Por: André | 30 Julho 2013
O presidente da República, Maurício Funes, manifestou sua “alegria” com as declarações do prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, o cardeal Gerhard Ludwig Müller, sobre o avanço do processo de canonização de Mons. Oscar Arnulfo Romero.
A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 28-07-2013. A tradução é do Cepat.
“Para a nossa satisfação, a dos salvadorenhos, e não apenas dos salvadorenhos, mas também dos latino-americanos e do mundo inteiro acompanhamos esta canonização”. O cardeal afirmou que o processo de beatificação do bispo mártir avança agora muito mais rapidamente, expressou o chefe de Estado durante o programa Conversando com o Presidente.
Funes disse sentir-se “muito feliz” e acrescentou que os salvadorenhos e salvadorenhas “devem se sentir muito felizes pelo fato de este processo de canonização avançar aceleradamente e, mediante Deus, podemos celebrar o quanto antes a decisão tomada pela Igreja católica, particularmente pelo Vaticano”, declarou o presidente.
O Presidente Funes qualificou a informação como “boas notícias que chegam de Roma”, e acrescentou que na visita que realizou há algumas semanas ao Papa Francisco no Vaticano, pôde perceber “o novo impulso que o Papa está dando a este processo”.
Ressaltou que, nessa ocasião, o hierarca católico lhe recomendou dizer “ao povo salvadorenho que não perca a fé; Mons. Romero será canonizado”, disse.
O Papa Francisco também afirmou ao governante salvadorenho que está demonstrada a opção preferencial pelos pobres, o apego à doutrina social da Igreja e o valor da mensagem profética do Mons. Romero.
Oscar Arnulfo Romero y Galdámez, conhecido como Mons. Romero, foi um sacerdote católico salvadorenho e o quarto arcebispo metropolitano de San Salvador (1977-1980). Tornou-se célebre por sua pregação em defesa dos direitos humanos e morreu assassinado no exercício de seu ministério pastoral.
Como arcebispo, denunciou em suas homilias dominicais numerosas violações dos direitos humanos e manifestou publicamente sua solidariedade para com as vítimas da violência política de seu país. Seu assassinato provocou os protestos internacionais em demanda do respeito aos direitos humanos em El Salvador.
Dentro da Igreja católica foi considerado um bispo que defendia a “opção preferencial pelos pobres”. Em uma de suas homilias, Mons. Romero afirmou que “a missão da Igreja é identificar-se com os pobres; assim a Igreja encontra a sua salvação”.
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Presidente de El Salvador confiante na beatificação de Oscar Romero - Instituto Humanitas Unisinos - IHU