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“Os desafios nos ajudam para que nossa fé não se torne ideológica”, afirma Francisco

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28 Março 2017

“O Senhor é bom, quando uma congregação religiosa não segue pelo caminho da pobreza, normalmente o Senhor envia um ecônomo ou a uma ecônoma que arruína tudo, e esta é uma graça!”, disse o Papa Francisco aos religiosos e religiosas, em Milão, no último sábado, 25-03-2017.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 25-03-2017. A tradução é do Cepat.

“Devemos temer uma fé sem desafios, uma fé que se considere completa, tudo feito... Esta fé não serve. Os desafios nos ajudam para que nossa fé não se torne ideológica”. A Catedral de Milão está cheia de sacerdotes, freiras e religiosos. Há muitos sacerdotes enfermos, em cadeiras de rodas. Entre eles também está o cardeal Dionigi Tettamanzi, a quem Francisco cumprimenta com grande afeto. É um momento central da visita do Pontífice à diocese ambrosiana: o diálogo com os sacerdotes e freiras. Além de alguns representantes de outras confissões cristãs, está presente uma pequena delegação muçulmana. Francisco, que já conhecia as perguntas que lhe fariam, preparou alguns apontamentos escritos, mas foi completando-os, acrescentando reflexões espontâneas.

Livres dos resultados

Ao responder uma pergunta do padre Gabriele Gioia, disse: “Você sabe que a evangelização nem sempre é sinônimo de pescar peixes. Sair ao mar aberto, dar testemunho. Então, o Senhor. Ele pesca peixes, quando e como, não o sabemos. Nós somos instrumentos inúteis”. Em seguida, o Papa animou a “não perder a alegria de evangelizar, porque evangelizar é uma alegria. Devemos pedir a graça de não a perder. Não está certo ser tristes, um evangelizador triste é como se não estivesse convencido de que Jesus é alegria, traz alegria, e quando lhe chama, muda a sua vida e lhe dá nova alegria. Também na cruz, mas na alegria”.

Os desafios ajudam a fé

“Cada época histórica, desde os primeiros tempos do cristianismo, esteve submetida constantemente a múltiplos desafios”, explicou Francisco. “Não devemos temer os desafios, é necessário tomá-los como o boi, pelos chifres! Não os temam! É bom que existam, porque nos fazem crescer, são sinal de fé viva, de uma comunidade que busca a seu Senhor e que tem os olhos e os corações abertos”. O Papa acrescentou: “Devemos, ao contrário, temer uma fé sem desafios, uma fé que se considera completa, tudo feito, como se tudo já tivesse sido dito e feito. Esta fé não serve. Os desafios nos ajudam para que nossa fé não se torne ideológica. As ideologias sempre crescem e germinam quando se acredita já se ter a fé completa”. Os desafios “nos salvam de um pensamento fechado e definido, e nos abrem para uma compreensão mais ampla do fato revelado”.

Por uma cultura da diversidade

“Acredito que a Igreja – disse o Papa -, no arco de toda sua história, tem muito a nos ensinar e nos ajudar em favor de uma cultura da diversidade. O Espírito Santo é o Mestre da diversidade. A Igreja, apesar de ser una, é multiforme. A Tradição eclesial tem uma grande experiência sobre como “administrar” o múltiplo dentro de sua história e de sua vida. Vimos e vemos muitas riquezas e muitos horrores/erros”. Francisco pediu para se ver o mundo “sem condená-lo e sem santificá-lo, reconhecendo os aspectos luminosos e os aspectos obscuros. Desse modo, ajudando-nos a discernir os excessos de uniformidade ou de relativismo”. Não se deve confundir, continuou, “unidade com uniformidade”, nem “pluralidade com pluralismo”. O que se trata de fazer é “reduzir a tensão e cancelar o conflito ou a ambivalência a que somos submetidos como seres humanos”, mas “procurar eliminar um dos polos da tensão é eliminar a maneira como Deus quis se revelar na humanidade de Seu Filho”.

Formar para o discernimento

“A cultura da abundância a qual estamos submetidos – continuou o Papa – oferece um horizonte de muitas possibilidades, apresentando todas como válidas e boas. Nossos jovens estão expostos a um zapping constante”. Francisco considera que é “bom lhes ensinar a discernir, para que tenham os instrumentos e os elementos que lhes ajudem a percorrer o caminho da vida, sem que se suprima o Espírito Santo que está neles”.

“O Senhor é bom, quando uma congregação religiosa não segue pelo caminho da pobreza, normalmente o Senhor envia um ecônomo ou a uma ecônoma que arruína tudo, e esta é uma graça!”, disse o Papa Francisco

Quando se é criança, continuou, “é fácil que o papai e a mamãe digam o que devemos fazer, e é correto. Mas, conforme vamos crescendo, em meio a uma multidão de vozes na qual aparentemente todos têm razão, o discernimento do que nos conduz à ressurreição, à vida e não a uma cultura de morte, é crucial”.

Os diáconos não são “meio padres”

Respondendo à pergunta de um diácono permanente, o Papa advertiu que não se deve considerar “os diáconos como “meio padres” e “meio leigos”. Este é um perigo, não é? Por fim, não estão nem aqui e nem lá. Vê-los assim nos prejudica e lhes prejudica”.

Existe o perigo do clericalismo, acrescentou Francisco, e, “às vezes, parece que o diácono quase toma o lugar do sacerdote”. A outra tentação “é a do funcionalismo, alguém que serve para cem tarefas. Não, vocês – acrescentou – têm um carisma claro na Igreja e devem guardá-lo. O diaconato é uma vocação específica, uma vocação familiar que convida ao serviço como um dos dons característicos do povo de Deus”. Os bispos, desde os tempos dos apóstolos, têm como tarefa principal a de rezar e de anunciar a Palavra. Os diáconos sempre têm como tarefa o serviço “a Deus e aos irmãos. E quanta caminhada é preciso fazer neste sentido!”. Além disso, observou Bergoglio, “não há serviço no altar, não há liturgia que não se abra ao serviço dos pobres, e não há serviço aos pobres que não conduza à liturgia”.

Poucos e anciãos, mas nunca resignados

Ao final, Francisco respondeu à pergunta de uma religiosa que falou sobre as dificuldades pela falta de vocações: cada vez mais poucos e cada vez mais velhos. O Papa falou sobre o sentimento da resignação. “Sem nos dar conta, cada vez que pensamos ou constatamos que somos poucos, ou em muitos casos anciãos, que experimentamos o peso, a fragilidade, mais que o esplendor, nosso espírito começa a ser corroído pela resignação. E a resignação depois conduz à preguiça... Poucos, sim, em minoria, sim, anciãos, sim, resignados, nunca!”. O remédio que “restaura e dá paz”, acrescentou, é a misericórdia de Deus. Quando, ao contrário, alguém se resigna ou vive pensando nas glórias do passado, as estruturas, agora vazias, começam a ficar pesadas, e nos trazem o desejo de vendê-las para ter dinheiro para a velhice. Começa a pesar o dinheiro que temos no banco, e a pobreza, para onde vai? Mas, o Senhor é bom, quando uma congregação religiosa não segue pelo caminho da pobreza, normalmente o Senhor a envia um ecônomo ou uma ecônoma que arruína tudo, e esta é uma graça!”.

O “obrigado” a Milão

Depois, o Papa foi ao átrio da Catedral para recitar o Angelus com os fiéis na praça. “Minhas saudações e agradecimento por esta calorosa acolhida, aqui, em Milão - disse Francisco -; o nevoeiro já se foi, as más línguas dizem que chegará a chuva, não sei, eu ainda não a vejo. Muito obrigado por seu afeto e lhes peço que rezem por mim para que possa servir ao Senhor e fazer sua vontade”.

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