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O acordo do Vaticano-China e o papel de Trump, convidado de pedra

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09 Outubro 2018

Quando, em 22 de setembro, a China e a Santa Sé assinaram um acordo histórico em Pequim para a nomeação de bispos católicos, ambas as delegações sabiam que na longa mesa havia um convidado de pedra. Um espectador invisível e incômodo; e decididamente hostil a um ato de distensão considerado um recuo no plano dos direitos humanos e da liberdade religiosa: os Estados Unidos. Fala-se que a aceleração em setembro tenha nascido inclusive do receio de que Washington pudesse dificultar a negociação, já tão frágil. Teria sido um fracasso no plano interno para o presidente Xi Jinping. Por essa razão, o Ministério das Relações Exteriores da China decidiu escolher uma das primeiras datas oferecidas pela Santa Sé.

A reportagem é de Massimo Franco, publicada por Corriere della Sera, 06-10-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Por outro lado, também Francisco e o secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, haviam percebido sinais que sugeriam apressar os tempos. No Vaticano, relata-se que os encontros privados entre alguns eclesiásticos envolvidos nas negociações e emissários dos EUA confirmavam as fortes perplexidades da administração de Donald Trump. Em 17 de setembro, um artigo da Catholic Nws Agency recordava o papel do ex-cardeal norte-americano Theodore McCarrick, rebaixado pelo papa por abusos sexuais, na diplomacia informal em relação à China por cerca de vinte anos: incluindo uma visita em 2016. Na Secretaria de Estado interpretaram isso como uma forma de deslegitimar o acordo em andamento, projetando sobre a operação a sombra de um alto prelado manchado pela pedofilia.

Além disso, as duras críticas ao acordo proferidas pelo cardeal emérito de Hong Kong, Joseph Zen, trouxeram de volta o rompimento doloroso entre a "igreja patriótica" autorizada pelo governo chinês, e aquela "clandestina" perseguida pelo regime comunista durante décadas: um rompimento que o acordo visa curar uma vez por todas. Também porque, na ausência do acordo, Pequim continuaria a nomear bispos de seu interesse, independentemente dos protestos do Vaticano. E um cisma de fato acabaria sendo consumado. A presença, pela primeira vez, de dois bispos da China, Yang Xiaoting e Guo Jincai, no Sínodo dos jovens que se realiza em Roma nestes dias, foi um fato histórico e é um sinal da reconciliação entre os "dois catolicismos" do Império do meio: ainda mais, ou talvez a despeito, dos dois eclesiásticos pertencerem à Igreja patriótica e não à Igreja clandestina.

Mas isso não alivia as tensões com uma parte do episcopado e com Washington. Aliás, agravou o nervosismo de Taiwan, minúsculo bastião da uma minoria católica anticomunista às margens da China de Xi Jinping, cada vez mais preocupado com a perspectiva de relações diplomáticas à sua custa entre Pequim e o Vaticano. O porta-voz papal Greg Burke insistiu no caráter pastoral do acordo, para dissipar as reservas. E Francisco enfatizou a continuidade entre a estratégia de João Paulo II e Bento XVI e a sua própria. Verdadeiro, mas ainda assim controverso. E não apenas porque uma edição especial da Civiltà Cattolica, que em breve será publicada, enaltece os acordos alcançados. O fato que o conteúdo do acordo permaneça secreto o torna suspeito; o mesmo vale quanto à sua provisoriedade, porque parece que a duração seria de dois anos e, portanto, é teoricamente reversível. O Vaticano aceitou igualmente, ciente dos problemas que a legitimação do chefe de uma Igreja "estrangeira", novidade absoluta, cria no Partido Comunista Chinês. A tese é que "um acordo ruim é melhor que nenhum acordo".

É significativo que a delegação vaticana tenha sido buscada no aeroporto de Pequim e levada de volta após o trabalho, sem permitir um prolongamento da visita e um contato com as dioceses no território chinês. “Sabemos que teremos que batalhar centímetro após centímetro”, admitem os protagonistas do Vaticano sobre a negociação. "Eles nem sequer nos permitem criar um escritório religioso informal". E de fora, os EUA confiam o desapontamento ao silêncio oficial. O risco que eles veem é permitir que o regime de Pequim ignore as pressões internacionais sobre as violações dos direitos humanos; e que continue atacando os muçulmanos chineses da minoria uigure, no oeste do país, ou a comunidade protestante, protegendo-se atrás da autoridade moral da Santa Sé.

Em Washington, o mistério sobre o conteúdo do acordo é considerado um favor para os chineses e uma incógnita para o futuro da Igreja clandestina. Chamou a atenção que Francisco, retornando dos países bálticos, tenha declarado no avião ter considerado "um sinal de Deus" as cartas de solidariedade que lhe foram enviadas por bispos chineses “patrióticos”, quando estourou o caso do arcebispo Carlo Viganò, o ex-núncio que acusou o Papa de acobertamento dos abusos de McCarrick. A isso se somam os ataques frontais do Cardeal Zen sobre a alegada "venda" da Igreja clandestina. O "partido chinês" da Santa Sé considera-o um instrumento nas mãos daqueles que, nos Estados Unidos, não querem que o acordo avance. No Vaticano, fala-se sobre ingentes financiamentos que teria recebido da direita dos EUA. Nos EUA, no entanto, Zen é considerado o porta-voz de temores generalizados compartilhados pelos episcopados.

Em suma, a questão chinesa também promete se tornar um dos elementos de confronto na Igreja de Jorge Mario Bergoglio. No entanto, algo mudou. Há meio século, na China eram distribuídos os "livros vermelhos" com as máximas ideológicas do comunismo de Mao Tzé-tung. Desta vez, no final das negociações, a delegação do Vaticano foi presenteada com saquinhos vermelhos contendo uma elegante confecção de moon-cakes, os "bolos da lua" das festividades do meio do outono. Mas os oito eclesiásticos do Vaticano enviados a Pequim sabiam que aquele gesto de gentileza selava um entendimento percebido como um desafio vencido, mas ainda inacabado. Mesmo que arquive outro entulho, talvez o mais pesado, da guerra fria.

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