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15 Agosto 2018

Produtores de soja e milho transgênicos na Bacia do Juruena substituem glifosato pelo herbicida 2,4-D, que deve ter seu uso quintuplicado nos próximos anos.

A reportagem é de  Igor Carvalho, publicada por De Olho nos Ruralistas, 14-08-2018.

Após reinado absoluto do glifosato na agricultura nacional, as pragas criaram resistência e seguem agindo nas lavouras. Por conta disso, fazendeiros do Mato Grosso iniciaram a migração de agrotóxico e estão utilizando o herbicida 2,4-D em plantações de soja e milho, realidade constatada nos municípios de  Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio, na Bacia do Juruena, oeste do estado, por uma pesquisa do Núcleo de Estudos Ambientais e de Saúde do Trabalhador (Neast), vinculado ao Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

O herbicida era o principal composto do Agente Laranja – arma química de destruição em massa utilizada pelos EUA na guerra do Vietnã. Cancerígeno, é um desregulador endócrino que afeta a produção de hormônios. É proibido na Dinamarca, Suécia, Noruega, em quatro estados canadenses, várias províncias da África do Sul e em diversos municípios de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, como aponta um parecer técnico – sobre riscos à saúde humana e animal – enviado para o Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead) do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em 2014.

Entre os sintomas pelo contato com o agrotóxico estão: perda de apetite, irritação da pele exposta, vômitos, enjoo, dores torácicas e abdominais, irritação do trato gastrointestinal, contração e fraqueza muscular, confusão mental, convulsões e coma. Mesmo assim, variedades de soja e milho transgênicos resistentes ao 2,4-D foram liberados pelo governo em 2015.

Com o financiamento e colaboração do Ministério Público do Trabalho do Mato Grosso, o estudo “Processo sócio-sanitário-ambiental da poluição por agrotóxicos na bacia dos Rios Juruena, Tapajós e Amazonas em Mato Grosso, Brasil” foi publicado em março de 2018. Ele projeta um aumento de no mínimo cinco vezes na pulverização por 2,4-D ao se verificar o uso atual de glisofato.

Além do 2,4-D, está sendo usado na região o inseticida benzoato de emamectina, que combate a lagarta Helicoverpa armigera. O produto tinha sido proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2003, por causa de sua forte ação neurotóxica, mas uma manobra da bancada ruralista criou uma lei para conceder autorização emergencial a determinados produtos em 2013. Quatro dias depois o inseticida estava livre para ser comprado.

Os pesquisadores Luã Kramer de Oliveira, Wanderlei Pignati, Marta Gislene Pignatti, Lucimara Beserra e Luís Henrique da Costa Leão observam que, nesse processo agroquímico dependente, a utilização de agrotóxicos pelas fazendas contamina a lavoura, o ambiente, os trabalhadores rurais e a população do entorno.

Nos três municípios mato-grossenses analisados vivem 61 mil pessoas. Na região há três Terras Indígenas demarcadas: Utiariti, da etnia Paresí; Tirecatinga, da etnia Nambkiwara; e Enawenê-Nawê, da etnia Enaenê-Nawê.

CONCENTRAÇÃO DE TERRAS E AGROTÓXICOS

Os pesquisadores adotaram uma metodologia inovadora ao fazer uma relação direta entre a expansão do agronegócio de larga escala e o uso de agrotóxicos – que costuma ser estudado de forma isolada em relação ao modelo econômico.

O estudo revela que, no estado do Mato Grosso, 6,4% do território estão nas mãos de 76,8 mil propriedades rurais de até 100 hectares. O preocupante é que 78% do estado são ocupados por apenas 8,7 mil propriedades rurais que possuem extensão territorial acima de 1.000 hectares.

Os pesquisadores colocaram uma lupa sobre os municípios analisados e constataram que, em Campo Novo do Parecis, 69 propriedades acima de 2.500 hectares são responsáveis por 74,4% da área do município. As 48 propriedades de Sapezal que possuem mais de 2.500 hectares respondem por 90% da região. Na cidade de Campos de Júlio, 74% das terras estão concentradas em 31 propriedades com mais de 2.500 hectares.

Assim, é possível identificar um nível de agrotóxicos na região que chega a 350 a 600 litros por habitante, sendo que 45% dessa composição é do herbicida glifosato, utilizado nas plantações de soja transgênica.

Em 2014, em Campo Novo de Parecis, foram utilizados 2,13 milhões de litros do herbicida. Na cidade de Sapezal, foram 2,12 milhão de litros. Em Campos de Júlio, são 1,08 milhão de litros pulverizados nas lavouras.

“Essa realidade rural oligárquica no Brasil e no Mato Grosso advém do processo intensificado a partir da década de 1970, com a inserção de maior peso do capital internacional no campo”, contextualizam os pesquisadores. Eles dizem que esse processo vem reproduzindo um modelo não sustentável de desenvolvimento, por meio de uma produção agrícola mecanizada “químico-dependente”. Essa produção – pecuária, extração de madeira e de minério, entre outras formas de exploração da natureza e do trabalho – é voltada para a exportação.

As culturas de solo que prevalecem no Mato Grosso são soja, milho, algodão e cana-de-açúcar. As duas primeiras são predominantes nas cidades estudadas na pesquisa. Dados do IBGE, apresentados no estudo, mostram que, em 2016, o estado utilizou 13,4 milhões de hectares para plantações. Essa quantidade representa 19,2% do total de área plantada no País e dá a dimensão da relevância do estado para o agronegócio.

Leia mais

  • Exposição ao agrotóxico em Mato Grosso é sete vezes superior a média nacional
  • Agrotóxicos: Atlas do envenenamento alimentar no Brasil
  • Agrotóxicos. Pila do agronegócio. Revista IHU On-Line nº 368
  • Agrotóxicos. Remédio ou veneno? Uma discussão. Revista IHU -On-Line nº 296
  • 26 mil brasileiros foram intoxicados por agrotóxicos nos últimos dez anos
  • ‘Pacote do veneno’ em doses homeopáticas: Anvisa libera agrotóxico perigoso
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