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Maradiaga explica a marcha dos desesperados para os EUA

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26 Novembro 2018

O cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, um entre os mais próximos colaboradores do Papa, falou sobre a caravana dos desesperados que deixaram Honduras, El Salvador, Guatemala e está se dirigindo a pé para os Estados Unidos em busca de vida.

A entrevista é de Ermis Segatti, publicada por La Voce e il Tempo, 22-11-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Certamente não faltam perguntas ao card. Oscar Andres Rodriguez Maradiaga, aqui em Tegucigalpa, capital de Honduras, um país que dolorosamente retorna às manchetes, no centro das atenções internacionais pela dimensão e modalidades realmente inéditas e imprevisíveis das migrações no mundo.

Há anos, e aos milhares, pessoas deixam especialmente El Salvador, Guatemala e Honduras em busca do "sonho americano", muitas vezes colocando em risco todas as economias de uma vida. E a própria vida. Mas as caravanas que agora marcham para as fronteiras dos Estados Unidos são tão determinadas e programadas que levantam mais de uma questão. Uma, preliminar: por que agora e com tanta força? A resposta do cardeal é igualmente determinada:

"Não há trabalho, a violência é desenfreada, o desespero cresce. Os pobres não têm proteção e aqueles que deveriam protegê-los, a polícia e o governo, estão sobrecarregados e às vezes coniventes com a violência do contexto. Pequenas empresas familiares ameaçadas de extorsão ou morte por gangues criminosas não têm alternativa senão fugir. Aquele que falha é eliminado sem piedade. A esse quadro, já drasticamente turvo em si, soma-se o agravante do crime relacionado com a droga e a divisão do território por bandos armados. Diante disso, as respostas tanto da política quanto da sociedade civil, e também da Igreja, são inadequadas por enquanto".

Eis a entrevista.

Esses fenômenos, no entanto, estavam presentes há tempo. Por que só agora se transformaram em movimentos organizados e motivados ideologicamente, enquanto antes prevalecia a fuga de indivíduos ou pequenos contingentes, onde reinava a lógica impiedosa dos coyotes?

Uma pergunta legítima que muitos se fazem, para a qual não é fácil responder. Pessoalmente acho que existe uma direção, mesmo que no momento não se consiga entender qual poderia ser. Hipóteses são feitas, mas até agora não são certas nem comprovadas.

Como os cristãos reagem a essa emergência?

Nós vemos uma grande solidariedade. Especialmente no México, apesar da presença de leis restritivas em relação aos migrantes. Ampla generosidade, com os bispos solicitando às comunidades que prestem ajuda.

E em Honduras?

Tememos o pior. Não só que rejeitem aqueles que se juntam às caravanas, mas também aqueles que estão em posse de autorizações temporárias, mas regulares, de residência nos EUA, porque eles estão trabalhando lá. Um retorno de dezenas de milhares criaria situações explosivas e potenciais revoltas por desespero. A fome é um mau conselheiro. Eles voltariam de mãos vazias tendo investido tudo na viagem e de mãos vazias também permaneceriam as famílias que viviam de suas remessas dos EUA. Seu destino poderia ser de engrossar as filas da delinquência, já descontroladas. Quem dentre os políticos promete hoje com uma fácil retórica os retornos garantidos e a ampla aceitação, faz isso por interesses momentâneos e engana as pessoas. Como, aliás, faz a mídia ao passar informações sobre as caravanas quase como se fossem um evento espetacular. Infelizmente, os leigos católicos não se empenham com suficiência na política. Este seria certamente um momento de respostas políticas e sociais à altura da situação.

O que os EUA têm a temer dessas ondas de migração?

Não são, em primeiro lugar, motivo de temor. Os EUA têm imensos espaços para uma ampla hospitalidade. Obviamente criando condições para a inserção ativa dos migrantes. Não, no entanto, apenas acenando com argumentos de hostilidade, se não de ódio, e erguendo muros. O episcopado estadunidense, já no século passado, havia indicado diretrizes muito proativas sobre as emigrações.

Eminência, permita-me momentaneamente virar a página e entrar em um âmbito eclesial que é, por sua vez, de importância primordial. O senhor desde os primeiros passos deste Pontificado foi chamado para trabalhar em estreita colaboração com o Papa Francisco que quis que o senhor fosse o coordenador da Comissão dos 9 cardeais sobre a reforma da Cúria. Em que ponto estamos? Quais resultados foram alcançados e quando saberemos as conclusões que devem ser tiradas pelo Papa?

Por escolha precisa do Papa, as primeiras sessões foram reservadas para os problemas econômicos. Tudo se concluiu em 2014, com a criação da Secretaria da economia. Em seguida, seguiu-se a reforma e a unificação dos diversos órgãos de comunicação, que apresentavam diversas e, por vezes, vistosas hipertrofias, além de inúteis sobreposições. O Papa pediu que procedêssemos pela recolocação e racionalização, sem dispensar ninguém. Também esse âmbito da reforma terminou com o estabelecimento de um dicastério unificado da comunicação. A presente e última fase está prosseguindo para unificar ainda mais outros dicastérios. O Papa também acompanhou nosso trabalho com alguns motu proprio que gradualmente validaram as conclusões já acordadas.

Ao longo desse percurso da Comissão, para além e dentro de situações certamente complexas e também repletas de compreensíveis contrariedades, que inspiração tem orientado o vosso trabalho?

Em síntese, duas linhas básicas, a fim de nunca perder de vista que se trata de reforma das estruturas religiosas. Primeiro: a Cúria não deve degenerar em percursos automáticos de acomodação e carreira pessoal. Em segundo lugar, a Cúria não é um filtro entre os bispos e o Papa, a comunicação deve ser plena entre Papa, bispos e Cúria: não piramidal, mas circular. Resumindo, a Cúria terá que levar a comprimento a instância da sinodalidade tão calorosamente expressa pelo Vaticano II.

Esse é talvez o ponto em que se concentram também algumas oposições ao Papa.

Claro. E, através do Papa, diretamente e principalmente ao Concílio. Se em um primeiro momento foi atacado no plano dogmático, depois isso se acentuou o plano ético-moral. Mas, na realidade, é a virada pastoral-evangélica do Vaticano II que é rejeitada, e a visão da Igreja que dela decorre. Mas a grande maioria dos bispos, do clero e do povo de Deus apreende e conserva o apelo para a autenticidade evangélica da sua mensagem em palavras e obras.

Como o papa reage a essas críticas?

Ele não está perturbado. Ele espera e ora a Deus que, com o seu ministério, ele consiga tornar irreversíveis as reformas em andamento.

Que passos aguardam os resultados do seu trabalho na Comissão?

Até o final do ano, o esboço deve ser examinado por um canonista nomeado pelo Papa, depois será submetido à avaliação das Conferências Episcopais. Então, espera-se que até a Páscoa de 2019, deveria ser promulgada pelo Papa com um motu próprio definitivo.

Voltando a Honduras e a essa querida Igreja local, como o senhor a avalia, já que vive nela e a preside há muitos anos?

É uma Igreja que alimenta uma grande esperança em mim. Em 1987, éramos dez diocesanos, três dos quais bispos. As dioceses eram seis. Agora o clero diocesano conta com 87 sacerdotes e dez são as dioceses. Nós temos muitas vocações. Muitos batismos e movimentos que se formam em vista de um planejamento pastoral comum. Certamente temos graves problemas, como mencionamos no início. A urgência da responsabilidade política e social em nosso laicato ainda precisa aumentar. Permanece grave a situação das famílias. A percepção cristã do casamento não faz parte da cultura tradicional deste país. Muitas vezes a família é constituída apenas pela mulher-mãe. Portanto, há muito a fazer e muito a esperar.

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