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A humanidade ameaçada por guerras letais

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15 Março 2017

"Na raiz do sistema de violência está o paradigma ocidental de vontade de potência, vale dizer, uma forma de organizar a sociedade e a relação para com a natureza na base da força, da violência e da subjugação. Esse paradigma privilegia a concorrência à custa da solidariedade. Ao invés de fazer dos cidadãos sócios, os faz rivais", escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.

Eis o artigo.

Nós no Brasil conhecemos grande violência social, com um número de assassinatos dos mais altos do mundo. Não gozamos de paz pois há muita raiva, ódio, discriminação e perversa desigualdade social.

No entanto, estamos à margem dos grandes conflitos bélicos que se travam em 40 lugares no mundo, alguns verdadeiramente ameaçadores para o futuro da espécie humana. Estamos em plena nova guerra fria entre os USA, a China e a Rússia. Reintroduziu-se uma nova corrida armamentista, seja na Rússia, seja nos USA sob Trump com a produção de armas nucleares ainda mais potentes, como se as já existentes não pudessem destruir toda a vida do planeta.

O mais grave é que a potência hegemônica, os USA, se transformou num Estado terrorista, levando uma guerra impiedosa a todo tipo de terrorismo, exteriormente invadindo países do Oriente Médio e interiormente caçando imigrantes ilegais e prendendo suspeitos, sem respeito a direitos fundamentais, em consequência do “ato patriótico” imposto por Bush Jr, que suspendeu o habeas corpus, ato não abolido por Obama como havia prometido.

Francisco, o bispo de Roma, retornando da Polônia disse no avião no dia 12 de julho de 2016: "há guerra de interesses, há guerra por dinheiro, há guerra por recursos naturais, há guerra pelo domínio dos povos: esta é a guerra. Alguém poderia pensar: “está falando de guerra de religiões. Não. Todas as religiões querem a paz. As guerras querem-nas os outros. Capito"? É uma crítica direta à atual ordem mundial, da acumulação ilimitada que implica uma guerra contra a Terra e a exploração de povos mais fracos. Todos falam de liberdade, mas sem justiça social mundial. Ironicamente poder-se-ia dizer: é a liberdade das raposas livres num galinheiro de galinhas livres.

Comentaristas da situação mundial, pouco referidos em nossa imprensa, falam de um real risco de uma guerra nuclear, seja entre a Rússia e os USA ou entre a China e os USA.

O intelectual francês Bernard-Henri Lévy (O Globo 5/3/216) afirma que “Trump é uma catástrofe para os EUA e para o mundo. E também uma ameaça”. De Putin, no mesmo jornal, afirma:”é uma ameaça explícita. Sabemos que quer desestabilizar a Europa, acentuar a crise das democracias e que apoia e financia todos os partidos de extrema direita. Sabemos também que em todos os lugares em que se trava a batalha entre a barbárie e a civilização, como na Síria e na Ucrânia, está do lado errado. Aí está uma verdadeira e grande ameaça”.

Segundo Moniz Bandeira em seu grandioso “A desordem mundial”, Putin quer se vingar da humilhação que o Ocidente e os USA submeteram seu país no final da guerra fria. Alimenta pretensões claramente expansionistas, não no sentido de resgatar a antiga URSS, mas os limites da Rússia histórica. O risco de um confronto nuclear com o Ocidente não é excluído.

Estamos perdendo a consciência dos apelos dos grandes nomes de meados do século passado, como os de Bertrand Russel junto com Albert Einstein, de 10 de julho de 1955 e uns dias após a 15 de julho de 1955 secundado por 18 prêmios Nobeis, entre os quais Otto Hahn e Werner Heisenberg, que afirmaram: ”com horror vemos que este tipo de ciência atômica colocou nas mãos da humanidade o instrumento de sua própria destruição”. O mesmo afirmaram vários Nobeis durante a Rio-92.

Se naquele tempo a situação se apresentava grave, hoje ela é dramática. Pois além das armas nucleares, estão disponíveis armas químicas e biológicas que também podem dizimar a espécie humana.

Supõem alguns analistas dos conflitos mundiais que o próximo passo do terrorismo não seria mais com bombas e homens-bomba, mas com armas químicas e biológicas, algumas tomadas da reserva bélica deixada por Kadaphi.

Na raiz deste sistema de violência está o paradigma ocidental de vontade de potência, vale dizer, uma forma de organizar a sociedade e a relação para com a natureza na base da força, da violência e da subjugação. Esse paradigma privilegia a concorrência à custa da solidariedade. Ao invés de fazer dos cidadãos sócios, os faz rivais.

A esse paradigma do punho cerrado se impõe a mão estendida em função de uma aliança para a salvaguarda da vida; ao poder-dominação, há que prevalecer o cuidado que pertence à essência do ser humano e de todo o vivente. Ou fazemos esta travessia, ou assistiremos a cenários dramáticos, fruto da irracionalidade e da prepotência dos chefes de Estado e de seus falcões.

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