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13 Setembro 2011

A crise econômica, e a consequente crise política, que tem se desencadeado, está nos afastando cada vez mais uns dos outros, estamos nos enfrentando uns com os outros, estamos nos dividindo e a cada dia resulta mais difícil nos entendermos

A opinião é do teólogo espanhol José Maria Castillo, publicada em seu blog, Teología Sin Censura, 07-09-2011. A tradução é de Benno Dischinger.

Eis o texto.

Numa situação de crise econômica como a que estamos vivendo, muita gente se sente ameaçada, se vê em perigo e tem a sensação de ter perdido a segurança que antes tinha. Esta situação de medo e de insegurança tem consequências, como é lógico, em quase todos os âmbitos da vida. A muitas pessoas se lhes alteraram suas relações familiares, profissionais, laborais. Se lhes rompeu sua estabilidade interior. E tudo isto leva consigo muito sofrimento e, em bastantes casos, pouca esperança de encontrar saídas.

Pois bem, estando assim as coisas, eu me pergunto que papel está desempenhando a religiosidade de muitas pessoas numa situação como esta? Pergunto-me concretamente: as crenças e as práticas religiosas estão nos ajudando a superar esta crise? Ou, pelo contrário, a religiosidade está complicando e até agravando a penosa situação que estamos suportando?

Sem dúvida, haverá quem se surpreenda de que eu faça estas perguntas. É verdade que estamos sofrendo uma crise econômica e uma crise religiosa. Como estamos suportando uma crise política, uma frise social, uma crise cultural e tantas outras crises. Porém, neste enorme maremoto que nos está sacudindo a quase todos, o que tem que ver a religião? Não estamos cansados de repetir que as crenças religiosas estão em crise e a cada dia pintam menos? Então, a que vem falar do papel da religiosidade em tempos de crise?

Falo deste assunto e proponho estas perguntas, acima de tudo, porque é um fato que, em momentos de crise e dificuldade, o recurso a Deus e às crença religiosas é uma das soluções e saídas que mais costuma buscar o povo. Foi dito milhares de vezes que nas trincheiras não há ateus. Este único fato já explicaria a proposição que acabo de fazer e as perguntas que acabo de formular.

Mas, aqui estou apontando a algo mais concreto e mais atual. Não estou seguro de que a crise econômica nos esteja aproximando de Deus ou, pelo contrário, nos esteja afastando dele. Em todo o caso, do que estou seguro é de que a crise econômica, e a consequente crise política, que tem se desencadeado, o que sem dúvida está causando é que nos estamos afastando cada vez mais uns dos outros, estamos nos enfrentando uns com os outros, estamos nos dividindo e a cada dia resulta mais difícil nos entendermos. O que leva consigo que a convivência resulta cada vez mais difícil e com freqüência desembocamos em momentos de tensão e crispação que nos rompem por dentro e rompem os grupos humanos até tornar muito complicadas e até impossíveis as relações humanas de uns com os outros.

Pois bem, na medida em que tudo isto é assim, não é certo que necessitamos de uma religiosidade que, em lugar de dividir-nos e enfrentar-nos, teria que servir-nos para aproximar-nos, para compreender-nos melhor, para unir-nos e ajudar-nos? É uma lástima o que está ocorrendo. Nos anos da transição política, nós espanhóis soubemos reduzir ou suspender nossas diferenças, tivemos o acerto de unir-nos e ficou patente que um país progride na medida em que os cidadãos se fundem no mesmo projeto que beneficia a todos. Naquele momento, a Conferência Episcopal Espanhola desempenhou um papel decisivo para unir-nos a todos. E o resultado foi o bem de todos. Agora, sem embargo, não estou seguro de que a religiosidade nos esteja unindo a nós, cidadãos deste país. Mas então, que demônio ou que anjo de religiosidade levamos nas costas que, em lugar de edificar-nos, nos está dividindo e nos tornando tão difícil a convivência e a possível saída da crise? Em definitivo, a pergunta que eu me coloco é esta: cremos em Jesus Cristo para unir-nos ou utilizamos Jesus Cristo para enfrentar-nos? Não viria mal, tal como estão as coisas neste momento, que todos – eu como primeiro – enfrentemos seriamente esta pergunta.


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