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O 'novo' Ollanta Humala

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14 Mai 2012

Esses dias têm sido agitados para Ollanta Humala. O presidente peruano, em sua primeira viagem à Ásia, assinou acordos com Coreia do Sul e Japão, dois grandes parceiros comerciais do eixo Pacífico. Agora se prepara para visitar Pequim, que turbina o poderoso setor de mineração. Sua mensagem para o continente oriental é tão simples quanto ousada: o Peru é um lugar seguro para se investir e fazer negócios.

A reportagem é de Mac Margolis, correspondente da revista Newsweek e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 13-05-2012.

Parece um clichê, mas foi muito mais. Pouco menos de um ano atrás, o Peru era, na melhor hipótese, uma incógnita. Era junho de 2011, segundo turno da eleição presidencial, e quem saiu vitorioso da amarga disputa era um jovem militar da reserva, chegado a camisas vermelhas e discursos bandeirosos. Sem nenhuma experiência executiva no currículo, a não ser como líder de um golpe de Estado frustrado, ele vencera a votação acirrada em um país estável e próspero, mas inconformado. Os peruanos queriam mais que a tímida agenda social da época, do presidente Alan García, mas desconfiavam do que viria depois.

Humala surfou na pororoca e, habilmente, calibrou seu discurso. Seguindo a cartilha do "novo Lula", e o conselho de consultores petistas importados, trocou o figurino flamado por um terno azul bem cortado. Estendeu a mão para ricos e conservadores. Dobrou a resistência de adversários convictos como Mário Vargas Llosa, o escritor peruano que definira a disputa do segundo turno - entre Humala e Keiko Fujimori, filha do ex-ditador Alberto Fujimori - como uma escolha entre o câncer e a aids. Quem representava qual enfermidade, Vargas Llosa não disse, mas foi Humala quem melhor se remediou.

Fez questão de convocar um governo arco-íris. Indicou o prestigioso empresário Salomón Lerner como primeiro-ministro. A popularíssima cantora Susana Bacha virou ministra da Cultura. O Banco Central ficou com o banqueiro Julio Velarde, paladino do equilíbrio fiscal.

Melhor para o Peru. Juntamente com a Colômbia, o país é vedete no continente. Enquanto a Europa agoniza, a economia peruana cresce ao ritmo de 6% por ano com inflação moderada.

Atrai investimentos graúdos e contabiliza US$ 55 bilhões em reservas internacionais. Há quem aposte, como Walter Molano, do banco de investimentos BCP Securities, que o Peru ultrapasse o Chile em renda per capita (hoje em US$ 5.500) até 2030.

Mas era quase inevitável que alguém nesse balaio de contradições se sentisse traído. Hoje a dissidência fervilha em frentes diversas. De olho nos aquecidos pregões, os sindicatos queriam um naco maior dos lucros das minas, e logo deflagraram uma onda de greves na rica Província de Cajamarca.

Violência

Agora uma nova guerrilha surge nas selvas do vale dos rios Apurimac e Ene, alimentada, não por ideologia, como o defunto Sendero Luminoso, mas pelo banditismo e cocaína. Além de espalhar o pavor, a nova insurgência é empecilho para o desenvolvimento da Camisea, com fartas reservas de gás natural.

Para piorar, a tênue aliança governista já ostenta fissuras. Uma ala rebelada do pacto ollantista acaba de formar um grêmio político independente, o Cidadãos pela Mudança, e conta com medalhões como Salomón Lerner e Ricardo Soberón, ex-chefe do combate às drogas.

Para consagrar a dissidência, Sinésio López, ex-assessor político do presidente, publicou uma coluna contundente, a Captura de Ollanta, em que iguala a "captura" de Humala por banqueiros e mineradoras multinacionais ao sequestro do inca Atahualpa pelos conquistadores espanhóis seiscentistas.

A inquietação chegou às ruas. Segundo a Datum International, a popularidade de Humala está em queda e patina em modestos 55% enquanto o índice de rejeição subiu a 37%. Hoje, quem mais aprova o ex-golpista e nacionalista fervoroso são, quem diria, os peruanos das classes A e B. Não foi bem assim que se imaginava quando Humala lançou sua campanha para "a grande transformação".

Cabe ao "novo" Ollanta Humala saber como reequilibrar-se outra vez para não perder o momento histórico.


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