Muito menos um projeto de hegemonia cultural. E se não voltar a aflorar uma nova familiaridade com a natureza da Igreja como realidade que se manteve viva pela graça, até mesmo os discursos sobre a reforma das estruturas e dos mecanismos eclesiais correm o risco de se transformarem em questões de mera engenharia institucional, seguindo o exemplo dos programas de atualização das grandes empresas transnacionais.

O chamado à luz e à graça de Cristo como força da qual surge a missão cristã, e a denúncia da autorreferencialidade como indício do mau funcionamento de qualquer autêntico dinamismo eclesial seguem sendo recordados por Bergoglio em suas consequências mais concretas e “desestabilizadoras” para a tranquilidade dos aparelhos eclesiásticos autorreferenciais. Em 30 de novembro passado, voltando de Istambul, onde abraçou o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I, o Papa Francisco atribuiu o fim da unidade dos cristãos justamente à atrofia da familiaridade com o “Mysterium Lunae” da Igreja. “O problema – disse naquela ocasião – é que a Igreja tem o defeito e o costume pecador de olhar muito para si mesma, como se acreditasse ter luz própria. A Igreja não tem luz própria, deve olhar para Jesus Cristo. As divisões existem porque a Igreja olhou muito para si mesma”.

Também com as multidões que encontrará nos três países da sua viagem latino-americana, o Papa Francisco narrará e celebrará a fé de uma Igreja que não se sente autossuficiente. Encontrando consolo na ternura afetiva que une muitos cristãos daquelas latitudes a Jesus e sua Mãe, expressada em muitos traços comovidos e comoventes da devoção popular. “Que nestes dias – pediu o Papa ao chegar a Quito – se torne mais evidente em todos nós a proximidade do ‘sol que nasce do alto’, e que sejamos reflexos de sua luz, de seu amor”.


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