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Deixar o Advento des-velar nosso “eu verdadeiro”

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11 Dezembro 2020

“Quem és, afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?" (Jo 1,22).

A reflexão bíblica é elaborada por Adroaldo Palaoro, padre jesuíta, comentando o evangelho do 3° Domingo do Advento, ciclo B do Ano Litúrgico, que corresponde ao texto de Jo 1,6-8.19.28.

Eis o texto.

Vivemos um tempo de múltiplas imagens e estímulos, de novas versões e mudanças radicais, de diversidade de comunidades, religiões e línguas, de quebras de paradigmas em todos os campos da humanidade, de profundas transformações sociais, de rompimento de fronteiras... Este contexto de pluralidade faz com que todos se perguntem sobre sua identidade: “quem sou eu? quem somos nós?”

O ser humano está sempre em busca de sua identidade; não lhe basta existir, ele quer saber quem é, para se compreender e encontrar o sentido de sua própria existência.

Como cristãos que somos, não estamos protegidos dos ventos do momento em que vivemos; quem não se define, morre. Por isso, somos desafiados a falar de nossa identidade e adentrar-nos nas profundezas da nossa vida, para apresentar, num contexto global e totalmente mudado, qual é o nosso “rosto” hoje.

Frente às nossas falsas imagens e mentiras, frente às mascaras que nos escondem, frente às convenções sem alma, frente aos silêncios cúmplices, frente à impossível busca da perfeição, frente à negação das nossas próprias capacidades..., o tempo do Advento nos inspira a despojar-nos de capas ridículas que nos cobrem, para deixar aflorar nossa verdade desnuda, nosso “eu original”. É preciso atrever-nos a ser nós mesmos, a partir do mais interior e nobre. Há um grito que se eleva das profundezas existenciais: Viva!

O evangelho deste domingo quer ser um convite a “desvelar nossa identidade”, descobrindo o que é mais original em nós, lançando-nos a superar aquilo que talvez nos impeça manifestar o que somos e expressar aos outros a riqueza que trazemos dentro de nós...

Sabemos que o ser humano age de acordo com a visão que tem de si mesmo. A percepção íntima da própria identidade é o supremo motivo e explicação das opções e mudanças importantes na vida pessoal.

João Batista tem consciência de sua identidade profunda e por isso proclama: “eu sou a voz que grita no deserto”. Ao mesmo tempo, deixa transparecer uma íntima sintonia entre sua identidade e sua missão; ou melhor, sua identidade se visibiliza na missão de “aplainar o caminho do Senhor”.

Minha identidade determina o meu comportamento. “O que eu sou determina o que eu faço”. O “quem sou eu?” é a base do “que faço eu?” Todo ser age de acordo com sua própria auto-imagem.

O agir se segue ao ser. Assim, conhecendo a mim mesmo acabo conhecendo o segredo de minhas ações e, fazendo emergir o que é mais nobre em mim, posso dirigir o curso dos meus atos, tornando-os mais oblativos e des-centrados.

“Eu sou as minhas ações”, porque o que “eu sou” é o que positiva e visivelmente aparece em minhas ações. Quanto mais sou eu mesmo mais amplo é o alcance de minhas atitudes e mais transcendente o sentido de minhas opções.

Portanto, da identidade, assumida e vivida, é que brota a missão.

A identidade faz parte da missão, está em função dela, a inspira, a anima e é por ela configurada.

Com isso fica claro que a Identidade e Missão são inseparáveis, assim como a unidade insuperável entre ser e agir. Não é suficiente continuar adiante com a missão se não o fazemos como João Batista: abraçado com o amor de Deus, deixa transparecer sua verdadeira identidade na missão de ser o “precursor” do Messias.

Ter uma missão sem uma identidade que a inspire é cair no ativismo, na tarefismo, na ação insensata, ou seja, sem sentido, sem motivação e sem horizonte (para quê? para quem?).

Por outro lado, uma identidade que não se expressa na missão é vazia, é carente de humanidade e se fecha num intimismo alienante. Portanto, a identidade já é missão e a missão é revelação da identidade.

A identidade nos dá um rosto, centra-se tanto no ser como no fazer.

Toda pessoa é um mistério para si mesma e para os outros. E quanto mais rica for sua vida, mais profundo o mistério. Mas é no coração que está a fonte, a origem e o mistério do ser humano.

O coração é a expressão da pessoa em sua interioridade e totalidade.

É no coração que se origina a necessidade de comunicação, de relacionamento e de comunhão.

É preciso ter a coragem de mergulhar até o mais profundo de si mesmo, em busca dessa luz infinita que emerge de dentro, quando se tira tudo o que é máscara e revestimento. O “eu original” é livre, criativo, transparente, iluminado... Ele escolhe os melhores caminhos que levam à plena realização de si e à transcendência.

Se a maneira pela qual nos conhecemos determina a maneira pela qual nos comportamos, quanto mais nós nos conhecemos e a tudo o que existe dentro de nós, melhor poderemos orientar nossa vida e dirigir conscientemente nossas opções.

Somos ainda, em grande parte, uma “terra desconhecida” para nós mesmos, e a viagem de descoberta é como a viagem imaginária a uma nova terra, estranha e bela, que desperta assombro frente aos seus encantos e à novidade de suas mil maravilhas. Perceberemos, depois, com surpresa e alegria, que a bela terra nova a que chegamos sem saber é nosso próprio país natal esquecido, subestimado e abandonado. A redescoberta de nós mesmos é a maior e sem dúvida a mais gratificante aventura de nossa vida.

Redescobrindo a nós mesmos, vamos encontrar o nosso lugar na história. Quanto melhor conhecemos o nosso verdadeiro ser, melhor será o valor de nossa vida para os outros.

De onde minha identidade ganha seus contornos originais? No mistério da alteridade, no encontro com o outro que me provoca a ser. A alteridade está no centro da construção da identidade, porque esta não se acha totalmente dada (como a existência), mas está para ser construída.

A identidade de João Batista é realçada pela alteridade do Messias que “está no meio de vós...; e eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”.

A alteridade é fator constitutivo da identidade. O outro não é o inimigo, o intruso, mas facilitador de minha identidade. O outro é exatamente aquele que, justo por sua alteridade, chama-me, convoca-me e assim me faz sair do enclausuramento em mim mesmo. Aqui se revela o dinamismo mobilizador presente no próprio nome.

Cada um de nós tem um nome, que é próprio, não comum. É de uma pessoa. Ele expressa o nosso ser, indica uma missão a realizar, uma vocação, um apelo a responder. Somos chamados. É isso que significa ter um nome. É preciso crescer na consciência de que o próprio nome tem uma história e manifesta uma identidade única, irrepetível, original. O nome próprio está relacionado com nossa realidade pessoal, responsável, criativa e livre.

Na Bíblia, o nome é algo dinâmico, é um programa. A troca de nome implica uma missão que deve ser realizada pela pessoa (Gen, 17,5; Jo. 1,42).

Um nome novo: uma aventura que começa; uma história a ser construída. Nosso nome secreto Deus o conhece. Ter recebido um nome de Deus significa tomar um lugar na história, uma missão a cumprir.

Para meditar na oração:

Diante da presença de Deus, procure estar aberto ao contato com a própria realidade interior, para que venha à superfície aquilo que o sustenta e dignifica o seu viver.

- Dirija seu olhar para o que é mais íntimo em você, onde nascem sentimentos e valores, desejos e atitudes... onde você é convidado a se alegrar com os rastros da Graça.

- Qual é a verdade original presente no seu nome?

- Quê você acredita ser o mais autêntico em sua maneira de ser e viver?

 

 

Leia mais

  • Comentário de José Antonio Pagola: Testemunhas da luz
  • Comentário de Enzo Bianchi: Em tempos de narcisismo religioso, o testemunho da humildade de João Batista
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Deixar o Advento des-velar nosso “eu verdadeiro”
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  • O Ministério da Palavra na voz das Mulheres
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