Igreja russa espera que Trump resolva o problema do genocídio dos cristãos no Oriente Médio

Foto: http://en.kremlin.ru/

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

31 Janeiro 2017

A cessação do genocídio dos cristãos no Oriente Médio depende de mudanças nas políticas norte-americanas sob o comando do presidente Donald Trump, disse o patriarcado de Moscou.

“Se Trump agora diz que os Estados Unidos devem defender as suas fronteiras, e não as fronteiras de outros países, temos então uma mensagem totalmente ciente e bem-pensada. Se os Estados Unidos pararem de introduzir as suas políticas no Oriente Médio como se fosse um touro numa loja de porcelana, então eu espero que o genocídio dos cristãos e outras minorias religiosas e étnicas, que vêm acontecendo no Oriente Médio há mais de uma década, terminem”, disse em entrevista à rede de televisão Rossiya-24 (VGTRK) o Metropolita Volokolamsk Hilarion, presidente do Departamento Sinodal para as Relações Eclesiásticas Externas.

A informação é publicada pela Agência Interfax, 30-01-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A situação no Oriente Médio é, em grande parte, uma consequência das políticas americanas na região, disse.

O hierarca também comentou sobre o fato de o texto de uma liturgia ortodoxa jazer na mesa do chefe de gabinete da Casa Branca, Reince Priebus, e de que Donald Trump, durante a inauguração de seu governo, prestou juramento sobre duas bíblias: a de Abraham Lincoln e a sua própria, que mantém desde criança.

“Isso mostra que estas pessoas levam a sério o aspecto religioso, não é mera formalidade. Não é acidental também que Trump tenha convidado líderes religiosos para a sua inauguração”, disse.

O metropolita disse acreditar que a cerimônia de inauguração de Trump “foi uma cerimônia religiosa”.

“Espero que a presidência do recém-eleito presidente dos EUA aconteça sob o símbolo de uma tal esperança pela ajuda divina”, disse.

Leia mais