Indígenas em Rondônia correm risco de extermínio, alerta MPF

Foto: Revista Pesquisa Fapesp

Mais Lidos

  • Dossiê Fim da escala 6x1: Redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1: Desafios e estratégias sindicais no Brasil contemporâneo

    LER MAIS
  • Celular esquecido, votos mal contados. O que aconteceu no Conclave. Artigo de Mario Trifunovic

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

16 Dezembro 2017

Sonora: “Por ser líder dos indígenas, já recebi ameaças de ligações anônimas, só que até agora não conseguimos rastrear de onde vieram essas ligações anônimas de ameaças de morte mesmo.”

A reportagem é de Maíra Heinen, publicada por Radioagência Nacional, 14-12-2017. 

Adriano Karipuna é liderança indígena e relata o que tem passado por, junto com seus parentes, defender a Terra Indígena Karipuna, nos municípios de Porto Velho e Nova Mamoré, de madeireiros ilegais, grileiros e garimpeiros.

O Ministério Público Federal em Rondônia enviou recomendação à Funai para que tome providências em relação à área.

Para o órgão, há risco de genocídio, como informa o procurador Federal Joel Bogo.

Sonora: Temos históricos de violência: um policial rodoviário federal foi morto, um agente da força nacional de segurança pública foi morto, os invasores atiraram contra o próprio helicóptero da polícia… então se os invasores eles têm essa atitude de enfrentamento contra a própria polícia, imagina contra os indígenas né, então, a situação de vulnerabilidade desses grupos indígenas é de fato preocupante.

De acordo com o procurador, essa foi uma das áreas indígenas mais desmatadas em 2017.

O MPF recomendou que a Funai apresente um plano emergencial e um plano de fiscalização permanente, mas, segundo o procurador Joel Bogo, o órgão indigenista apresenta a falta de orçamento como principal empecilho para desenvolver as ações.

A Terra Indígena Karipuna é uma área tradicionalmente ocupada e já regularizada pela Funai.

A assessoria da Funai informou enviou os questionamentos da reportagem à Procuradoria Federal Especializada e aguarda uma posição sobre o caso.

Leia mais