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''Deus sabe para onde a ordenação de bispas vai levar as relações anglicano-católicas''

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16 Julho 2014

As relações ecumênicas não têm a ver apenas com fatos teológicos frios. O progresso no diálogo também é construído na cooperação pessoal, em se sentir confortável na presença uns dos outros. E aqui a decisão de ordenar mulheres bispos cria, sim, um problema.

A opinião é do Mons. Mark Langham, capelão da Universidade de Cambridge, na Inglaterra e membro do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. O artigo foi publicado no sítio da revista The Tablet, 15-07-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A votação da Igreja da Inglaterra para ordenar mulheres como bispos não muda nada nas suas relações oficiais com a Igreja Católica. E, mesmo assim, muda muita coisa.

É de se notar que a decisão na Inglaterra só confirma uma realidade que já existia no anglicanismo mundial desde 1989. O diálogo anglicano-católico tem lidado com a realidade de mulheres clérigos desde 1970 (as primeiras ordenações ocorreram na Ásia, na América do Norte e na Nova Zelândia), e por isso essa decisão, em uma parte da Comunhão Anglicana, muda pouco; de fato, uma bispa do Canadá, Linda Nicholls, é membro da atual comissão de diálogo anglicano-católica, ARCIC III.

Mas as relações ecumênicas não têm a ver apenas com fatos teológicos frios. O progresso no diálogo também é construído na cooperação pessoal, em se sentir confortável na presença uns dos outros. E aqui a decisão cria, sim, um problema.

Os anglicanos podem se frustrar com a concentração de Roma no que acontece em Canterbury (ou, neste caso, em York). Em 1989, o então arcebispo de Canterbury, Robert Runcie, observou essa fixação, sugerindo que Roma tinha ignorado "a existência real de sacerdotisas nos Estados Unidos há muitos anos (…) Nós nunca tentamos esconder isso".

No entanto, entre a maioria dos anglicanos, a Igreja da Inglaterra tem, sim, uma posição sentimental como "Igreja-mãe", e o arcebispo de Canterbury é o "primeiro entre iguais". Se alguém é um porta-voz do anglicanismo, esse alguém é ele, e, consequentemente, Roma está certa em reconhecer os desdobramentos no anglicanismo da forma como eles ocorrem na Igreja da Inglaterra.

As discussões que levaram à votação de 1992 pelas mulheres padres ocasionou um intercâmbio particularmente franco entre o papa e o arcebispo, e foi em um encontro dos bispos da Igreja da Inglaterra em 2008 que o então chefe do escritório ecumênico do Vaticano, o cardeal Walter Kasper, proferiu o seu terrível aviso de que a ordenação de mulheres levaria o anglicanismo para longe da ortodoxia católica e mais perto das Igrejas Reformadas continentais.

Assim, este é um momento crítico para o diálogo ecumênico. Os anglicanos não parecem se dar conta sempre do quão difícil tal medida é para os católicos. Em 2009, o arcebispo Rowan Williams tentou sugerir que a ordenação de mulheres como padres é uma "questão de segunda ordem", de significado meramente canônico ou jurídico.

A ARCIC já havia argumentado anteriormente que a questão da ordenação de mulheres é de um "tipo diferente" em relação a questões teológicas mais sérias. A Congregação para a Doutrina da Fé deu pouca atenção para essas noções, afirmando que a ordenação de mulheres é uma questão doutrinal, intrínseca à teologia do sacerdócio.

Assim, é verdade dizer que a esperança da união diminuiu. Não há nenhum ponto intermediário agora entre ter bispas e não tê-las. Por falar em unidade, de forma realista, o diálogo agora deve considerar como duas tradições, uma das quais ordena mulheres como bispas e outra não, coexistem.

O tapete debaixo daqueles que ansiavam pela unidade dentro de um futuro previsível foi puxado.
 
No entanto, os ecumenistas estão otimistas; eles já chegaram longe demais e resistiram a decepções demais para não continuar tendo fé no movimento. O ecumenismo, apontam eles, não é um construto humano, mas um imperativo divino. Maravilhas têm acontecido; o Espírito Santo não está desencorajado.

Em um momento em que, institucionalmente, parecemos estar longe e separados, a fé na vontade de Deus pela unidade tem que ser mais forte do que nunca.


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