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Celibato e abuso infantil: "Não há nenhuma ligação, mas é preciso evitar equívocos". Entrevista com Hans Zollner

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05 Abril 2017

“Não há uma ligação entre vocação e abuso, mas devemos fazer todo o possível para evitar que se criem equívocos, e sejam admitidos ao seminário ou ao noviciado pessoas que não são idôneas para isso.” É o que afirma o padre Hans Zollner, presidente do Centre for Child Protection da Universidade Gregoriana e membro da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, por ocasião da primeira Conferência Europeia sobre a Formação do Clero e a Prevenção dos Abuso de Menores, que foi realizada em Florença nos dias 31 de março e 1º de abril.

A reportagem é de M. Chiara Biagioni, publicada pelo Servizio Informazione Religiosa (SIR), 03-04-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Pela primeira vez, reitores de seminário, bispos, diretores espirituais, psicólogos e psiquiatras se reuniram em Florença para falar de formação do clero e prevenção dos abusos. “Uma oportunidade excepcional”, diz o Pe. Zollner, para debater sobre as necessidades e aquilo de bom que está sendo feito, para encorajar uma maior coordenação e, sobretudo, para reforçar um compromisso de prevenção abrangente em todo o território italiano.

Em Florença, na conferência organizada pela arquidiocese em colaboração com a Faculdade Teológica da Itália Central, o Centre for Child Protection da Pontifícia Universidade Gregoriana e o Seminário Arquiepiscopal de Florença, estavam presentes, pela Itália, o arcebispo de Ravenna, Lorenzo Ghizzoni, o bispo de Ales, Roberto Carboni, Dom Domenico Dal Molin, diretor do Escritório da Pastoral Vocacional da Conferência Episcopal Italiana (CEI), e os cardeais Giuseppe Betori, de Florença, e Angelo Bagnasco, de Gênova, presidente da CEI. “Uma presença não indiferente”, comenta o Pe. Zollner. “Um sinal muito forte.”

Eis a entrevista.

Quais são os pontos fracos e as áreas cinzentas?

Parte-se da preparação dos jovens à escolha vocacional desde o início, não só quando chegam ao seminário ou ao noviciado. É preciso levar em conta que a idade média dos jovens que hoje entram nas nossas estruturas elevou-se muito em relação ao passado. Isso significa que muitos deles já tiveram uma vida precedente: estudaram, trabalharam, tiveram relações, viveram sozinhos e, às vezes, até os 30-35 anos. Antes, muitos dos nossos candidatos vinham de famílias católicas bem estruturadas, com irmãos e irmãs, e tinham um sentido da vida da Igreja bem enraizado. Hoje, na Europa, para uma boa parte dos candidatos, essas referências não valem: as famílias de origem às vezes estão destruídas, são frágeis; cada vez mais são filhos únicos, muitas vezes não tiveram uma formação religiosa profunda, outros ainda redescobrem a fé depois de anos de afastamento posterior à crisma. Tudo isso, portanto, requer uma preparação do terreno.

O que acontece quando o jovem manifesta uma escolha de tipo vocacional?

As escolhas vocacionais requerem um discernimento do ponto de vista intelectual, emocional, relacional e espiritual. Uma vez que o jovem bate na porta do noviciado ou do seminário, há a seleção própria dos candidatos. Em Florença e Milão, faz-se uma avaliação séria da personalidade, utilizando também os instrumentos psicólogos que existem e que são reconhecidos em todo o mundo, com entrevistas. A decisão final de admissão não cabe ao psicólogo, mas é tomada pelo responsável do noviciado e pelo provincial, ou pelo reitor do seminário e pelo bispo, depois de terem ouvido e avaliado atentamente a voz dos especialistas.

Tudo isso para chegar a delinear que tipo de maturidade ou de perfil?

A maturidade é um conceito amplo e não definido. Há muitos fatores que confluem em uma personalidade. E, no entanto, não queremos e não podemos dizer que há pessoas perfeitas. A perfeição não é um conceito cristão. Para nós, são mais importantes a atitude ao crescimento e ao compromisso contínuo, as potencialidades, uma sadia autoestima e autoconhecimento. Prezamos, acima de tudo, por duas prerrogativas: a atitude a se comprometer com um caminho de interioridade e de interiorização. Sem uma fé profunda e uma personalidade integrada, que traz dentro de si todos os aspectos emocionais, relacionais e sexuais, a pessoa não é capaz de avançar no percurso vocacional com um compromisso sério e sustentável no tempo. A segunda atitude é a perspectiva a se doar. A vocação sacerdotal e religiosa não é algo que deva visar a uma autossuficiência: “Eu estou bem comigo mesmo e com o meu Deus”. É uma vocação a sair de si mesmo, mas, para fazer isso, primeiro, deve ter me encontrado. Só sobre uma base saudável e bastante madura é que a pessoa pode iniciar a seguir aquele Senhor que chama e pede para deixar tudo. Também as seguranças que criamos dentro da Igreja, as expectativas de papel e de poder, os possíveis fechamentos.

Que ligações pode haver, se houver, entre a escolha vocacional e a predisposição ao abuso?

Não há uma ligação entre vocação e abuso, mas devemos fazer todo o possível para evitar que se criem equívocos e sejam admitidas ao seminário ou ao noviciado pessoas que não são idôneas para isso. Muitas vezes, ouvimos que o celibato provoca um comportamento abusivo. Não é assim, e isso é confirmado também por estudiosos da matéria. Aliás, a grande maioria dos casos de abuso é cometida por não celibatários. Dito isso, também é preciso dizer que um celibato mal vivido é um fator de risco, e é por isso que é fundamental apontar para a formação inicial, ou seja, verificar que as pessoas não idôneas não sejam admitidas. Depois, durante o seminário e a formação religiosa, os candidatos devem ser acompanhados e instruídos. Por fim – mas esta é uma tarefa dos bispos e dos formadores – é preciso garantir a formação contínua dos jovens sacerdotes.

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