Por: Jonas | 07 Agosto 2013
Após as sanções do papa Francisco aos dois arcebispos eslovenos, depois dos escândalos financeiros que sacudiram seus bispados, o país se torna “um exemplo”, de acordo com o máximo mandatário católico na Eslovênia, Franc Rodé, citado em um jornal esloveno Delo.
A reportagem é publicada no sítio Religión Digital, 05-08-2013. A tradução é do Cepat.
O arcebispo de Maribor, Marjan Turnsek, e o da capital Liubliana, Antón Stres, apresentaram a renúncia de seus postos para o Vaticano, a pedido do Papa, após realizarem investimentos arriscados, de transparência dubitável, que conduziram a diocese de Maribor a uma quebra espetacular, com perdas que beiram os 800 milhões de dólares.
“No começo de seu pontificado”, o papa Francisco “queria talvez utilizar a Eslovênia para dar um exemplo para toda a Igreja e mostrar que não aceitaria compromissos com os problemas financeiros e outros”, apontou o cardeal Franc Rodé.
“Uma linha mais dura” por parte do Vaticano para o clero, em caso de falta grave, é o que se observa, segundo o cardeal, que não quis fazer referência às críticas do bispo de Novo Mesto, Andrej Glavan, para quem a decisão do Papa foi excessiva.
Andrej Galvan, administrador apostólico do arcebispado de Lubliana, havia declarado, na semana passada, que as responsabilidades nesse escândalo “caíram injustamente” sobre os dois arcebispos.
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“O Papa queria utilizar a Eslovênia para dar um exemplo para toda a Igreja”, afirma o cardeal Rodé - Instituto Humanitas Unisinos - IHU