22 Dezembro 2006
"Atualmente, a repressão é o único dado palpável para entender os caminhos da luta em Oaxaca. A violência aplicada pelo Estado mexicano chegou ao auge no dia 25 de novembro com a detenção ilegal e a tortura de mais de 200 oaxaquenhos. A maioria deles estão incomunicados no cárcere".
Daquele dia - 25 de novembro - até hoje, o presidente Felipe Calderón e o governador do estado Ulises Ruiz Ortiz (URO) - que há pouco voltou a ocupar as secretarias do governo na capital - concentram-se na perseguição dos rostos mais visíveis da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO), lançando mão do judiciário como instrumento de perseguição política.
Aparentemente ilógica, a tática do governo por um lado remete à clandestinidade o tecido de organizações que formam a APPO. Porém, a maior eficácia da política de torturas e perseguição reside no medo provocado nos professores e na população comum, que foram a principal força do movimento e agora procuram não sair de casa.
(cfr. notícia do dia 22-12-06, desta página).
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A luta por liberdade, o atual momento da APPO - Instituto Humanitas Unisinos - IHU