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A vida religiosa e a metáfora da família

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06 Mai 2017

"Quando utilizamos a metáfora família para falar da VRC, devemos ter em consideração todos esses fatores. Estão em jogo a mesma liberdade enganosa e traiçoeira, como também os mesmos “valores e contravalores” modernos. Se uma e outros seduzem e fascinam os jovens no interior das famílias, também os fascinam e seduzem no interior de nossas casas religiosas" escreve Alfredo J. Gonçalves, cs, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo.

Tornou-se normal tomar a família como metáfora para referir-se às diversas formas de pertença à Vida Religiosa Consagrada (VRC). Desse modo, cada Instituto – ou grupo de Institutos ligados ao mesmo carisma e espiritualidade – passa a ser naturalmente chamado “minha família religiosa”. Disso resulta que a Congregação converte-se em uma espécia de segunda família.

Nada mais óbvio, de resto! Mas é necessário assumir todas as implicações e consequências de semelhante comparação. Bem sabemos que olhar para dentro de determinada família – cada um pode pensar na sua, por exemplo – não é contemplar um mar de rosas ou um paraíso. Ao contrário, se é verdade que o terreno familiar é capaz de produzir o que há de melhor nas relações humanas, também é certo que pode ocultar o que há de pior. Nesta perspectiva, o trigo e o joio costumam não só crescer juntos, mas também habitar dentro do mesmo teto. Basta verificar as tensões e conflitos que dilaceram tantas famílias, chegado às vezes a verdadeiras tragédias.

Aí reside a grande ilusão. Quando associamos nosso Instituto religioso a uma família, o fazemos não raro em termos ideais. Tomamos em consideração todos os amores, cores e flores que nascem e crescem no ambiente familiar, sem a devida atenção às pedras e espinhos que ali se escondem. Avaliamos as famílias a partir de fora, como espectadores, esquecendo o lixo que cada uma acumula no porão da própria casa ou debaixo do tapete, longe da curiosidade alheia e do olhar indiscreto das visitas. Aferramo-nos com relativa frequência ao conceito de lar, refúgio, aconchego, calor humano...

Em outras palavras, tendemos a concentrar-nos sobre as qualidades positivas da família ideal. Vistas mais de perto, porém, damo-nos conta que tais qualidades convivem diariamente com olhares pesados e oblíquos, com palavras que mais parecem navalhas afiadas e com silêncios carregados e constrangedores. Muitas vezes, sob o mesmo teto, destila-se um veneno surdo e mudo, respira-se um ar denso e insuportável. Querendo ou não, cedo ou tarde, acabamos por tropeçar com o lado negativo da convivência familiar. O contato diário não raro desgasta e corrompe a relação mais bem intencionada.

E não é só isso. Na ambígua tragetória dos tempos modernos ou pósmodernos, passamos da família hierárquica, autoritária e normativa à família onde, prentensamente, devem predominar o diálogo e a democracia. Mas as últimas duas palavras, uma vez mais, podem facilmente iludir-nos. De fato, diálogo e democracia, se e quando mal entendidos, conduzem-nos a becos sem saída. O primeiro deles é confundir esses termos com “fazer o que se quer” e não “fazer o que constrói”. O segundo é acostumar-se a um ruído contínuo, onde todos falam e ninguém se mostra capaz de escutar. Ou ainda, em terceiro lugar, criar um ambiente em que predomina o monólogo arrogante de quem traz mais dinheiro para casa. Nos três casos, o diálogo e a democracia encontram-se definitivamente mortos e sepultados. Uma fragmentaçao e desintegraçao difusa tomam o lugar dos laços positivos herdados de pai para filho.

Além disso, no mesmo processo de consolidação da mentalidade moderna, assistimos à passagem de um mundo predominantemente rural para um universo predominantemente urbano. Passagem onde a família patriarcal e conservadora é substituída pela família modernizada, aberta às novas ideias transmitidas à exaustão pela mídia. Uma avalanche que faz submergir toda e qualquer ideia de patrimônio cultural e familiar. Também aqui, ao mesmo tempo que recusam grade parte dos valores e contravalores tradicionais, as novas famílias passam a integrar costumes, valores e contravalores cosmopolitas.

A conclusão é que, quando utilizamos a metáfora família para falar da VRC, devemos ter em consideração todos esses fatores. Estão em jogo a mesma liberdade enganosa e traiçoeira, como também os mesmos “valores e contravalores” modernos. Se uma e outros seduzem e fascinam os jovens no interior das famílias, também os fascinam e seduzem no interior de nossas casas religiosas. Isso vale tanto para as etapas formativas quanto para as comunidades adultas e envolvidas na missão. Numa palavra, as metáforas costumam figurar como instrumentos valiosos, sem dúvida, mas jamais serão neutras.

Roma, 27 de abril de 2017

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