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O Papa: a crise e a dívida exterior empobrecem a América Latina

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14 Dezembro 2017

Apesar das “potencialidades” da América Latina, “a atual crise econômica e social, agravada pela dívida exterior que paralisa o desenvolvimento, afetou a população e aumentou a pobreza, o desemprego e a desigualdade social, ao mesmo tempo em que contribuiu para a exploração e o abuso de nossa casa comum, em um nível que nunca antes havíamos imaginado”. Foi o que denunciou o Papa Francisco, na mensagem que enviou à Fundação Populorum Progressio, neste 25º aniversário de sua instituição.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por Vatican Insider, 12-12-2017. A tradução é do Cepat.

Agradecendo ao organismo que financia muitos projetos de desenvolvimento da América Latina, Jorge Mario Bergoglio destacou que a fundação poderá encontrar no Sínodo especial sobre a Amazônia, que ocorrerá em 2019, uma “fonte de inspiração para o futuro da evangelização no continente”. E a respeito do sínodo, o cardeal Lorenzo Baldisseri propôs a ideia de um pré-sínodo, que poderia ser realizado justamente na América Latina, para “escutar” as populações indígenas, antes da reunião dos bispos em Roma.

“Sem dúvida, a situação da América Latina exige um compromisso mais firme com o objetivo de melhorar as condições de vida de todos, sem exclusão, inclusive lutando contra as injustiças e a corrupção, para seguir obtendo o melhor resultado dos esforços abundantes”, escreveu o Papa.

“Efetivamente, apesar das potencialidades dos países latino-americanos (habilitados por pessoas solidárias com o outro e que tem uma grande riqueza do ponto de vista da história e da cultura, assim como com os recursos naturais) a atual crise econômica e social, agravada pelo flagelo da dívida exterior que paralisa o desenvolvimento, afetou a população e aumentou a pobreza, o desemprego e a desigualdade social, ao mesmo tempo em que contribuiu para a exploração e o abuso de nossa casa comum, em um nível que nunca antes havíamos imaginado. Quando um sistema econômico coloca no centro apenas o deus dinheiro, desencadeiam-se políticas de exclusão e não sobra espaço para o homem, nem para a mulher. O ser humano, então, cria esta cultura do descarte que traz sofrimento, privando muitos do direito de viver e de ser felizes”.

A Fundação Populorum Progressio foi criada em 1992 por João Paulo II, que criou um fundo para América Latina, após o encontro em Medellín do episcopado latino-americano (CELAM). A instituição, que dependia do Pontifício Conselho “Cor Unum”, passou agora ao Dicastério vaticano para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, conduzido pelo cardeal Peter Turkson, que hoje inaugurou a sessão de trabalho pelo 25º aniversário, no hotel Il cantico, atrás do Vaticano. Hoje, pela manhã, também participou do evento o “Ministro do Exterior” vaticano, dom Paul Richard Gallagher.

O desejo do Papa Wojtyla, escreveu Francisco, “era que esta instituição demonstrasse a proximidade do Papa às pessoas que não possuem o mais indispensável para viver e às que frequentemente a sociedade ou suas autoridades deixam de lado”. Desde então, a fundação, recordou o Pontífice argentino, “sustentou 4.400 projetos graças à generosidade de muitos católicos e homens de boa vontade que deram generosamente o que tinham para que outros pudessem melhorar sua condição de vida”.

Francisco agradeceu particularmente à Conferência Episcopal da Itália (CEI) que, “com tanta generosidade e fidelidade” ampara a fundação. Esta, precisou Bergoglio, “através do testemunho da caridade de Cristo que se faz ajuda, mão estendida ao irmão e à irmã para que se levantem e voltem a ter esperança e a viver uma vida digna. Só desta maneira poderão voltar a ser protagonistas do próprio desenvolvimento humano integral, voltando a descobrir a própria dignidade de seres humanos, amados e desejados por Deus, para poder também contribuir com o progresso econômico e social de seus países, com toda a riqueza que abrigam em seus corações e em sua cultura”, escreveu o Papa.

A fundação, “que financia muitos projetos em favor dos povos nativos, poderá encontrar na assembleia especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônica, que ocorrerá em Roma, no mês de outubro de 2019, fonte de inspiração para o futuro da evangelização do continente”, destacou o Papa em sua mensagem.

Também sobre a Amazônia, disse algumas palavras o cardeal Lorenzo Baldisseri, secretário geral do Sínodo dos Bispos, para recordar que se estende por uma superfície de 7,5 milhões de quilômetros quadrados, dividida entre nove países da América do Sul, além da Guiana Francesa, representando 43% da superfície da América do Sul, onde se concentra 20% da água doce do planeta. Na Amazônia, vivem 2,7 milhões de indígenas de 390 povos diferentes, 137 dos quais estão isolados, com 49 famílias linguísticas às quais pertencem 240 línguas. No total, em toda a Amazônia vivem 35 milhões de pessoas.

Um missionário perguntou a Baldisseri se o Sínodo pretendia escutar a viva voz dos povos indígenas que vivem na região, e esta foi sua resposta: “Decidimos convocar, na primavera, um pré-sínodo dos jovens, para poder escutá-los e torná-los protagonistas do processo sinodal. Ao final, escreverão um documento que será entregue aos padres sinodais. Também estamos pensando em introduzir esta novidade de procedimento no regulamento sinodal. Inclusive, para o Sínodo sobre os Povos da Amazônia pode ser pensada uma solução deste tipo. Lanço esta ideia. Uma reunião anterior ao sínodo, na qual de qualquer modo haverá ouvintes, para que os povos indígenas possam se expressar e ser protagonistas. Não deveria acontecer em Roma, mas, ao contrário, poderia ser na América Latina”. Aproveitando a próxima viagem apostólica do Papa ao Peru e Chile, de qualquer modo, haverá uma primeira reunião dedicada ao sínodo, na qual deverão participar 2.000 representantes dos povos indígenas.

Guzmán Carriquiry, secretário responsável pela vice-presidência da Pontifícia Comissão para América Latina, refletiu a respeito da importância das populações indígenas, recordando que o “sangue indígena corre pelas veias de boa parte da população latino-americana”. Também destacou que a urbanização implica formas de desequilíbrio e que os camponeses e indígenas “continuam sendo os setores que mais sofrem a pobreza e a indigência na América Latina”.

O professor revelou que a partir da comemoração do quinto centenário do descobrimento da América, “percebe-se uma maior mobilização das comunidades camponesas e dos movimentos indígenas na reivindicação dos próprios direitos, que aparece também como protagonismo político”. Segundo Carriquiry, “a especificidade e a dramaticidade da questão indígena não pode ser enfrentada e resolvida separadas do destino dos países em que são concebidas, mas, sim, com a incorporação destas em um processo de integração digna, justa e ativa na vida da cidadania, solidária com muitos outros setores populares, com um ideal de vida nova e de boa vida para todos”.

A “idolatria do poder e do dinheiro, a exploração sem controle das multinacionais, a voracidade da maximização dos lucros, o mito da autorregulação do mercado e a cumplicidade de uma política corrupta, entre outros fatores, deixaram devastadas muitas terras latino-americanas, desmatadas, contaminadas e inclusive desertificadas, colocando em riso, desta maneira, a vida das comunidades camponesas e indígenas”. Neste contexto, a Igreja católica também deve “repensar profundamente sua presença atual nas comunidades camponesas e entre os povos indígenas, para voltar a impulsionar uma renovada evangelização e uma pastoral criativa, misericordiosa, solidária e missionária”.

A jornada pelo 25º aniversário da Fundação Populorum Progressio, que ocorre antes da reunião anual de seu conselho de administração (que será amanhã, 13 de dezembro), ao qual o Papa Francisco concederá uma audiência, termina hoje à tarde com a participação na missa do Papa, no dia da Virgem de Guadalupe.

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