18 Abril 2014
"Ouvir e conhecer Deus depende da nossa “capacidade de ver através dos olhos dos pobres e dos vulneráveis", diz o teólogo do Arizona.
O grito de Jesus na cruz antes da morte, “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, narrado no Evangelho de Marcos (Mc 15, 34), “captura uma longa tradição de gritos de lamento e de protesto judeus. O exemplo mais óbvio disso é o livro de Jó, em que o principal protagonista, um homem justo que luta com um terrível destino, grita de angústia e dor contra Deus. Assim como no Salmo 22 e em Marcos 15, 34, Jó se sente completamente abandonado por Deus e, ainda pior, sente que Deus é responsável pelo seu sofrimento. No fim, o desespero que Jó sente é transformado em uma alegria e esperança surpreendentes, mas isso não diminui o audacioso desafio que Jó lançou contra Deus”. A reflexão é do teólogo norte-americano Alexander Nava, na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por e-mail.
Na avaliação do professor da Universidade do Arizona, o grito de Jesus na Cruz também desperta uma reflexão sobre o silêncio de Deus para com a sua criação, que “essencialmente” se relaciona com o problema do mal no mundo. Essas questões despertam uma série de perguntas sobre “Por que Deus permite que o mal ocorra? Por que Deus permanece em silêncio quando crianças perdem suas vidas para a doença, para a violência ou para a fome? Por que Deus permite que eventos como o Holocausto aconteçam?”. Diante dessas indagações, “estamos tão estupefatos e perplexos quanto Jó ou o profeta Jeremias. Não há nenhuma solução teórica para essas erupções do mal na história humana”, diz.
Entretanto, acentua, “embora não haja nenhuma solução teórica para a teodiceia, os cristãos acreditam que Deus responde à questão por meio do processo do Deus que assume a forma humana, ao se encarnar na forma quebrada e ferida de Cristo. Nesse evento, o amor imortal de Deus pela humanidade, especialmente pelos pobres e aflitos, é demonstrado não por quaisquer conceitos filosóficos, mas sim pelo simples ato de solidariedade para com a humanidade”.
Apesar das nossas inquietações e, às vezes, dúvidas, acerca da presença de Deus no mundo e na nossa vida cotidiana, é na Carta de Paulo aos Filipenses que “nos é dada a pista central para a compreensão da visão cristã de Deus”, especialmente no trecho em que “Paulo fala que Deus ‘esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo’”, esclarece o teólogo. E conclui: “Ao contrário das visões romanas da religião, em que o imperador romano era visto como divino, o cristianismo acredita que Deus veio na forma humilde e oprimida de um mendigo ou de um escravo. Em vez de se manifestar no poder político e no sucesso mundano, o Deus do Novo Testamento se revela na fraqueza e na impotência, no amor e no serviço aos outros”.
Foto: Religion Arizona |
Alexander Nava é mestre e doutor em Teologia pela Universidade de Chicago. Lecionou na Universidade de Seattle e desde 1999 leciona na Universidade do Arizona, onde também ministra alguns cursos, entre eles, Amor e Religiões do Mundo, A questão de Deus, Religião e Cultura no Sudoeste. Atualmente Nava está trabalhando no projeto de um livro sobre a experiência da maravilha na religião da América Latina e da literatura.
Alexander Nava é autor do artigo “Silêncio do deserto, silêncio de Deus”, publiacado por Cadernos Teologia Pública, no. 67. O artigo pode ser lido aqui.
Confira a entrevista.
IHU On-Line - Como o senhor interpreta o grito de Jesus na cruz antes da morte no Evangelho de Mc 15, 34: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” e que relação estabelece com o Evangelho de Mt, 26, 32, quando Jesus anuncia sua ressurreição dizendo: “Mas depois de ressuscitado, eu vos precederei na Galileia”?
Alexander Nava – Como se sabe, esse grito de angústia de Jesus na cruz é uma referência ao Salmo 22 [1], em que o salmista liberta os seus medos e problemas mais obscuros. Por exemplo, o Salmo 22, depois da frase “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, continua desta forma: “Estou como água derramada, e meus ossos todos se desconjuntam. Meu coração está como cera, derretendo-se dentro de mim. Minha força secou como argila, e minha língua colou-se ao maxilar. Tu me colocas na poeira da morte” (22, 14-15) [2]. Como se pode imaginar, os escritores dos Evangelhos eram profundamente influenciados e moldados pelas Escrituras (Bíblia hebraica). Por essa razão, eles interpretaram a morte de Jesus à luz dos escritos sagrados de Israel. Esse poema do Salmo 22, por exemplo, foi lido como uma profecia da morte de Jesus (o Antigo Testamento [3] como um todo foi interpretado de forma tipológica). Assim, quando o Evangelho de João [4] faz referência ao sangue e à água que fluíram do lado de Jesus, trata-se de um eco desta referência no Salmo 22 à “água derramada”.
“Deus se revela, ao contrário, aos pobres e humildes, aos cegos e coxos, aos estrangeiros e exilados” |
Há, é claro, muitos outros exemplos em toda a Bíblia hebraica em que esses gritos de lamento também são evidentes, mas essa tradição de “sofrer a Deus” é especialmente clara nos Salmos, nas Lamentações, em Jó e nos profetas. Nesse sentido, parece que uma dimensão crucial da experiência de Deus no judaísmo incluía a disposição de lutar com Deus no espírito de confusão e esperança, agonia e amor, desânimo e confiança.
IHU On-Line - Qual o significado do silêncio de Deus diante da morte do Filho?
Alexander Nava – A questão do silêncio de Deus é essencialmente a mesma questão que o problema do mal. Por que Deus permite que o mal ocorra? Por que Deus permanece em silêncio quando crianças perdem suas vidas para a doença, para a violência ou para a fome? Por que Deus permite que eventos como o Holocausto aconteçam? Estamos todos perdidos na tentativa de responder a essas questões; sobre esse assunto, estamos tão estupefatos e perplexos quanto Jó ou o profeta Jeremias [6]. Não há nenhuma solução teórica para essas erupções do mal na história humana.
Embora não haja nenhuma solução teórica para a teodiceia [7], os cristãos acreditam que Deus responde à questão por meio do processo do Deus que assume a forma humana, ao se encarnar na forma quebrada e ferida de Cristo. Nesse evento, o amor imortal de Deus pela humanidade, especialmente pelos pobres e aflitos, é demonstrado não por quaisquer conceitos filosóficos, mas sim pelo simples ato de solidariedade para com a humanidade.
IHU On-Line - Diante da morte de Jesus, os evangelhos de Mateus (Mt, 27, 46) e Marcos (Mc, 15, 34) apontam a frase “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”. Já em Lucas (Lc, 23, 46), o grito de Jesus antes da morte é: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Há aí uma relação de abandono e confiança? Como interpreta a relação dessas frases nos Evangelhos Sinóticos?
Alexander Nava – É verdade que os Evangelhos registram interpretações muito diferentes da morte de Jesus. Para Marcos [8], a morte de Jesus parece mais agonizante e aterradora do que para qualquer outro Evangelho. De fato, se é verdade que Mateus [9] e Lucas [10] usaram Marcos (assim como outra fonte, conhecida pelos estudiosos como “Q”) na composição dos seus Evangelhos, então parece que eles ficaram perturbados com o relato de Marcos da morte de Jesus. Por essa razão, para fazer com que a sua morte parecesse menos trágica, Lucas e João não incluem a frase: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”. Em vez disso, Lucas faz Jesus dizer: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”, e João faz Jesus dizer: “Tudo está realizado”. Em ambos os casos, de Lucas e João, Jesus aparece com maior divindade do que o Jesus de Marcos, em que Ele é mais humano e mais vulnerável aos terrores e às ansiedades da morte.
IHU On-Line - A morte de Jesus narrada no Evangelho de Marcos conta que, no dia da morte, houve trevas e, após a morte, o véu do santuário rasgou-se em duas partes de alto a baixo. Esses são sinais da presença de Deus na morte do Filho? Como interpreta esses sinais?
Alexander Nava – No Evangelho de Marcos, a cortina do templo se rasgou em duas porque a morte de Jesus significa, para a comunidade de Marcos, o fim dos sacrifícios do templo. A morte de Jesus é vista como o sacrifício final. O rompimento do templo também é significativo no contexto histórico do Evangelho de Marcos. A maioria dos estudiosos acredita que Marcos foi escrito em algum momento entre 66-70 EC [11], durante ou logo depois da guerra entre Roma e Israel. Se isso for verdade, o rompimento da cortina também pode representar a destruição do templo judeu (o que, de fato, ocorreu em 70 d.C.).
IHU On-Line - Como o senhor interpreta o 2º capítulo da Carta de Paulo aos Filipenses, quando diz que Deus despojou-se tomando a condição de servo, tornando-se homem e se rebaixou tornando-se obediente até a morte, numa cruz? O que significa esse rebaixamento e esvaziamento de Deus para a condição humana, morrendo na cruz?
“Não seríamos humanos se nunca questionássemos ou duvidássemos da presença de Deus em um mundo onde Deus muitas vezes parece ausente”
Alexander Nava – Quando Paulo [12] fala que Deus “esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo”, nos é dada a pista central para a compreensão da visão cristã de Deus. Ao contrário das visões romanas da religião, em que o imperador romano era visto como divino, o cristianismo acredita que Deus veio na forma humilde e oprimida de um mendigo ou de um escravo. Em vez de se manifestar no poder político e no sucesso mundano, o Deus do Novo Testamento se revela na fraqueza e na impotência, no amor e no serviço aos outros.
IHU On-Line - Por que nos espantamos com o grito de Jesus para o Pai? O grito de Jesus antes da morte é também o nosso diante da dúvida da existência divina e diante da incompreensão da morte?
Alexander Nava – Como eu sugeri na segunda resposta, todos podem entender o grito dilacerante de Jesus na cruz. Todos nós temos momentos de dúvida, de aflição e de desânimo quando somos confrontados com o vasto mar de sofrimento humano no nosso mundo. Não seríamos humanos se nunca questionássemos ou duvidássemos da presença de Deus em um mundo onde Deus muitas vezes parece ausente. De fato, faz parte da própria tradição bíblica derramar lágrimas em protesto contra esses fatos da vida. A Bíblia tem sido tão profundamente significativa para milhões de pessoas ao longo dos anos porque ela é uma coleção realista de textos que falam para as lutas e dúvidas da vida na terra. Como esses textos refletem as experiências judaicas da escravidão, do exílio e da migração na história, a Bíblia captura a beleza trágica da vida humana de uma forma sofisticada e similarmente histórica.
IHU On-Line - O capítulo 52 de Isaías (Isaías, 52 13,15), diz: “Eis que meu Servo terá êxito, ele será enaltecido, elevado, exaltado grandemente. Da mesma forma que as multidões ficaram horrorizadas a seu respeito (...) e seu aspecto não será mais o dos filhos de Adão (...) da mesma forma a seu respeito multidões de nações vão ficar maravilhadas”. Como interpreta esse trecho em relação à morte e ressurreição de Cristo? A morte foi necessária para que se reconhecesse a sua Grandeza?
Alexander Nava – A passagem do “servo sofredor” de Isaías foi muito influente nas visões cristãs de Cristo. É uma chave para compreender o significado da morte de Jesus. Como a passagem sugere, o servo “não parecia mais gente, tinha perdido toda a sua aparência humana... era desprezado e rejeitado pelos homens”. É claro que os escritores do Evangelho interpretaram a vida e a morte de Jesus à luz desse retrato do servo sofredor.
Para os cristãos, Deus está escondido aos olhos dos poderosos e dos ricos; Deus se revela, ao contrário, aos pobres e humildes, aos cegos e coxos, aos estrangeiros e exilados. E, para todos aqueles dentre nós que vivem em circunstâncias mais privilegiadas, o nosso conhecimento de Deus permanecerá dependente da nossa capacidade de ver através dos olhos dos pobres e dos vulneráveis, de nos colocarmos na pele dos migrantes e dos refugiados, e ver o que eles podem nos ensinar sobre Deus e o homem. Em última análise, é na nossa solidariedade para com os servos sofredores do mundo que nós, que reivindicamos o nome de cristãos, descobriremos a sabedoria humilde do Deus da Bíblia.
NOTAS
[1] Salmo 22 é o vigésimo segundo salmo no Livro dos Salmos da Bíblia. O Evangelho de Marcos faz diversas alusões a este salmo durante a crucificação de Jesus, especialmente a partir do dito de Jesus na cruz: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que quer dizer, “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?” (Mc 15, 34). (Nota da IHU On-Line)
[2] As citações bíblicas foram retiradas da versão da Bíblia da CNBB. (Nota do Tradutor)
[3] O Antigo Testamento, também conhecido como Escrituras Hebraicas, tem 46 livros e constitui a primeira grande parte da Bíblia cristã e a totalidade da Bíblia hebraica. Os textos foram compostos em hebraico ou aramaico. (Nota da IHU On-Line)
[4] O Evangelho segundo João é o quarto e último evangelho da Bíblia, após o de Lucas e antes dos Atos dos Apóstolos. Sua autoria é atribuída a João, o "discípulo amado", irmão de Tiago, e foi escrito entre os anos 95 e 100. Cronologicamente, foi o último a ser escrito. (Nota da IHU On-Line)
[5] O Livro de Jó ou Job é um dos livros sapienciais do Antigo Testamento e da Tanakh, vem depois do Livro de Ester e antes do Livro de Salmos. É considerada a obra-prima da literatura do movimento de Sabedoria. Também é considerada uma das mais belas histórias de prova e fé. Conta a história de Jó, na qual o livro mostra que era um homem temente a Deus e o agradava. As inúmeras exegeses presentes neste livro são tentativas clássicas para conciliar a coexistência do mal e de Deus (teodiceia). A autoria de Jó é incerta. Alguns eruditos atribuem o livro a Moisés, outros atribuem a um dos antigos sábios, como Salomão. De todo modo, este é considerado o livro mais antigo da Bíblia. (Nota da IHU On-Line)
[6] Jeremias (Yirmeyahu em Hebraico, ou Hieremias em Latim), é um dos nove personagens chamados Jeremias encontrados na Tanakh (Bíblia Hebraica) que corresponde ao Antigo Testamento nas Bíblias Cristãs. (Nota da IHU On-Line)
[7] Teodiceia: ramo da teologia que trata da coexistência de um Deus todo-poderoso de bondade infinita com o mal presente no mundo. O termo teodiceia provém do grego θεός - theós, "Deus" e δίκη - díkē, "justiça", que significa, literalmente, "justiça de Deus". O termo foi criado em 1710 pelo filósofo Alemão Gottfried Leibniz num trabalho intitulado Essais de Théodicée sur la bonté de Dieu, la liberté de l'homme et l'origine du mal. (Nota da IHU On-Line)
[8] O Evangelho Segundo Marcos (em grego: κατὰ Μᾶρκον εὐαγγέλιον, τὸ εὐαγγέλιον κατὰ Μᾶρκον - transl. euangelion kata Markon) é o segundo livro do Novo Testamento. Sendo o evangelho mais curto da Bíblia cristã, com apenas 16 capítulos, ele conta a história de Jesus de Nazaré. É considerado pelos eruditos um dos três evangelhos sinópticos. De acordo com a tradição, Marcos foi pensado para ser um epítome, o que representaria sua atual posição na Bíblia, como um resumo de Mateus e Lucas. No entanto, a maioria dos estudiosos contemporâneos considera essa obra como a mais antiga dos Evangelhos canônicos — uma posição conhecida como prioridade de Marcos — embora a obra contenha 31 versículos relativos a outros milagres não relatados nos outros evangelhos. (Nota da IHU On-Line)
[9] O Evangelho Segundo Mateus (em grego: κατὰ Ματθαῖον εὐαγγέλιον, transl. katá Matthaion euangelion, ou τὸ εὐαγγέλιον κατὰ Ματθαῖον, transl, to euangelion katá Matthaion), comumente abreviado para Evangelho de Mateus, é um dos quatro evangelhos canônicos e é o primeiro livro do Novo Testamento. Este evangelho sinótico (junto com o Evangelho de São Marcos e o Evangelho de São Lucas) é um relato da vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré. Ele detalha a história de sua genealogia até a Grande Comissão. (Nota da IHU On-Line)
[10] O Evangelho Segundo Lucas (grego: Τὸ κατὰ Λουκᾶν εὐαγγέλιον ou To kata Loukan euangelion) é o terceiro dos quatro evangelhos canônicos. Ele relata a vida e o ministério de Jesus de Nazaré, detalhando a história dos acontecimentos de Seu nascimento até Sua Ascensão. (Nota da IHU On-Line)
[11] Antes da Era Comum (AEC) e Era Comum (EC): período que mede o tempo a partir do ano primeiro no calendário gregoriano. É um termo alternativo para Anno Domini, latim para "no ano do (Nosso) Senhor", Antes de Cristo (a.C.) ou Depois de Cristo (d.C.). (Nota da IHU On-Line)
[12] Paulo de Tarso (3–66 d.C.): nascido em Tarso, na Cilícia, hoje Turquia, era originariamente chamado de Saulo. Entretanto, é mais conhecido como São Paulo, o Apóstolo. É considerado por muitos cristãos como o mais importante discípulo de Jesus e, depois de Jesus, a figura mais importante no desenvolvimento do Cristianismo nascente. Paulo de Tarso é um apóstolo diferente dos demais. Primeiro porque, ao contrário dos outros, Paulo não conheceu Jesus pessoalmente. Era um homem culto, frequentou uma escola em Jerusalém, fez carreira no Templo (era fariseu), onde foi sacerdote. Educado em duas culturas (grega e judaica), Paulo fez muito pela difusão do cristianismo entre os gentios e é considerado uma das principais fontes da doutrina da Igreja. As suas Epístolas formam uma seção fundamental do Novo Testamento. Afirma-se que ele foi quem verdadeiramente transformou o cristianismo numa nova religião, e não mais numa seita do judaísmo. Sobre Paulo de Tarso, a IHU On-Line 175, de 10-04-2006, dedicou o tema de capa Paulo de Tarso e a contemporaneidade, disponível em http://bit.ly/ihuon175; edição 32 dos Cadernos IHU em formação, Paulo de Tarso desafia a Igreja de hoje a um novo sentido de realidade, disponível em http://bit.ly/ihuem32; edição 55 dos Cadernos Teologia Pública, São Paulo contra as mulheres? - Afirmação e declínio da mulher cristã no século I, disponível em http://bit.ly/ihuteo55. (Nota da IHU On-Line)
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O grito de Jesus na cruz e a longa tradição de lamentos contra Deus. Entrevista especial com Alexander Nava - Instituto Humanitas Unisinos - IHU