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Bispo de El Paso, Texas, denuncia discurso de ódio e militarização da fronteira

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26 Julho 2017

Ao denunciar a “demonização dos migrantes”, uma retórica odiosa, a militarização da fronteira e um sistema que divide famílias, Dom Mark Seitz, bispo de El Paso, no Texas, convocou os católicos para que ouça os ensinamentos da Igreja sobre a acolhida aos migrantes.

A reportagem é de Rhina Guidos, publicada por Catholic News Service, 18-07-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Em carta pastoral de 18 de julho sobre migração e endereçada ao “Povo de Deus na Diocese de el Paso”, Seitz, que serve a uma comunidade fronteiriça perto do México, disse que a segurança do país não pode ser usada como “pretexto para construir muros e fechar a porta a migrantes e refugiados”.

“Deus não criou um mundo sem espaço para todos no banquete da vida”, afirmou.

Disse que, embora uns possam questionar as suas reflexões, “eu não estou substituindo a política pelo magistério da Igreja”, mas como pastor “o meu dever é o Evangelho de Jesus Cristo”, escreveu. E o Evangelho, no Antigo Testamento, é claro: “Vós deveis tratar o estrangeiro sem diferença para com os nativos”.

Seitz também criticou um sistema que “permite que alguns usem outros seres humanos para o lucro”, ao mesmo tempo apagando o “compromisso histórico do país com os refugiados e aqueles que buscam asilo”.

Na carta, o religioso partilhou vivências pessoais. Uma envolve uma adolescente chamada Aura que ele encontrou numa paróquia irmã em Honduras, que mais tarde decidiu viajar para o norte na tentativa de escapar à extrema pobreza e violência. Aura foi presa pelas autoridades imigratórias e acabou em um centro de detenção em El Paso, mas não sem passar por “sérias feridas físicas e psicológicas”.

Ela deixou Honduras para ir aos EUA porque havia sido escravizada por uma gangue e, depois, acabou sendo tratada como criminosa ao procurar refúgio, afirma o bispo no texto.

O religioso também escreveu sobre uma paroquiana do Texas chamada Rosa, que, além de longas horas de trabalho voluntário, trabalha cuidando de pessoas deficientes e fazendo faxinas para manter a sua família depois que o marido foi deportado.

“Aura é o nosso próximo! Aura é a nossa irmã!”, lê-se na carta. E quanto a Rosa, ele pergunta: “Quem negaria que a nossa comunidade não ficaria menor sem a fé, o trabalho árduo e as contribuições de Rosa e sua família?”

O bispo disse que momentos de encontro com irmãos e irmãs migrantes podem render oportunidades para a conversão, porém lamentou que, pelo contrário, as pessoas continuam vendo o mundo com indiferença, uma indiferença inclusive para com Deus.
“Esta indiferença cada vez maior para com Deus parece existir lado a lado com uma frieza crescente para com os pobres e sofredores, como se eles não existissem”, escreve.

Seitz afirmou ainda que, muito embora o sistema de imigração esteja quebrado e não foi consertado em grande parte porque “os líderes eleitos ainda não reuniram a coragem moral para aprovar uma reforma imigratória permanente, abrangente”, os migrantes não deveriam estar pagando o preço.

“Mesmo assim, os migrantes são tratados, como diz o Papa Francisco, como ‘peões no tabuleiro da humanidade’. Exploram-se sua força de trabalho e seus talentos, e negam-lhes as proteções que a lei oferece. Estas pessoas servem de bode expiatório para os nossos males sociais e econômicos”, escreve.

O prelado elogiou o serviço das comunidades fronteiriças em acolher o estrangeiro, e diz que lugares como a sua diocese estão repletos de “indivíduos, famílias, pastores, religiosos, paróquias e instituições heroicos que trabalham com os migrantes e refugiados”, vivendo as durezas do conflito, fome e perseguição. Eles também advogam “leis justas e se põem contra a militarização da fronteira”, disse.

Na qualidade de pastor de uma comunidade de fronteira, o líder católico pede que Deus o ajude a consolar, denunciar as injustiças e a anunciar a redenção.

“Sou o pastor de uma diocese dividida por muros e checkpoints que separam indivíduos de seus entes queridos. Sou o bispo de um rebanho assustado pelas luzes dos carros de polícia, que se pergunta se este passeio com a família ou esta ida para o trabalho não será a última”, escreveu. “Sou um pai espiritual para milhares de agentes da Patrulha Fronteiriça e do setor de imigração que colocam suas vidas na linha de frente para impedir o fluxo de armas e drogas”.

“Muitos agentes ficam confusos com a retórica política divisora e com os novos editos que vêm de Washington, DC,” acrescentou Seitz. “Sou um cidadão de uma comunidade onde os filhos ficam preocupados sobre se a mãe ou o pai estará lá quando voltarem da escola”.

Os migrantes, escreveu, não estão somente em busca de uma vida melhor, “mas mais que isso”.

O religioso pediu compaixão e solidariedade com os migrantes e disse que a Igreja “não deve se colocar de lado na luta por justiça”.

Aos irmãos e irmãs migrantes, falou: “Estamos com vocês!”

“Como bispo, comprometo-me em continuar junto de vocês neste momento de ansiedade e medo. Prometo ouvi-los, celebrar com vocês, dividir o pão com vocês, rezar com vocês e chorar com vocês”, lê-se na carta pastoral. “Vocês possuem uma dignidade que nenhuma lei ou tribunal terreno pode tirar. As suas famílias enriquecem a nossa comunidade e fortalecem as nossas paróquias. A sua perseverança, dedicação e entusiasmo por um futuro melhor renovam as nossas esperanças”.

Seitz anunciou que está criando o “Sonador Fund” para oferecer assistência financeira a filhos de famílias migrantes para que possam frequentar as escolas católicas da Diocese de El Paso.

Segundo ele, a Igreja Católica se considera uma mãe para todos e, portanto, nenhum ser humano pode estar ilegal a seu ver. O religioso encorajou as paróquias se tornarem espaços de oração, estudo e diálogo, “onde os católicos possam se envolver no trabalho de construção de uma fronteira mais humana através da educação”.

“Devemos continuar a denunciar o mal na separação das famílias, na militarização das nossas comunidades fronteiriças, na detenção imigratória que visa o lucro, os maus-tratos dispensados aos que buscam asilo e o desprezo aos irmãos e irmãs muçulmanos”, disse.

Incentivou que outros aprendam com o trabalho e a cultura das comunidades da fronteira.

“A nossa fronteira é bonita, rica em história e cultura, fé e maravilhas naturais. Ela é um lugar em que as pessoas de muitas culturas, línguas e nacionalidades coexistem e prosperam”, disse Seitz.

“Convido os jovens, os voluntários, advogados e outros profissionais a passarem um tempo conosco oferendo serviços e oportunidades disponíveis através das nossas organizações religiosas e comunitárias”, conclui ele. “A voz das comunidades fronteiriças deve ser levada em consideração no momento da construção de políticas imigratórias e nos debates sobre a reforma do setor. Rejeitemos uma mentalidade de hostilidade e trabalhemos juntos, em cooperação generosa, pelo bem comum”.

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