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26 Abril 2019

Na noite da Páscoa, temerosos e incrédulos, os Apóstolos estavam sob o choque da morte de Jesus. Mas eis que o Ressuscitado lhes apareceu, dissipando todos os seus temores: «A paz esteja convosco». Assim, «Aquele que vive pelos séculos dos séculos» deu-lhes seu Espírito, o Sopro da vida nova e imperecível. Neste domingo e no próximo, seguimos cantando: “Este é o dia que o Senhor fez!”. Hoje é o domingo da Divina Misericórdia.

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando o evangelho do 2º Domingo de Páscoa - Ciclo C (29 de abril de 2019). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Referências bíblicas
1ª leitura: Uma multidão de homens e mulheres, pela fé, aderiam ao Senhor (Atos 5, 12-16)
Salmo: Sl. 117(118) - R/Dai graças ao Senhor porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia”
2ª leitura: «Estive morto, mas agora estou vivo para sempre» (Apocalipse 1,9-13.17-19)
Evangelho: Oito dias depois Jesus apareceu no meio deles (João 20,19-31)

Crer na vida

Crer em Jesus é crer que ele está vivo. É crer simplesmente, ou seja, crer na vida, no amor. Se Deus não nos fizesse vencer a morte, não seria o Deus Vivo, pois estaria compactuando com ela. E menos ainda seria Amor, pois estaria consentindo com a nossa destruição. Em outras palavras, poderíamos dizer que, se Quem está na origem, na raiz de tudo o que existe faz nascer somente o que é provisório, então só nos restaria matar o nosso tempo, distraindo-nos enquanto esperamos o momento final, evitando pensar nisto. Como diz São Paulo: se Cristo não ressuscitou, "se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, pois amanhã morreremos" (1Co15,32).

Para dizer a verdade, parece haver bem no fundo do subconsciente humano uma esperança secreta, uma fé na vida, sustentando toda a nossa atividade, toda a nossa inventividade. Esta "fé" vivida, mas não pensada, se vê confirmada pela mensagem evangélica. De fato, este é um dos sentidos do início de muitas parábolas: "O Reino dos Céus é semelhante a...". A fé perfeita, que já tem alcançada a sua expressão última, encontra-se prefigurada na vida ordinária dos homens.

O Evangelho é o anúncio desta boa notícia: a fé na vida tem a sua razão de ser e esta Vida vai muito além do que espontaneamente podemos esperar. Só que este ir além desta esperança primeira pode tornar-nos difícil a fé na ressurreição de Cristo. O que se pede de nós é uma fé que supere a certeza de ter de passar pela morte. Passagem que é indispensável, pois é nela que a nossa fé encontra toda a sua perfeição, privada que está então de todo o suporte sensível. Restando-lhe assim, tão somente, a Palavra que a faz ser, e que nos faz ser.

Crer sem ver

A dupla "ver e crer" aparece com muita frequência no evangelho de São João. Os sinais realizados por Jesus são feitos à vista de todos, e é por vê-los que se acredita. Isto quando tudo dá certo, porque, outras vezes, muitos são os que veem, mas não acreditam. E em que consiste esta fé? Na verdade, ela não chega à sua perfeição logo de uma vez. Nesta caminhada, primeiro ela reconhece em Jesus o "filho de Davi", herdeiro, portanto, da realeza tradicional. Faltará ainda compreender que a sua realeza não é deste mundo.

Ainda vai ser preciso esperar as últimas linhas do 4º evangelho para ouvir Tomé chamar Jesus de "Meu Senhor e meu Deus". E para chegar até aí, foi preciso o apóstolo ter "visto" as provas da Ressurreição. Só então sua fé avançou mais além do fato de "crer em coisas" referentes a Jesus, para tornar-se fé nele, na sua pessoa, uma relação de confiança e amor. Confiança e amor que não mais temem a morte e vão até ao ponto de dar a própria vida, pois se trata da fé dada a Este que vive para além da morte.

A dupla “ver e crer” esteve presente no desfecho do evangelho do domingo passado: o outro discípulo “aquele que Jesus amava” entrou no túmulo e, onde devia haver um cadáver, "viu" somente uma ausência. “Ele viu e acreditou.” Sua fé foi mais longe do que a dos outros discípulos, que tiveram de esperar a visita do Ressuscitado para que acreditassem. Menos longe, no entanto, do que a que se pede de nós, pois os nossos túmulos não estão vazios! As palavras de Cristo ressuscitado para Tomé valem também para nós, leitores do Evangelho. Hoje, a fé não se liga mais à visão de uma presença ou de uma ausência, mas sim à audição da Palavra (Romanos 10,17) que nos vem por meio deste novo corpo de Cristo que é a comunidade dos crentes.

Recriação

O que acabamos de dizer não apaga a realidade física da ressurreição de Jesus em benefício da comunidade. É por estarmos todos incluídos neste seu novo corpo de carne que juntos nos tornamos somente um. Isto foi o que os discípulos descobriram quando ainda tinham sob suas vistas o Cristo vivo, mas de uma vida não mais destinada à morte. O evangelista insiste na consistência física desta nova vida: o conjunto dos discípulos em primeiro lugar, e Tomé, depois, foram todos convidados a constatarem que este Corpo novo é exatamente o mesmo de antes, pois traz as feridas mortais do crucificado.

É o mesmo e não é o mesmo, porque se faz presente de uma presença secreta, normalmente invisível, em todos os lugares, mesmo estes que, por medo do mundo exterior, se mantêm fechados. Notemos que nossa leitura do evangelho começa pela menção ao medo. Medo de virem a conhecer o mesmo fim que Jesus teve. Medo que havia provocado a tríplice negação de Pedro e que agora mantém os discípulos isolados deste mesmo mundo que terão de enfrentar, para levar-lhe a boa notícia da vitória sobre a morte. O medo inicial deverá ceder lugar à paz, três vezes mencionada nesta passagem, e relacionada à alegria referida no versículo 20. Esta transformação dos discípulos passa pela comunicação do Espírito. Jesus soprou sobre eles. Encontramos aí uma alusão a Gênesis 2,7, quando Deus comunica ao homem, modelado com a argila do solo, o seu sopro, o seu espírito, para fazer desta estátua inerte um “ser vivente”.

Este Vivente foi enviado ao mundo para perdoar os pecados, ou seja, lavar os homens do que provoca a morte, fazendo deles, então, viventes em sentido pleno. É a Recriação, mesmo que esta "remissão dos pecados" possa ser adiada até que a liberdade do destinatário esteja preparada para acolhê-la.

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