• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Fisiologismo exacerbado de Michel Temer ameaça as políticas socioambientais

Mais Lidos

  • Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

    “O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

    LER MAIS
  • Carta aberta ao Papa Leão XIV: “Chegou a hora de derrubar muros”

    LER MAIS
  • Gaza. “Não há precedentes. Falta leite para os recém-nascidos. O mundo deve intervir”. Entrevista com Amjad Shawa

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

01 Agosto 2016

"Ocorre que a exacerbação do fisiologismo político em áreas sensíveis da administração pública, entre as quais se incluem as afetas às políticas socioambientais, tende a agravar conflitos já existentes e a favorecer a eclosão de outros nos casos de pendências latentes deixadas pelo governo anterior" escreve em editorial o Instituto Socioambiental (ISA), 29-07-2016.

Eis o editorial.

Falar em fisiologismo político num momento de composição de governo no Brasil é como chover no molhado. Aí está mais uma podridão de ancestralidade cabralina a povoar a política brasileira, que, no entanto, foi se transformando durante o período democrático mais recente numa prática assumida de forma cada vez mais descarada e menos envergonhada.

Porém, até seria de se esperar alguma melhora relativa na conduta do governo no trato das nomeações de governo, depois de todos os escândalos passados e em curso, que derivaram de várias outras maldades e, também, da entrega irresponsável de cargos na administração direta e indireta a agentes da corrupção.

Tal melhora, ocorrida no início dos anos 1990 com o governo Itamar Franco, não se repete na interinidade de Michel Temer. Enquanto o primeiro, também interino por um período, buscou legitimar-se por reiteradas sinalizações de austeridade e de ações efetivas de governo, o atual presidente parece refém de um padrão de “governabilidade” que já está com o seu prazo de validade vencido.

Ocorre que a exacerbação do fisiologismo político em áreas sensíveis da administração pública, entre as quais se incluem as afetas às políticas socioambientais, tende a agravar conflitos já existentes e a favorecer a eclosão de outros nos casos de pendências latentes deixadas pelo governo anterior. A desconfiança dos atores sociais envolvidos em relação aos dirigentes públicos soma-se ao baixo grau de atividade da administração nesse contexto de forte crise fiscal, compondo um clima propício à busca de “soluções” que independam da mediação do Estado.

Um caso escatológico é o da presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai). Informações dão conta de que o cargo teria sido prometido ao PSC. Ou, mais especificamente, ao deputado André Moura, líder do governo na Câmara. Por sua vez, ele faria convites a funcionários, pastores evangélicos, índios e até a um general, o que nem seria tão exótico se o indicado não fosse um assumido defensor tardio da ditadura militar. Felizmente, até agora não se formalizou nenhuma nomeação desta lavra. Porém, o simples fato de se admitir que um cargo dessa importância e com as implicações que tem deva ser doado a um partido político e, no caso, a um partido que nunca se dedicou ao trato da questão indígena e nem dispõe de quadros com relações acumuladas entre os índios demonstra a ignorância dos operadores governamentais do fisiologismo quanto aos riscos que lhe são inerentes.

Nomeações polêmicas também vêm ocorrendo no âmbito do Ministério do Meio Ambiente e dos órgãos vinculados. Integrantes da base do governo chegaram a indicar para direções regionais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) até mesmo pessoas já condenadas por crimes ambientais, o que aponta para a total inversão das políticas ambientais e das obrigações legais do órgão. Em São Paulo, a previsão é de que o órgão será dirigido por uma candidata derrotada nas eleições para deputado, sem qualquer conhecimento ou compromisso com a agenda do setor.

Em seu curto período à frente do governo, Michel Temer já testemunhou assassinatos de índios e de extrativistas por pistoleiros, que, no entanto, decorreram de conflitos herdados. Mas, confirmada a sua permanência no cargo, incidentes do gênero respingarão sobre a sua credibilidade, e não sobre a de políticos fisiológicos que chantageiam o governo com indicações absurdas. Além, claro, de afetar ainda mais negativamente a imagem do país. Seria prudente que os seus operadores desnaturalizassem a punição política de áreas críticas do governo e aprendessem a colocar cada macaco no seu galho.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados