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Thomas Merton em Cuba. Os dias de vida do monge trapista na ilha

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Por: Jonas | 18 Março 2016

Há muitos aspectos do itinerário terreno do monge trapista estadunidense Thomas Merton que, cem anos após o seu nascimento – em 2015, o Papa Francisco selou oficialmente o centenário com uma referência a Merton no discurso que pronunciou ao Congresso dos Estados Unidos – e pouco menos de cinquenta de sua prematura morte, em 1968, devido a um trágico acidente em Bangkok, ainda merecem ser aprofundados. A vida do monge-poeta pode se definir como poliédrica. Converteu-se ao catolicismo após um itinerário pessoal e familiar tão cheio de alternativas que não deixa de apaixonar e provocar debates, tanto entre partidários como detratores.

 
Fonte: http://goo.gl/XuHfhk  

A reportagem é de Paolo Valvo, publicada por Tierras de América, 16-03-2016. A tradução é do Cepat.

Só para confirmar a complexidade de sua personalidade, vale a pena destacar que o jornal conservador estadunidense “First Things” ofereceu a seus leitores, em 1997, um retrato de Merton – onde não faltam acentos críticos a uma personalidade evidentemente impossível de enquadrar em um esquema rígido – que identifica cinco perfis: o Merton contemplativo, que se desprende por exemplo do relato autobiográfico de sua conversão e de seu ingresso a um monastério trapista (The Seven Mountain, 1947); o Merton escritor e jornalista de opinião, cuja produção, entre livros e artigos para jornais, soma mais de 3.500 páginas, configurando-se como uma verdadeira “vocação paralela”; o Merton “bohemién”, amante dos excessos antes de sua conversão, mas que assim mesmo conservou depois uma atitude anticonformista, tanto no âmbito cultural como eclesial; o Merton ativista e Sessenta e com o movimento pelos direitos civis; e, por último, o Merton homem, que de certa forma abarca e resume todas as almas do personagem, convertendo-o – sempre segundo “First Things” – em “um dos grandes mestres espirituais do século vinte”, cuja grandeza consiste em “ter enfrentado pessoalmente todos os principais desafios culturais e sociais de sua época, permanecendo essencialmente fiel a sua inspiração católica”.

Nos últimos anos, um episódio de seu itinerário espiritual despertou crescente interesse: a viagem a Cuba realizada por Thomas Merton em 1940, aos 25 anos, um ano e meio após seu ingresso oficial na Igreja Católica (foi batizado na paróquia nova-iorquina de Corpus Christi). Em 2010, por exemplo, quando se completaram setenta anos de sua estadia em Cuba, não faltaram viagens em forma de peregrinação como a organizada pela Thomas Merton Society of Canada, que durante quinze dias seguiu os passos do poeta converso pelos 2.000 quilômetros de ida e volta entre Havana, Matanzas, Camagüey e Santiago.

O próprio Merton afirma em seus Diarios (1939-1968) e no já mencionado The Seven Storey Mountain que em seu momento aquela viagem foi para ele uma verdadeira peregrinação. Com base nessas fontes, um recente artigo de Jesús Lozada Guevara, publicado pela revista cubana Espacio Laical (próxima ao cardeal Jaime Ortega y Alamino) e reproduzida por outros meios locais como Havana Radio, procurou reconstruir o percurso de Merton. Este chegou à “ilha brilhante” – havendo escolhido esta e não o México como destino – para descansar após uma cirurgia de apendicite, e sobretudo para colocar seu desejo de ser sacerdote católico nas mãos da padroeira de Cuba, Nossa Senhora da Caridade do Cobre (ou “Cachita”, como familiarmente os cubanos os cubanos).

A realidade cubana, vista pelos olhos do jovem neófito, “em plena lua de mel espiritual”, aparece transfigurada. Salvo algumas referências isoladas, a pobreza e as desigualdades sociais do país (que, em 1940, ainda era de fato uma colônia estadunidense) não são refletidas significativamente no relato de Merton. Pelo contrário, no tratamento humano dos cubanos, acostumados a dividir o pouco que tem sem pretender nada em troca, descobre um reflexo do “modelo da vida eterna” e “uma analogia com o reino dos céus”. Em sua simplicidade, o catolicismo cubano é para o jovem converso o contexto ideal para tocar com a mão “os frutos sensíveis e naturais que transbordam da vida sacramental”, favorecido além disso pelo uso do espanhol, língua que para Merton parece ser espiritualmente apropriada para a oração e o diálogo pessoal com Deus.

O percurso que descreve em suas memórias passa por todos os lugares de devoção cubanos nas diversas cidades, como a pequena igreja de La Soledad, em Camagüey, até chegar ao Santuário Nacional do Cobre (que Paulo VI tornou basílica em 1977), onde Merton profere uma invocação à Virgem, implorando sua intercessão para que Cristo escute seu desejo de ser sacerdote e prometendo recordá-la em sua primeira missa: “Aí está, Caridade do Cobre! Vim vê-la; A Senhora pedirá a Cristo que me faça sacerdote e eu lhe darei o meu coração, Senhora; se deseja alcançar-me este sacerdócio, eu lhe recordarei em minha primeira missa, de tal modo que a missa será para ti e oferecida através de suas mãos, em gratidão a Santa Trindade, que se serviu do seu amor para me alcançar esta grande graça”.

Por uma estranha ironia do destino, no entanto, o encontro com a Virgem do Cobre – cuja imagem venerada no santuário do mesmo nome, perto de Santiago, foi encontrada (segundo a tradição) por três indígenas, entre 1612 e 1613, no mar da Bahia de Nipe – acaba sendo uma desilusão para o jovem Merton por culpa de uma mulher que insistentemente tenta lhe vender objetos religiosos, impedindo-o de se concentrar na oração diante da Virgem, como tinha desejado. Quando voltou a Havana, visivelmente desiludido, um dia, Merton assistiu a missa na Igreja de São Francisco. E justamente aqui, no último lugar que teria esperado, produz-se o evento determinante de toda a sua viagem: um grupo de crianças recita o “Credo”. Merton interpreta isto como uma poderosa e gozosa afirmação da fé católica e acende uma faísca que permite ao futuro monge compreender a profundidade do mistério que, na consagração, está se celebrando diante de seus olhos. O conhecimento imediato e certo de “o céu aqui, diante de mim”, que nesse preciso instante – por graça – se produz em Thomas Merton, é um ponto sem retorno, que acompanhou o monge-poeta durante toda sua vida e o fez descobrir, com uma boa dose de “divina ironia” (para usar a expressão de Jesús Lozada Guevara) que antes que ele buscasse a Deus, Deus o buscava.


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