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Hackers e indignados: os riscos da sociedade digital

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26 Junho 2011

Em Florença, ocorre o 14º Hackmeeting italiano, com o filósofo do software livre, Richard Stallman (foto), os contestadores da informática e os animadores do protesto espanhol. Falam sobre as incógnitas da nuvem, do mundo do trabalho digital, da primazia dos negócios sobre a pessoa e a política.

A reportagem é de Arturo Di Corinto, publicada no sítio do jornal La Repubblica, 25-06-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Quando ele entra, estoura a ovação. Richard Stallman, incansável e sombrio porta-voz da liberdade do software foi acolhido por aplausos no Hackmeeting de Florença. A ocasião é o 14º encontro dos hackers italianos. Ele, o "avô" do movimento reunido no centro social Next Emerson, parte logo para o ataque contra a cloud computing, o software fechado e as intercepções. Ele não quer suas fotos no Facebook: "Ele não é nosso amigo", diz, "e, se fizerem filmagens, não usem tecnologias proprietárias".

A sua fala é sobre a liberdade na sociedade digital. "A tecnologia digital pode ser um instrumento opressivo, e as multinacionais trabalham para reduzir os direitos das pessoas". "Mas são estúpidas. Pode-se fazer negócios sem tirar de ninguém a liberdade de expressão". O seu discurso resume a maior parte dos encontros da conferência: privacidade, segurança, direitos autorais, GNU/Linux. Para Stallman, "o primeiro perigo é a vigilância digital feita com os nossos computadores quando eles têm softwares que não controlamos. Mas isso ocorre principalmente com a Internet e a violação sistemática da nossa privacidade". "Essa é a tirania", diz.

O pesadelo da mordaça

O segundo perigo para o profeta do software livre é a censura. "Acreditávamos que a Internet poderia derrotar a censura, mas isso era antes que os governos investissem tantas energias no seu controle. A censura não se refere mais só ao Irã e à China. Pensem na Turquia ou na Dinamarca, que fizeram uma lista negra dos sites da web para controlar o dissenso, uma lista que depois apareceu no Wikileaks".

"A nova lei da mordaça [a deliberação da Agcom sobre os copyright] na Itália deveria ser imediatamente anulada. É contra os direitos humanos". Depois, acrescenta, sarcasticamente: "Podemos pedir aos amigos chineses que nos emprestem um servidor proxy para burlar a censura na Itália".

Todos os riscos da nuvem

O terceiro problema, segundo o guru, é o dos formatos e do DRM (as chaves criptográficas para controlar os conteúdos digitais), "algemas eletrônicas", como ele as chama. "Certos formatos são perigosos (malicious). Quem recebe fundos públicos não deveria poder usar formatos não interoperáveis (que requerem softwares comerciais específicos para serem lidos). Além disso, além disso, também são patenteados".

A diferença, para Stallman e os hackers reunidos na conferência, está entre o software livre e o "software subjugante". Entre os softwares controlados pelo usuário e o usuário controlado pelo software. E aqui começa o impulso contra a cloud computing. "Se você usar os serviços de rede, você deve se perguntar como eles lhe usam". "O software como serviço (`a nuvem`), significa que alguém está gerindo o seu computador e os seus dados. Rejeite-lo. Eles podem perder os seus dados, modificá-los, cedê-los a terceiros sem que você saiba. Pense nisso".

Precariato digital

Mas o encontro não termina com as suas invectivas. Nos dois primeiros florentinos do Hackmeeting, a precariedade, o capitalismo digital e o suposto fim do trabalho também são muito populares. Carlo Formenti, que apresentou o seu mais recente trabalho, Felici e sfruttati (Ed. Egea, 2011), esclareceu que, "quando você não paga nada, você não é um cliente, mas sim o produto que é vendido a outra pessoa, isto é, aos publicitários". E ainda: "A publicidade é a única fonte verdadeira de negócios dos deuses da informação que sobreviveram à crise da new economy". Como o Google, o Facebook, a Amazon e a Apple, que "sabem tudo sobre você".

Samuele é um desenvolvedor web presente no encontro. Em torno dele, um grupo de pessoas: "Eu fui para Londres para fugir das garras do precariato. Lá, eles me pagam um salário de 2.000 libras por mês como salário de ingresso. Na Itália, eu estava recebendo 1.000 euros por mês com um contrato de três meses sem garantia de renovação". E ele não está sozinho. Muitos dos presentes trabalham em Berlim, Copenhague e Londres, e vieram justamente para o Hackmeeting, mas a patrulha mais consistente dos hackeres migrantes  está em Dublin. Trabalham no Vale do Silício da Irlanda.

Muitas pessoas compartilhando as opiniões de Formenti de que o verdadeiro modelo de negócios da indústria cultural é o trabalho gratuito. A web 2.0 é a exploração, "as informações e os conhecimentos que são trocados nas redes sociais e irradiados pelas mídias sociais são mercadorias e produzem lucro para todos, exceto para aqueles que os compartilham na rede", diz. À distância, Stallman ecoa a sua opinião, propondo que se financie diretamente a cultura e o trabalho dos artistas segundo mecanismos de redistribuição horizontal. Para sair do paradoxo segundo o qual as megacorporações, de um lado, pedem leis cada vez mais restritivas para o direito autoral e, de outro, não reconhecem o trabalho de milhões de pessoas que produzem e fazem circular os conteúdos que valorizam as plataformas usadas para publicá-los.

Anonymous

Todo computador conectado à rede local tem um único nome e uma única senha: anonymous. Os hackers italianos têm opiniões muito diferentes sobre a estratégia de contestação do grupo que, nos últimos dias, atacou tanto os sites do PDL, quanto do presidente do Conselho italiano, mas muitos os seguem.

Há também os indignados. Diretamente da Espanha, contam como criaram e usaram uma rede sociail alternativa (n-1 y Lorea) para organizar os protestos e o trabalho posterior das comissões do movimento.

Há também as ciberfeministas que usam a tecnologia para criar redes de solidariedade entre mulheres e para discutir questões do precariato. Há os romanos do Bugslab, que desenvolvem projetos de cooperação informática na Palestina. Há os hackers historiadores, que contaram o seu passado para encontrar fontes de inspiração nas experiências iniciais da cultura hacker e pôr novamente em discussão os valores dominantes da sociedade: bens comuns contra lucros privados.

Enquanto Stallman diz que "devemos determinar o que um direito na Internet e o que não é. Não é possível ficar à mercê da arbitrariedade de uma multinacional ou de um governo". "Até a ONU disse que a Internet é um direito humano". Os hackers de Florença estão prontos para reivindicar isso, mesmo sem dizê-lo. Com todos os meios necessários.


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