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Mais embalagem, menos conteúdo

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15 Junho 2011

Vivemos hoje a supremacia da embalagem. Também no jornalismo. Essa foi a constatação do jornalista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCR-RS Juremir Machado da Silva no 20º Encontro Anual da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Comunicação - Compós, realizado em Porto Alegre.

Segundo Juremir, o jornalismo, nos últimos anos, impelido pela publicidade, caminhou do conteúdo à embalagem, ou seja, tornou-se mais um produto à venda. "Informar é apenas uma das atribuições do jornalismo. Distrair passou a ser certamente uma estratégia de sobrevivência. A distração não suporta muito conteúdo", afirmou.

Foi a partir dessa perspectiva que o doutor em sociologia pela Sorbonne de Paris analisou o caso de Julian Assange, fundador do Wikileaks. Segundo Juremir, Assange abalou a hegemonia da mídia tradicional ao resgatar, de acordo com o pesquisador, uma das principais funções do jornalismo: a da delação. "Jornalismo é sempre delação. O jornalista descobre ou sabe de alguma coisa, e vai lá e conta. Jornalista é alguém que conta aquilo que nem sempre é o que o outro quer que se conte", sintetizou.

Se o poder do jornalismo moderno encontrava-se na capacidade de tirar a embalagem, de mostrar o conteúdo e, principalmente, no controle da emissão, o surgimento da internet foi um golpe letal para o controle da informação pelos meios. "De repente, cada um pode ser emissor", afirmou. "Assange provou que se pode ser `dono de jornal` sem mídia convencional".

Por isso, o desafio que o Wikileaks apresenta ao jornalismo de hoje, segundo Juremir, é fazer ver o que está ali e não enxergamos. "Eu me contentaria com um jornalismo que chegasse pelo menos a verdades superficiais", polemizou, já que o que se vê hoje é cada vez uma "estética Louro José" predominando sobre o conteúdo jornalístico, disse.

Nesse sentido, a questão da pós-modernidade não é se há ou não verdade. "Eu acredito na verdade e acho que os pós-modernos acreditam na verdade". No entanto, segundo ele, a pós-modernidade é como um tribunal: "Apresente seus argumentos e veremos se nos convencem". Assim, o que os pós-modernos mostram é que muitas das verdades disponíveis não convencem mais. É por isso que a principal questão da pós-modernidade ao jornalismo é a legitimação: quem legitima os discursos?

"Estamos em uma sociedade imanente. Não tem Deus para legitimar. O jornalismo, historicamente, assumiu muitas vezes esse papel. Com Assange, as coisas se inverteram", explicou. "Assange tomou o lugar tradicional dos jornalistas. Wikileaks tomou o lugar tradicional dos jornais. A embalagem foi rompida. O conteúdo reapareceu", disse.

Ao afirmar ser amigo da secretaria de Direitos Humanos do governo federal, Maria do Rosário, Juremir disse que seu sonho é que, até 2014, ano do aniversário do início da ditadura brasileira, alguns documentos da repressão possam "vazar" para ele por intermédio da secretária. "Eu seria o Assange da mídia brasileira", brincou. Nesse sentido, comentou, não importa como a informação é obtida, mas sim o que essa informação diz, pois "tudo o que vaza é bom. A sociedade que discuta".

Leia o artigo de Juremir Machado da Silva na íntegra aqui.

(Por Moisés Sbardelotto)


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