Sindicalistas pedem ação do BNDES contra JBS

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14 Setembro 2011

O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, disse que espera uma posição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acerca do fechamento do frigorífico da JBS na cidade paulista de Presidente Epitácio. Paulinho participou de reunião na tarde de ontem com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e afirmou que cerca de 1.500 empregos diretos foram cortados com a decisão da empresa, que está relacionada à guerra fiscal entre os Estados.

A reportagem é de Guilherme Serodio e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 14-09-2011.

Paulinho afirmou que a JBS "não conversou com ninguém" antes de decidir pelo fechamento da unidade. Segundo ele, durante a reunião, Coutinho achou "um absurdo a empresa não ter conversado" com os trabalhadores antes de decidir pelas demissões. Ainda de acordo ele, Coutinho se comprometeu a "procurar a empresa o mais rápido possível para fazer eles sentarem com os sindicatos para a negociar essa questão".

A JBS anunciou o fim do abate de bovinos e o corte de 1.300 postos de trabalho no frigorífico de Presidente Epitácio no fim de agosto. A maior parte do gado abatido na unidade provinha do Mato Grosso do Sul e pagava ICMS na origem. Segundo a empresa, o Estado de São Paulo não restituía parte dos créditos do imposto.

Também presente ao encontro com Coutinho, o prefeito de Presidente Epitácio, José Antônio Furlan (PR), disse que somados os empregos indiretos, o município vai perder mais de 2.000 postos de trabalho. Furlan espera uma posição mais dura do BNDES, que detém 30,4% das ações do grupo JBS.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o BNDES afirmou ter ouvido os relatos acerca das demissões e ressaltou que "está acompanhando a situação".

O presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de São Paulo (Fetiasp), Melquíades de Araújo, disse que amanhã as lideranças sindicais e políticos estarão com o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), amanhã.