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A luta de Hong Kong contra o neoliberalismo

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02 Outubro 2014

"Mas ao passo que a classe média trabalhadora começa a se sentir esmagada, a classe dominante passa a perceber que não pode ignorá-la. A batalha por democracia não é uma batalha por voto, mas uma batalha por democracia real: pelo direito das pessoas de se autogovernarem", escreve Ming Chun Tang, escritor, em artigo publicado pelo jornal independente Counterpunch e reproduzido pela revista Fórum, 30-09-2014.

Eis o artigo.

Enquanto as manifestações tomam as ruas de Hong Kong exigindo eleições livres em 2017, a imprensa internacional entra em seu modo natural de caracterizar os protestos entre um Estado autoritário e cidadãos que querem ser livres. A esquerda, enquanto isso, permanece de maneira notória em silêncio. Ainda não está claro se isso se deve a uma inabilidade de entender a situação, a uma falta de vontade em defender valores liberais ou uma relutância em criticar a China. Ao passo que histórias sobre a Occupy Central enchem as primeiras páginas dos jornais famosos, tanto a BBC e CNN colocaram no ar  “especialistas” que confundiram mais do que explicaram, não fazendo esforço algum para se aprofundar mais nas raízes econômicas do descontentamento. A BBC chegou a ir mais longe ao ponto de perguntar se “o futuro de Hong Kong como um centro financeiro estava ameaçado” – o que nos dá alguma pista sobre quais são as prioridades do establishment global.

Mas independentemente do que a BBC quer que o mundo acredite, Occupy Central não é tanto uma luta por democracia como é por justiça social. É verdade que a população de Hong Kong está irritada com a interferência de Pequim em seus assuntos internos, sejam esses de imigração chinesa, a liberdade de imprensa, ou o programa nacionalista-propagandista de “educação moral”. Esses tópicos, ainda que sérios, não se comparam ao cotidiano cada vez mais duro da vida em Hong Kong. Como o professor da Universidade de Hong Kong Toby Carroll aponta, uma em cada cinco pessoas ali vivem abaixo da linha da pobreza, enquanto a desigualdade aumentou tanto que já é uma das maiores no mundo. Já os salários não aumentaram junto com a inflação – o que significa que, em termos reais, eles diminuíram. O salário mínimo, instaurado apenas em 2010, é de 28 dólares de Hong Kong (3,60 dólares norte-americanos). Não existem direitos coletivos, nenhum benefício em caso de desemprego e nenhuma aposentadoria. As horas de trabalho semanais são de 49 horas – caso você tenha pensado que 44 horas eram duras. Os preços imobiliários estão entre os mais altos do mundo. Até mesmo a neoliberal Economist coloca Hong Kong no topo de sua lista de capitalismo de compadrio.

A lista de pessoas que falaram contra a Occupy Central é particularmente relevante: o oligarca Li Ka-shing, o banco HSBC, o quarto maior escritório de contabilidade no mundo, entre outros dentro do círculo de negócios. O principal problema com a administração de CY Leung não é o fato de que ele não foi democraticamente eleito, mas sim porque serve a dois grupos: Pequim em uma mão, e as elites locais de Hong Kong em outra – resumindo, longe de uma representação democrática.  Não é difícil ver porque as corporações e os oligarcas estão aterrorizados com Occupy Central: qualquer movimento em direção a uma verdadeira democracia faria com que estes perdessem poder e seu controle no território. O status quo, por outro lado, serve-lhes muito bem.

A população de Hong Kong não é ideológica. Nós nunca tivemos o voto – nem com 17 anos de controle colonial chinês, nem com 100 anos de controle colonial britânico antes disso – ainda assim, nós fomos bons colonizados e continuamos calados porque tínhamos uma vida relativamente boa. Mas ao passo que a classe média trabalhadora começa a se sentir esmagada, a classe dominante passa a perceber que não pode ignorá-la. A batalha por democracia não é uma batalha por voto, mas uma batalha por democracia real: pelo direito das pessoas de se autogovernarem. O voto é meramente um ponto inicial de um longo processo de reforma que tira o poder das elites da China e de Hong Kong e passa, pela primeira vez, para as mãos dos cidadãos comuns.


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